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89 | II Série A - Número: 074 | 30 de Novembro de 2011

importantes aglomerados populacionais, como Aveiro/Águeda e Albergaria-a-Velha/Oliveira de Azeméis/ S.
João da Madeira/ Santa Maria da Feira/Espinho.
Os valores dos fluxos na Linha do Vouga situavam-se, em 2009, na ordem dos 1400 passageiros/dia, nos dois sentidos, entre Aveiro e Águeda. Ao longo da linha do Vouga circula também a linha 2 da MoveAveiro, transportando diariamente cerca de 1000 passageiros a qual complementa a Linha do Vouga para a periferia no Concelho de Aveiro.
Foi, sem dúvida, o melhoramento mais imponente concedido a esta região, tendo em conta a fertilidade do seu solo, a sua indústria e comércio. Hoje, a linha do Vouga percorre os concelhos de Espinho, Santa M.ª da Feira, S. João da Madeira, Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha, Águeda e Aveiro, numa extensão total de 96 Km, e a sua importância, quer no transporte de passageiros, quer no transporte de mercadorias (tendo em conta, nomeadamente a necessidade de articulação de meios de transporte com menor recurso aos transportes rodoviários, atendendo ao tecido produtivo da região – cerâmica, cortiça, produtos vinícolas, entre outros, que beneficiam dos transportes de curta distância e com os custos significativamente mais baixos associados ao transporte ferroviário) é inegável e cada vez mais evidente.
Infelizmente, políticas erradas de favorecimento da rodovia relativamente à ferrovia, impediram que esta linha acompanhasse o desenvolvimento que os transportes ferroviários tiveram nas últimas quatro décadas. O desmantelamento do troço que ligava esta linha em Sernada do Vouga com a cidade de Viseu, percorrendo diversas localidades rurais foi um erro estratégico e grosseiro. Prejudicou-se, com este procedimento infeliz, o crescimento sustentado do interior, perdendo-se um instrumento que poderia contribuir activamente para atenuar as tão faladas assimetrias regionais.
Mais recentemente, o Plano Estratégico dos Transportes aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 45/2011, de 13 de Outubro, que propõe a desactivação da Linha do Vouga, até ao final do ano.
Entretanto já foi realizado o investimento de 3,7 milhões de euros na supressão das passagens de nível e 2 milhões de euros na melhoria das condições de segurança e circulação, nomeadamente no reforço de balastros e taludes e substituição de carris, que ainda se encontram em curso.
Sublinhe-se que o único elemento quantitativo patente no Plano de Transportes é relativo ao custo utente por Quilómetro, data do ano de 2008, dados anteriores ao trabalho desenvolvido pela REFER, Município de Águeda e Aveiro, intitulado ―Estratçgia de (Re)dinamização da Linha do Vale do Vouga‖, que permitiu que a partir de Setembro de 2010 existissem circulações de hora a hora, num total de 11 em cada sentido, no troço Aveiro/Sernada e o ajustamento dos horários às necessidades das populações e aos horários dos serviços.
Os resultados alcançados com as medidas referidas anteriormente traduziram-se num aumento em 30% do número de utilizadores habituais, o que em 2010 representou 610 mil passageiros.
A medida de desactivação da linha contraria as mais recentes orientações estratégicas sobre a promoção da Mobilidade Sustentável, presentes em documentos da União Europeia (―Livro Verde – Por uma nova cultura de mobilidade urbana―) e do Governo de àmbito nacional (PNPOT – Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território, ENDS – Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável, PNAC – Programa Nacional para as Alterações Climáticas e PNAEE – Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética), sendo uma medida potenciadora da utilização do transporte individual motorizado, em detrimento do transporte colectivo, com graves consequências em termos de ordenamento territorial e impacte ambiental, além do que não existem alternativas de transporte público entre as cidades de Águeda e Aveiro.
Contraria, inclusivamente, um número elevado de Moções aprovadas por Assembleias Municipais (S. João da Madeira, Espinho, Oliveira de Azeméis, Águeda, Aveiro, entre outros municípios) e pela Assembleia Metropolitana do Porto, no sentido da requalificação e recuperação da Linha do Vale do Vouga.
Contraria também o que as populações justamente têm reivindicado, exigindo a requalificação desta linha e a sua modernização, mobilizando-se em várias acções em torno deste objectivo.
Por outro lado, a modernização desta linha pode ser a grande oportunidade para a regeneração urbana e de intervenções de requalificação ao longo do corredor desta infra-estrutura.

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