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16 DE OUTUBRO DE 1998

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zação e alguma melhoria nos últimos meses. No entanto, o 1P1 registou uma quebra de 2 por cento em Junho e -4 por cento em Agosto. A cotação do iene face ao dólar atingiu, em meados do mês de Junho, o nfvel mais baixo dos últimos oito anos; no entanto, o iene apreciou significantemente no passado recente. O saldo da Balança de Transacções Correntes, em percentagem do PIB, mantém-se positivo, estando previsto um aumento do superavit nipónico em 1998, para se situar em 3,6 por cento.

A actividade económica na zona do euro — UE-11 — deverá continuar a crescer a um ritmo elevado nestes dois anos. A introdução do Euro a partir de 1 de Janeiro de 1999 deverá criar uma nova dinâmica nas economias da UE e constituir um factor de estabilidade no actual contexto internacional. O Banco Central Europeu e o Sistema Europeu de Bancos Centrais, a quem competem a definição e a condução da política monetária comum, promoverão um quadro de estabilidade macroeconómica e nominal necessário para a expansão sustentada e o crescimento do emprego na Europa.

O crescimento do Produto Interno Bruto da UE-11 em 1998 deverá, assim, registar uma ligeira aceleração, que, de acordo com o FMI, poderá ser de 3,0 por cento (2,5 por cento em 1997). Para 1999, projecta-se uma taxa de crescimento de 2,8 por cento.

Gráfico 1-1 Produto Interno Bruto

(taxas de crescimento em volume, em percentagem)

"VER DIÁRIO ORIGINAL"

(E) Estimativa, (P) Previsão.

Fonte: FMI, World Economic Outlook, Setembro 1998.

Na UE-11 assiste-se a uma consolidação do crescimento económico, beneficiando da melhoria da procura interna, dado que o crescimento das exportações, embora se mantenha positivo, tem vindo a abrandar. A melhoria da actividade económica da.UE-11 reflecte a recuperação do investimento (4,1 e 4,8 por cento, respectivamente, nos anos de 1998 e 1999), quer em bens de equipamento quer em construção, e o aumento do consumo privado (2,4 e 2,6 por cento, respectivamente, nestes dois anos), sustentado pelo aumento moderado dos salários reais e pela criação de emprego. A dinâmica da actividade económica deverá traduzir-se numa melhoria progressiva da situação no mercado de trabalho nos onze países da UE, prevendo-se uma redução da taxa de desemprego de 12,5 por cento em 1997 para 11,3 por cento em 1999 e um aumento do emprego de 1,1 e 1 por cento, respectivamente em 1998 e 1999.

Os indicadores de conjuntura de curto prazo da generalidade das economias da UE revelam uma situação favorável. O indicador de confiança dos consumidores apresenta, nos primeiros sete meses, níveis muito superiores aos registados no período homólogo do ano anterior. O índice de produção industrial nos primeiros sete meses de 1998 foi superior ao do mesmo período do ano anterior, atingindo um crescimento de 4,3 por cento em média anual (2,3 em igual período do ano anterior).

A descida dos preços das matérias-primas e o aprofundamento da crise asiática são elementos que deverão reforçar os factores desinflacionistas na Europa, devendo a inflação média da UE-11 manter-se em 1998 em 1,4 por cento, um valor historicamente baixo. Em termos de índice harmonizado de preços no consumidor, a variação média anual da UE estabilizou ao longo dos sete primeiros meses de 1998 em 1,7 por cento.

As estimativas disponíveis apontam para uma redução do défice do Sector Público Administrativo (SPA) em percentagem do PIB, em média na UE-11, a situar-se em cerca de 2,4 e 2,0 por cento, respectivamente em 1998 e 1999, representando uma melhoria relativamente ao ano de 1997 (2,5 por cento).

O saldo positivo da Balança de Transacções Correntes da média da UE-11, em percentagem do PIB, deverá, em 1998, situar-se em 1,8 por cento.

Nos Estados-membros da União Europeia, as taxas de juro de longo prazo diminuíram ao longo dos primeiros nove meses de 1998 relativamente à média anual de 1997. Nos Estados Unidos da América e no Japão, as taxas de juro de longo prazo registaram igualmente uma diminuição ao longo dos primeiros nove meses de 1998 face ao ano de 1997. Recentemente, as taxas de rendibilidade de longo prazo aumentaram ligeiramente.

A maioria dos Estados-membros da União Europeia, tais como a Alemanha, França, Áustria, Bélgica, Finlândia, Suécia e Reino Unido registou uma subida das taxas de juro de curto prazo no primeiro semestre de 1998. No entanto, no mesmo período, registaram-se descidas significativas em Itália, Espanha e Portugal. As taxas de juro europeias evoluíram, assim, no sentido duma maior harmonização entre os diferentes países. As taxas de juro de curto prazo americanas e japonesas situavam-se, no mês de Agosto de 1998, abaixo do final do ano de 1997.

Os preços internacionais do petróleo e dos produtos manufacturados, medidos em dólares norte-americanos, deverão registar uma nova e significativa quebra em 1998. O preço spot do petróleo brent registou uma diminuição de 31 por cento nos primeiros nove meses de 1998 face ao período homólogo de 1997, situando-se a cotação média no mês de Setembro em 13,4 dólares/barril. Em Setembro, os preços das matérias-primas apresentaram uma quebra anual de 13,7 por cento (+0,3 por cento em Setembro do ano transacto). De acordo com as últimas estimativas do Fundo Monetário Internacional, para o conjunto do ano de 1998, prevê-se uma quebra de 31,1 por cento do preço do petróleo, que compara com a quebra de 5,4 por cento verificada no ano antetior. Os preços de bens manufacturados, em dólares, poderão apresentar em 1998 uma quebra de 2,1 por cento.

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