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21 | II Série A - Número: 093 | 4 de Abril de 2009

Lapiás da Granja dos Serrões: É um dos campos de lapiás mais importantes do País e uma das mais importantes estações arqueológicas do concelho de Sintra, que levantou materiais desde o século I DC até ao século XI, num singular registo da permanência humana na região.

Lapiás de Maceira: De dimensão mais reduzida que o seu congénere da Granja dos Serrões, o campo de lapiás de Maceira situa-se junto à Fonte da Sigueteira.

Moinho da Costa: É um dos muitos edifícios que simbolizam a arquitectura popular saloia da região, situando-se próximo da aldeia de Anços. A comprovar a sua ancestralidade, lá está a data de 1821.

III — Da caracterização demográfica

O território que constitui hoje a freguesia de Montelavar teve uma ocupação humana continuada, desde os tempos mais remotos até à actualidade, numa presença sempre constante que contribuiu, em muito, para a consolidação do espírito do lugar.
Grande na sua dimensão territorial, até 1988, altura em que a povoação de Pêro Pinheiro é constituída sede de freguesia e o território se fragmenta, a freguesia de Montelavar viu a sua população crescer paulatinamente.
Ordenado por Carta Régia de D. João III surge-nos, em 1527, o primeiro censos conhecido. Em relação ao território da freguesia de Montelavar, eram apontadas duas vintenas: a de Montelavar (que englobava vários casais em redor) e a de Cortegaça. Mas as vintenas de Mastrontas e de Armez também englobavam povoações pertencentes à freguesia de Montelavar, embora não haja descrição pormenorizada dos lugares que compunham cada vintena.
Outro documento que apresenta uma perspectiva populacional de Sintra e, por acréscimo, da freguesia de Nossa Senhora da Purificação de Montelavar, é conhecido pelo nome de «Calçadas de Runa» e data de 1728.

Freguesia de Montelavar (1728)

Vintena Habitantes Tributo (em réis) Vintena de Montelavar 115 9.340 Vintena de Cortegaça 46 8.380 Total 161 17.720

Em 1758, três anos após o terramoto e, certamente, por causa da devastação que essa catástrofe provocou no reino, Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, mandou efectuar as chamadas «Memórias Paroquiais», um interrogatório muito completo enviado aos párocos para que estes inquirissem a população e respondessem com o maior rigor e celeridade possível.
Em 1838 era publicada a «Cintra Pinturesca», livro pioneiro na historiografia sintrense e escrito pelo Visconde de Juromenha, onde se encontram dados sobre a população da freguesia de Montelavar.
Dentro do território da freguesia a povoação de Montelavar era a maior de todas, com 112 fogos, seguindose Maceira com 69 e Pêro Pinheiro com 40.
Em 1970 a freguesia de Montelavar tinha 7399 habitantes, dos quais 3847 homens e 3552 mulheres.
Era a mais populosa de todas as freguesias rurais do concelho de Sintra, apenas ultrapassada pelas chamadas freguesias urbanas de Rio-de-Mouro, Algueirão-Mem Martins, Agualva-Cacém, Belas e Queluz.
A 11 de Março de 1988, com a criação da freguesia de Pêro Pinheiro, Montelavar perdia grande parte do seu território e, consequentemente, da sua população.
Segundo os dados dos Censos, Montelavar tinha 3633 habitantes, em 1991, e 3650, em 2001.
Contudo, e segundo estimativas recentes, a população da freguesia terá aumentado já de forma exponencial, calculando-se o seu número muito próximo dos 6000 habitantes.

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