O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

57 | II Série A - Número: 062 | 7 de Novembro de 2011

a) A pedido da parte contra a qual a providência seja invocada, se este tribunal considerar que: i) Tal recusa é justificada com fundamento nos motivos previstos no artigo 56.º, n.º 1, a), (i), (ii), (iii) ou (iv); ou ii) A decisão do tribunal arbitral respeitante à prestação de caução relacionada com a providência cautelar decretada não foi cumprida; ou iii) A providência cautelar foi revogada ou suspensa pelo tribunal arbitral ou, se para isso for competente, por um tribunal estadual do país estrangeiro em que arbitragem tem lugar ou ao abrigo de cuja lei a providência tiver sido decretada; ou b) Se o tribunal estadual considerar que: i) A providência cautelar é incompatível com os poderes conferidos ao tribunal estadual pela lei que o rege, salvo se este decidir reformular a providência cautelar na medida necessária para a adaptar à sua própria competência e regime processual, em ordem a fazer executar coercivamente a providência cautelar, sem alterar a sua essência; ou ii) Alguns dos fundamentos de recusa de reconhecimento previstos no artigo 56.º, n.º 1, b), (i) ou (ii) se verificam relativamente ao reconhecimento ou à execução coerciva da providência cautelar.

2 - Qualquer decisão tomada pelo tribunal estadual ao abrigo do n.º 1 do presente artigo tem eficácia restrita ao pedido de reconhecimento ou de execução coerciva de providência cautelar decretada pelo tribunal arbitral. O tribunal estadual ao qual seja pedido o reconhecimento ou a execução de providência cautelar, ao pronunciar-se sobre esse pedido, não deve fazer uma revisão do mérito da providência cautelar.

Artigo 29.º Providências cautelares decretadas por um tribunal estadual

1 - Os tribunais estaduais têm poder para decretar providências cautelares na dependência de processos arbitrais, independentemente do lugar em que estes decorram, nos mesmos termos em que o podem fazer relativamente aos processos que corram perante os tribunais estaduais.
2 - Os tribunais estaduais devem exercer esse poder de acordo com o regime processual que lhes é aplicável, tendo em consideração, se for o caso, as características específicas da arbitragem internacional.

CAPÍTULO V Da condução do processo arbitral

Artigo 30.º Princípios e regras do processo arbitral

1 - O processo arbitral deve sempre respeitar os seguintes princípios fundamentais:

a) O demandado é citado para se defender; b) As partes são tratadas com igualdade e deve ser-lhes dada uma oportunidade razoável de fazerem valer os seus direitos, por escrito ou oralmente, antes de ser proferida a sentença final; c) Em todas as fases do processo é garantida a observância do princípio do contraditório, salvas as excepções previstas na presente lei.

2 - As partes podem, até à aceitação do primeiro árbitro, acordar sobre as regras do processo a observar na arbitragem, com respeito pelos princípios fundamentais consignados no número anterior do presente artigo e pelas demais normas imperativas constantes desta lei.
3 - Não existindo tal acordo das partes e na falta de disposições aplicáveis na presente lei, o tribunal arbitral pode conduzir a arbitragem do modo que considerar apropriado, definindo as regras processuais que entender adequadas, devendo, se for esse o caso, explicitar que considera subsidiariamente aplicável o disposto na lei que rege o processo perante o tribunal estadual competente.

Páginas Relacionadas
Página 0035:
35 | II Série A - Número: 062 | 7 de Novembro de 2011 PROJECTO DE LEI N.º 87/XII (1.ª) (DEF
Pág.Página 35
Página 0036:
36 | II Série A - Número: 062 | 7 de Novembro de 2011 iniciativa pretendem contribuir para
Pág.Página 36
Página 0037:
37 | II Série A - Número: 062 | 7 de Novembro de 2011 Parte III – Conclusões A Comiss
Pág.Página 37
Página 0038:
38 | II Série A - Número: 062 | 7 de Novembro de 2011 Os autores realçam a importância dos
Pág.Página 38
Página 0039:
39 | II Série A - Número: 062 | 7 de Novembro de 2011 III. Enquadramento legal e doutrinári
Pág.Página 39
Página 0040:
40 | II Série A - Número: 062 | 7 de Novembro de 2011 – O Projecto de Lei n.º 149/XI (1.ª)
Pág.Página 40
Página 0041:
41 | II Série A - Número: 062 | 7 de Novembro de 2011 França No site do Ministére de l’éduc
Pág.Página 41
Página 0042:
42 | II Série A - Número: 062 | 7 de Novembro de 2011 assistants sociaux; des puériculteurs
Pág.Página 42
Página 0043:
43 | II Série A - Número: 062 | 7 de Novembro de 2011  FEPECI – Federação Portuguesa dos P
Pág.Página 43