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II SÉRIE-A — NÚMERO 12

Considerando a movimentação demográfica, eia sofre grandes oscilações ao longo dos séculos: as febres, as levas sucessivas para a emigração, a fuga à guerra colonial e outros factores fizeram-se aqui sentir, como não poderia deixar de ser. Sanfins do Douro possuía 943 habitantes em 1781, 2307 em 1900, 2768 em 1940, 2552 em 1970 e 2327 em 1980.

Os cadernos eleitorais de Sanfins do Douro registam, actualmente, perto de dois milhares de eleitores em condições de votar (1867), considerando-se a população residente num número superior a 2500 pessoas.

3 — Actividades económica»

Situando-se Sanfins do Douro numa zona vinhateira por excelência e ocupando a vinha 55 % do solo disponível, será fácil concluir que a agricultura é a ocupação fundamental dos Sanfinenses e uma actividade que, de uma forma geral, todos realizam, quanto mais não seja em épocas especiais, como as vindimas, por exemplo.

Em média, Sanfins do Douro produz 1 400 000 1 de vinho generoso e cerca de 1 600 000 1 de vinho de mesa, produção a que, por inteiro, apenas Alijó se poderá aproximar, na área do concelho, tendo Alijó, no entanto, muito menor quantidade de vinho generoso (400 000 1.)!

A Adega Cooperativa de Sanfins do Douro, por outro lado, que este ano transformou mais de 10 000 pipas de vinho, assume-se como pólo de atracção de agricultores de localidades vizinhas, contando, actualmente, com cerca de 800 associados.

Para além da vinha, 10 % dos terrenos são ocupados por olival, registando-se 30 % de baldios.

Depois da agricultura, é o comércio que mais população ocupa, podendo-se classificar a indústria existente como «familiar» e normalmente situada no ramo alimentar, concretamente a panificação.

Os serviços têm, igualmente, alguma expressão, embora não empreguem ao nível das restantes actividades referidas.

Vejamos, em síntese, quais as estruturas à volta das quais pulsa a vida sanfinense:

a) Estruturas económicas:

Uma adega cooperativa;

Uma fábrica de blocos de cimento;

Duas padarias;

Uma carpintaria;

Uma oficina-ífa/id de mecânica automóvel; Sete cafés; Três restaurantes; Três grossistas;

Dois fornecedores de materiais de construção;

Doze mercearias e minimercados;

Três barbearias;

Um salão de cabeleireiro;

Um ferreiro;

Uma latoaria;

Uma loja de reparação e venda de electrodomésticos; Uma fábrica de fogo de artifício; Uma siderotecnia; Uma feira mensal.

b) Estruturas sociais:

Uma casa do povo;

Uma delegação do centro de saúde;

Um jardim-de-infância;

Dois edifícios de ensino primário;

Estação dos CTT;

Quartel dos bombeiros voluntários;

Central telefónica;

Uma casa de espectáculos;

Dois consultórios médicos privados;

Uma farmácia e um posto de venda de medicamentos;

Um clube desportivo;

Um rancho folclórico;

Uma fanfarra;

Dois conjuntos musicais;

Um grupo de zés-pereiras;

Uma fundação de carácter cultural e artístico;

Um campo de futebol;

Um polidesportivo descoberto;

Vários templos católicos e de outras confissões religiosas;

Dois táxis;

Uma discoteca.

Sanfins do Douro tem ainda ao seu serviço a empresa de transportes Cabanelas e matem actividades tradicionais como a cestaria e a fabricação de tapetes tipo Arraiolos.

Famosa, igualmente, a romaria de Nossa Senhora da Piedade, que, em Agosto, atrai milhares de visitantes a Sanfins e constitui um dos seus cartazes mais apreciados e conhecidos.

Nestes termos, os deputados abaixo assinados do Partido Social-Democrata apresentam o seguinte projecto de lei:

Artigo único. A povoação de Sanfins do Douro, no concelho de Alijó, é elevada à categoria de vila.

Assembleia da República, 27 de Novembro de 1990. — Os Deputados do PSD: Daniel Bastos — João Maria Teixeira — Walter Lopes Teixeira — Fernando Pereira — Abílio Guedes.

PROJECTO DE LEI N.fi 631/V

ELEVAÇÃO DE ARCO DE BAÚLHE À CATEGORIA DE VILA

Exposição de molivos

Arco de Baúlhe é sede da freguesia do mesmo nome, estando integrada no Município de Cabeceiras de Basto e no distrito de Braga.

Arco de Baúlhe é uma povoação cujos testemunhos históricos indiciam a sua origem a uma época anterior à era cristã. O predomínio da civilização romana c ainda bem visível nalguns motivos da arqueologia, com vestígios que ainda se conservam.

A freguesia de Arco de Baúlhe obtém o seu nome da existência, sobre um rio (afluente do Tâmega) que atravessa esta região, de um arco de cantaria, chamado

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