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93 | II Série A - Número: 116 | 30 de Março de 2011

Agricultura: A taxa de acidentes mortais na antiga União Europeia com 15 Estados-membros é de 12,6 por cada 100 000 trabalhadores — no que respeita aos acidentes que obrigam a uma ausência superior a três, a taxa é superior a 6000 por 100 000 trabalhadores. Algumas destas taxas figuram entre as mais elevadas de todos os sectores. Nos antigos Estados-membros apenas 4% da população activa trabalham na agricultura, contra 13,4% nos novos Estados-membros.

Construção civil: Cerca de 1300 trabalhadores são vítimas de acidentes mortais anualmente, o que equivale a 13 trabalhadores em cada 100 000, ou seja, mais do dobro da média de outros sectores.

Educação: Cerca de 15% dos trabalhadores no sector da educação na Europa, desde professores a cozinheiros, passando pelo pessoal administrativo, foram física ou verbalmente agredidos no local de trabalho.

Saúde: A taxa de acidentes no sector da saúde é superior em 34% à média da União Europeia.

Distúrbios músculo esqueléticos: Os distúrbios sacrolombares afectam 60 a 90% das pessoas em algum momento da sua vida — 15 a 42% são afectadas em permanência.

Ruído: Estima-se que um terço dos trabalhadores europeus — mais de 60 milhões de pessoas — esteja exposto a níveis elevados de ruído durante mais de um terço do seu tempo de trabalho.

Pequenas e médias empresas: Existem na União Europeia 19 milhões de pequenas e médias empresas (PME), que empregam quase 75 milhões de pessoas. Não obstante, as PME registam, de forma desproporcional, 82% das lesões relacionadas com o trabalho e 90% dos acidentes mortais.

Stress: Mais de um em cada quatro trabalhadores da União Europeia sofre de stress relacionado com o trabalho.

Jovens trabalhadores: Em toda a Europa os jovens entre os 18 e os 24 anos têm, pelo menos, mais 50% de probabilidades do que os trabalhadores mais experientes de sofrerem lesões no local de trabalho.

Doenças profissionais: Relativamente às doenças profissionais, há muitas que não estão assim classificadas, mas são-no verdadeiramente. Há muitas que dão origem a baixa por doença, como as do foro psíquico. São as que se identificam no stress, na depressão na angústia. Constituindo uma tremenda injustiça que os trabalhadores, vítimas das péssimas condições de trabalho, de brutais ritmos que lhes são impostos, de discriminações no trabalho, de terrorismo psicológico, se vejam classificados como absentistas! Segundo os dados divulgados em Bruxelas em 2002, 25% dos trabalhadores da União Europeia sofrem de problemas nas costas e 23% queixam-se de dores musculares. A Comissão Europeia indica, também, que 62% dos trabalhadores dos 27 Estados-membros estão expostos um quarto do tempo a movimentos repetitivos da mão ou do braço, 46% a posições cansativas e 35% carregam ou movem cargas pesadas.
Em todos os sectores laborais há trabalhadores que sofrem destes distúrbios, mas os índices mais altos foram identificados na agricultura e na construção. Em termos gerais, as mulheres estão menos expostas que os homens a factores físicos de risco, mas igualmente expostas a trabalhos que envolvem movimentos repetitivos das mãos e braços e a posições dolorosas ou cansativas.

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