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16 DE MARÇO DE 1978

470-(31)

Assim, e relativamente à ureia, a solução da Sociedade Portuguesa de Petroquímica exige a importação, embora reduzida, de ureia até haver uma nova fábrica.

Por outro lado, no que se refere aos custos de produção de amoníaco, existem diferenças, não insignificantes, nas várias soluções, sobretudo se se considerar uma nova fábrica de amoníaco de 1000 t/dia no Lavradio, como o quadro a seguir indicado demonstra, ao qual se juntam igualmente os valores do respectivo investimento:

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Em face do anterior, são de assinalar as seguintes vantagens de uma unidade de 1000 t/dia de amoníaco, a instalar no Lavradio, em relação à solução da instalação da nova unidade em Cabo Ruivo:

a) Permitir resolver o problema do abastecimento

de ureia ao País a curto e médio prazos, uma vez que a fábrica terá a dimensão suficiente para comportar o fornecimento de amoníaco a uma nova unidade de ureia;

b) Possuir menores custos totais, por unidade pro-

duzida, sendo o investimento igualmente menor;

c) Possuir uma raiz de concepção mais correcta,

ao associar o fabrico de amoníaco ao de ureia, deixando o fabrico de gás da cidade para ser integrado em novas vias de desenvolvimento com ligação a actividades petroquímicas.

5 — Finalmente, e em relação à escolha da unidade de produção de amoníaco, é de considerar ainda a análise a seguir referida.

Comparando as alternativas que se apresentam para a última variante da proposta da Sociedade Portuguesa de Petroquímica, podemos considerar as seguintes orientações:

a) Não investir em amoníaco e conservar as fábricas actuais até meados da próxima década, com os investimentos indispensáveis para as manter em funcionamento;

Estes investimentos seriam da ordem dos 400 000-500 000 contos, a distribuir entre a fábrica do Lavradio e as de Cabo Ruivo;

b) Realizar o projecto ida última variante da So-

ciedade Portuguesa de Petroquímica e manter a fábrica do Lavradio a funcionar até meados da década de 80;

c) Realizar o investimento da fábrica de amo-

níaco (mínimo de 800 t/dia) no Lavradio, abatendo a fábrica actual do Lavradio em 1981 e a Texaco, da Sociedade Portuguesa de Petroquímica, em 1986.

Conforme se pode verificar no gráfico junto, só a hipótese c) permite assegurar o abastecimento do mercado interno sem recorrer a importação até ao fim da década.

A hipótese b) exige a instalação de uma nova fábrica de amoníaco por força da paragem da unidade do Lavradio e de haver necessidade de produzir ureia, produção que está intimamente ligada à produção de amoníaco.

Finalmente, na hipótese c) há sempre necessidade de importar amoníaco no período em análise.

Deve notar-se que o funcionamento da fábrica de amoníaco do Lavradio até meados da década de 80 é muito aleatório, correndo-se um grave risco em considerar esta fábrica como operacional até esta data. Este facto torna pouco segura também a hipótese b).

6 — O preenchimento do deficit de ácido nítrico, conforme referido no n.° 3, alínea d), deve ser realizado de forma a preencher tanito quanto possível os seguintes objectivos:

a) Considerar prioritariamente o pólo de Al-

verca para instalação de uma nova unidade de ácido nítrico, com o fim de fomentar o seu desenvolvimento regional;

b) Definir a dimensão para a unidade a instalar,

de modo a contemplar o abastecimento concertado das unidades transformadoras existentes em Alverca e Lavradio;

c) Ter em conta, ao definir para o médio prazo

a capacidade das fábricas a instalar, o abastecimento optimizado de adubos nítrico--amoniacais no mercado interno, atendendo à existência de três pólos de produção (Estarreja, Alverca e Barreiro).

Igualmente deve ser ponderada a via mais rentável de exportação do excedente deste tipo de adubos que nos primeiros anos se venha a verificar;

d) Deve finalmente ser estudado o transporte de

ácido nítrico entre os pólos de Alverca e Barreiro.

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