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4 | II Série A - Número: 038 | 15 de Fevereiro de 2010

aumento substancial do grau de aversão ao risco por parte dos investidores (…) como pela distribuição das perdas decorrentes da exposição directa ou indirecta ao mercado subprime, quer em instituições financeiras norte-americanas quer em bancos europeus‖, via o fenómeno da titularização dos crçditos.
Em relação ao cenário macroeconómico de Portugal, o Governo começa por elaborar um resumo da situação económica do País, utilizando para o efeito informação disponibilizada pelo INE e Eurostat.
Para o ano de 2010, as Grandes Opções do Plano para 2010-2013 avançam com um cenário económico que difere substancialmente daquele que se verificou em 2009, referindo que a economia portuguesa em 2010 reflectirá já os sinais de retoma, embora lenta, da procura mundial, prevendo-se que a actividade económica registe um crescimento de 0,7%. Acrescenta-se ainda que a taxa de desemprego apresentará um agravamento, atingindo os cerca de 9,8% em 2010 e a taxa de inflação acelerará para 0,8%.

Cenário Macroeconómico (Taxas de Variação Homóloga em Volume, %)

2008 2009 (e) 2010 (p) 1. Despesa e PIB (variação em volume, em %) Consumo Privado 1.7 -0.9 1.0 Consumo Público 1.1 2.6 -0.9 Investimento (FBCF) -0.7 -11.8 -1.1 Procura Interna 1.2 -2.9 0.3 Exportações -0.5 -12.0 3.5 Importações 2.7 -10.7 1.5 PIB 0.0 -2.6 0.7 2. Preços (taxas de variação, em %) Deflator do PIB 2.1 1.7 0.8 Taxa de Inflação (a) 2.6 -0.8 0.8 3. Emprego e desemprego Emprego Total (taxa de variação, em %) 0.4 -2.9 -0.1 Taxa de desemprego (%) 7.6 9.5 9.8 Quanto ao cenário macroeconómico haverá a ressalvar que o Governo referiu que as Grandes Opções do Plano para 2010-2013, não incluem um ―cenário macroeconómico quantificado para 2010 e de mçdio prazo, atendendo à proximidade da data de apresentação à Assembleia da República da Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2010 e da data para a actualização do Programa de Estabilidade e Crescimento‖, entendendo-se a solução proposta como tendo subjacente o princípio de que qualquer cenário macroeconómico minimamente sério e profundo estará directamente dependente daqueles documentos, uma vez que são estruturantes de toda a economia nacional.

2.3 – As linhas gerais da política económica Nas Grandes Opções do Plano para 2010-2013, o Governo refere que as linhas gerais da política económica da presente legislatura passam pelo relançamento da economia e promoção do emprego, prosseguindo a modernização de Portugal, da economia e do Estado.
O Governo considera essencial ultrapassar de forma robusta e consistente os efeitos da crise económica e financeira mundial, sendo que pretende continuar a mobilizar recursos e esforços para atenuar os efeitos desta sobre as empresas e as famílias. Para o Governo, importa prosseguir o esforço de investimento na criação de condições estruturais para uma economia mais competitiva, seja através de mais e melhores qualificações, seja pela modernização tecnológica ou ainda pela oferta integrada de um conjunto de infra-estruturas.

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