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0211 | II Série A - Número 010 | 01 de Junho de 2002

 

criação de duas escolas: a Escola Superior de Saúde do Vale do Sousa, em Gandra, e a Escola Superior de Saúde do Vale do Ave, em Vila Nova de Famalicão.
Assim, Gandra conta, actualmente, com duas instituições de ensino superior frequentadas por cerca de 2000 alunos.
O Instituto Superior de Ciências da Saúde-Norte oferece quatro cursos ao nível da licenciatura:
- Ciências Farmacêuticas
- Educação Física, Saúde e Desporto
- Medicina Dentária
- Psicologia Clínica
- Saúde Ambiental e Biotoxicologia

A Escola Superior de Saúde do Vale do Sousa oferece os seguintes cursos (licenciaturas bietápicas):
- Enfermagem
- Fisioterapia
- Podologia
- Prótese Dentária
- Anatomia Patológica, Citológica e Tanatológica

Para além destas estruturas, a CESPU possui em funcionamento, através dos estabelecimentos de ensino, clínicas abertas à comunidade nas seguintes especialidades: Medicina Dentária, Psicologia Clínica e Podologia, tendo prevista para breve a abertura da Clínica de Fisioterapia.
A instalação do ensino superior em Gandra veio operar um desenvolvimento, não só no sector imobiliário e económico bem visível no incremento das construções destinadas a habitação e a estabelecimentos comerciais, mas também no domínio dos espaços de animação e de lazer que existem actualmente ao dispor da população.
Ainda relativamente à educação, Gandra possui, na sua área geográfica, dois estabelecimentos de ensino pré-escolar da rede pública, abrangendo, aproximadamente, 150 crianças e seis escolas do 1.º ciclo do ensino básico, com um total de 19 salas de aula, abrangendo cerca de 400 alunos.
Na área do desporto, a freguesia conta com os equipamentos das associações que os utilizam e dinamizam, sobretudo na prática de futebol. São os casos do Aliança Futebol Clube de Gandra e do Grupo Desportivo da Igreja.
Atendendo a que a vila de Gandra reúne os requisitos previstos na Lei n.º 11/82, de 2 de Junho, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, os Deputados abaixo assinados apresentam o seguinte projecto de lei:

Artigo único

A vila de Gandra, no concelho de Paredes, é elevada à categoria de cidade.

Assembleia da República, 15 de Maio de 2002. - Os Deputados do PSD: Marco António Costa - Abílio Almeida Costa - Ricardo Fonseca de Almeida - Jorge Neto - João Moura de Sá - António Montalvão Machado - Teresa Patrício Gouveia - Diogo Vasconcelos - Diogo Luz - Sérgio Vieira - Pinho Cardão - Adriana de Aguiar Branco - Maria do Rosário Águas - Pedro Duarte- Maria Aurora Vieira -mais uma assinatura ilegível.

PROJECTO DE LEI N.º 35/IX
ELEVAÇÃO DA VILA DE LORDELO, NO CONCELHO DE PAREDES, À CATEGORIA DE CIDADE

I - Razões históricas

Em tempos houve duas freguesias onde hoje é só Lordelo. Uma situava-se na margem esquerda do rio Ferreira, e fazia parte do concelho de Aguiar de Sousa - chamava-se Lordelo. Na margem direita do rio, estava Castanheira, que pertencia a Refojos de Riba d'Ave e que recebeu Foral de D. Dinis e D. Manuel I. As suas povoações acabaram por se fundir numa só, constituindo a Lordelo de hoje.
Para Pinho Leal, o topónimo Lordelo é diminutivo de Lord (Lordesinho), tese sem grandes bases documentais, porque, a ser assim, como referiu em tom jocoso Dr. José do Barreiro, "teria havido muitos pequenos Lords em Portugal, onde há muitos lugares chamados Lordelo". Na Tentativa Etimológica, refere-se que Lordelo, tal como Louredo e Lourosa, vêm do latim "lauraus", o louro e o loureiro, que deu "lauretum" - bosque de loureiros - espécie vegetal pouco produtiva que viria a desaparecer da maior parte das nossas povoações.
Na antiga Castanheira existiu o importante Mosteiro dos Cónegos de Santo Agostinho, fundado no século XIII e extinto no século XVI. Durou relativamente pouco tempo, mas foi de extraordinária importância na história da região. Hoje não existe nesse local qualquer vestígio do convento.
Depois de pertencer aos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, foi anexado in perpetuum, pelo Bispo do Porto, D. João de Azevedo, à Mesa Pontifical da Catedral do Porto.
Data de milénios o povoamento de Lordelo. Por aqui passaram os Romanos, que deixaram obra importante e duradoura. A Ponte Romana das Penhas Altas é um exemplo da alta técnica de construção daquele povo e da atenção que por eles foi dedicada a esta região.
A elevação de Lordelo a vila, foi aprovada pela Assembleia da República no dia 16 de Maio de 1984, apenas a 28 de Junho, a Lei n.º 20/84 foi publicada no Diário da República, promulgada pelo então Presidente da República General Ramalho Eanes.
A publicação aconteceu na I.ª série do Diário da República, n.º 148, de 28 de Junho de 1984.
Actualmente, Lordelo está bastante industrializado e com um nível demográfico elevado. Basta dizer que é a freguesia mais populosa do concelho. Mas, ao mesmo tempo, nem tudo no Lordelo de hoje é diferente do Lordelo de ontem.
Ainda é possível, por exemplo, encontrar uma paisagem bucólica, verde e rural, como as Penhas Altas e a belíssima calçada de moínhos. Ao longe, a forte e duradoira Ponte Romana.

Património histórico-cultural

- Igreja e Casa Paroquial
A igreja que hoje se vê, tendo integrada a casa paroquial, não é a mesma que serviu Lordelo durante muitos anos. Da igreja primitiva apenas resta a capela-mor, ladeada à entrada por duas colunas em pedra em cujos capiteis apareceram esculpidas figuras estilizadas de animais e plantas (ao gosto do estilo romântico). Segue-se a parte moderna ampla e funcional destinada a receber um maior número de fiéis para os actos litúrgicos. A sua restauração data do ano 1900.

- Capela da Senhora do Alívio
Fica situada no lugar do Vinhal. É uma construção de linhas simples mas harmoniosas. Aqui realiza-se anualmente a "Festa do Vinhal" (15 dias depois da Páscoa).

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