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102 | II Série A - Número: 111 | 1 de Fevereiro de 2012

Este modelo tem assegurado o sucesso financeiro e logístico dos nossos portos, com resultados bem visíveis desde 2007, quer nas missões diplomáticas à China, Brasil e Argentina, quer na constituição da Associação de Portos de Língua Portuguesa, quer ainda na concretização de projetos comuns como a Janela Única Portuária, integração no Portugal Logístico, garantindo a integração dos portos nas cadeias logísticas globais, alteração da gestão dominial e integração em Autoestradas do Mar.
Também na concretização do Perfil Estratégico de cada porto, as administrações portuárias, têm vindo a provar a adequação deste modelo:
A APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões, tem sido responsável com sucesso pela afirmação do Porto de Leixões como principal porto do Noroeste peninsular, com vocação multipurpose, pelo desenvolvimento no segmento da carga contentorizada, pela consolidação no segmento dos granéis líquidos, nomeadamente no abastecimento de produtos energéticos na região Norte, pela consolidação da posição nacional do porto em relação aos granéis sólidos alimentares, pela sua afirmação como referência do sistema logístico nacional, através da integração do porto de Viana do Castelo, detendo a 100% a APVC – Administração do Porto de Viana do Castelo, e da ligação à plataforma polinucleada de Leixões e pela sua consolidação no segmento dos cruzeiros turísticos; A APA – Administração do Porto de Aveiro, tem sido responsável com sucesso pelo desenvolvimento no segmento da carga geral fracionada, no segmento dos granéis associado à instalação de indústrias e do desenvolvimento do parque logístico e ligação ao polo logístico de Cacia e pelo reforço da sua capacidade competitiva através da articulação com o Porto da Figueira da Foz, que detém a 100%; A APL – Administração do Porto de Lisboa, tem sido responsável com sucesso pelo desenvolvimento da sua vocação como porto multifuncional, pela consolidação da sua posição na carga geral, pelo reforço na posição no segmento dos granéis sólidos alimentares, por potenciar a sua situação de primeiro porto de cruzeiros no continente, tornando-o uma referência nas rotas turísticas internacionais e por melhorar a integração na área urbana envolvente, em conciliação com os instrumentos de gestão territorial dos municípios da área de jurisdição; A APSS – Administração do Porto de Setúbal e Sesimbra, tem sido responsável pelo reforço da sua posição no segmento de carga geral, nomeadamente como primeiro porto nacional para carga Ro-Ro e de suporte à instalação industrial correlacionada e pelo desenvolvimento da vocação para carga geral contentorizada, usando prioritariamente o Transporte Marítimo de Curta Distância; A APS – Administração do Porto de Sines, tem sido a verdadeira afirmação do sucesso através da afirmação do Porto de Sines como porto de águas profundas que tem sido capaz de se impor no contexto ibérico, europeu e mundial, quer no desenvolvimento no segmento da carga contentorizada, tornando o porto uma referência nas cadeias logísticas internacionais, quer na potenciação do porto enquanto elemento motor de desenvolvimento de uma vasta área industrial e logística que, de forma integrada, se têm constituído como sistema de alavancagem da atividade económica nacional, designadamente através da sua projeção externa.

A excelente performance dos portos principais e secundários, evidente em todas as estatísticas, tem como base fundamental a sua ligação à comunidade respetiva, bem como ao tecido empresarial e social do seu hinterland e da região em que se insere. A forte ligação entre a economia do hinterland e a atividade do respetivo porto, tem permitindo que cada um deles se tenha vindo a constituir como a infraestrutura de referência e o hub logístico da região em que se insere.
O Porto de Leixões e a sua comunidade portuária têm sido exemplares enquanto relação de proximidade e de sucesso. Também a sua forte interação com os municípios adjacentes, particularmente Matosinhos, com o tecido empresarial da região Norte e crescente implantação junto das empresas da Galiza, têm conduzido a que o Porto de Leixões se tenha transformado no elemento âncora das cadeias logísticas do Noroeste peninsular e ex-libris da economia da região Norte.
Este posicionamento a nível nacional foi reforçado com a integração do Porto de Viana do Castelo no universo empresarial do Porto de Leixões, com o apoio ao desenvolvimento da respetiva comunidade portuária, passando o seu conjunto a funcionar com uma estratégia única de desenvolvimento da economia nacional e em particularmente da região Norte.


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