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20 | II Série A - Número: 093 | 4 de Abril de 2009

II — Do património cultural e outros locais de interesse

Igreja Matriz de Montelavar: Nos seus primórdios a Igreja de Montelavar seria dedicada a Santa Maria, não se sabendo, ao certo, qual a data da sua fundação, embora já existisse em 1348. Datam do primeiro quartel do século XVI as obras da actual Igreja de Montelavar e que, também por essa altura, muito provavelmente em simultâneo com a criação da paróquia e freguesia, deve ter mudado a epifania para Nossa Senhora da Purificação.
Actualmente, a Igreja Matriz tem uma fachada lateral com um curioso alpendre, ostentando ainda um relógio de sol datado de 1813. No interior, de uma só nave, destaca-se a capela-mor de traça manuelina. O harmonioso conjunto inicia-se no arco triunfal, gótico, decorado a rosetas, prolongando-se pela capela, forrada a azulejos do século XVII e coberta por uma abóboda de dois tramos, assente em mísulas. Nas paredes da nave correm lambris de azulejos tipo tapete. Conserva um altar a Nossa Senhora da Piedade datado de 1789.
Infelizmente, terá desaparecido uma pintura quinhentista que representava São Martinho, Santa Luzia e Santa Catarina, que muito enriqueceria o espólio desta Igreja, que conta, ainda, com uma grande cruz processional e um crucifixo, datados do século XVIII. A festa litúrgica celebra-se a 2 de Fevereiro — também chamada festa de Nossa Senhora das Candeias ou Nossa Senhora da Luz — e comemora a Purificação da Virgem Maria após o nascimento de Jesus Cristo.

Cruzeiro de Montelavar: Data do início do século XVIII o Cruzeiro de Montelavar que, ainda hoje, pode ser admirado no largo da sede de freguesia, datado de 1714.

Capela do Espírito Santo: A sua fundação permanece um enigma, por falta de documentação que a comprove. Contudo, a Confraria de Santa Maria, que administrava o hospital e albergaria de Montelavar, já realizava o «vodo de Santo Esprito», no distante ano de 1348 Ao certo, sabe-se que existiam as casas do Espírito Santo em 1680, embora a traça que a capela apresenta actualmente seja nitidamente setecentista, muito provavelmente saída de uma petição que os confrades da Albergaria solicitaram, em 1753, para erguerem capela própria e terem capelão às suas custas.
A encimar a porta principal, destaca-se um delta radiante — o Olho de Deus — e a pomba do Espírito Santo. Em frente da fachada, existe um cruzeiro datado de 1774.

Cruz da Moça: Sobre a Cruz da Moça, a lenda e a história confundem-se entre a verdade e a tradição popular. Diz o povo que ali terá sido assaltada, violada e morta uma moça nos tempos da Guerra Civil entre liberais e absolutistas, muito embora a data do monumento seja posterior a esse período.
O modesto monumento, em pedra da região, tem 95 cm de altura por 46 de largura. Em relevo, uma cruz sobre peanha. A cruz, com 53 cm de altura, tem arredondados convexamente os ângulos da sua parte mais alta e extremidades dos braços. Na peanha, que tal como os braços da cruz e o seu topo, atinge os limites da pedra e tem 42 cm de altura, estão gravadas as letras PNAM (Padre Nosso Avé Maria) e a data de 1845.

Fonte da Sigueteira: Esta singela fonte, de águas límpidas que correm ininterruptamente, a fazer lembrar o derrame de lágrimas ou a passagem irreversível do tempo, está situada junto aos lapiás da Maceira e ostenta a data de 1788.
Bem recuperada, forma com o conjunto de afloramentos rochosos e o bosque típico da região, um recanto aprazível que importa visitar.

Pedra da Figueira: Na típica aldeia de Maceira, bem no meio de um largo, ergue-se um curioso afloramento rochoso, a que o povo deu o nome de Pedra da Figueira, já que, do cimo da rocha, nasceu uma ancestral figueira.

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