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32 | II Série A - Número: 213 | 20 de Julho de 2012

ferroviário, a aquisição de equipamento de movimentação de cargas, e a beneficiação das áreas de armazenagem coberta.
Os passeios turísticos ao longo do rio Guadiana têm tido um grande incremento na procura e a tendência é para o crescimento desta atividade, ancorada nos valores patrimoniais, histórico-culturais e ambientais existentes nos concelhos ribeirinhos.
O Porto Comercial de Vila Real de Santo António começa a afirmar-se nos cruzeiros flúvio-costeiros entre o Guadiana e o Guadalquivir, na Andaluzia, com uma periodicidade semanal entre Abril e Outubro, correspondendo a 3000 passageiros anuais. Para além do operador atual que pretende reforçar as operações com mais um navio, surgem outros operadores interessados a operarem na costa algarvia e a praticarem o troço navegável do Rio Guadiana.
O Porto possuiu ainda uma relevante atividade na ligação marítima entre Vila Real de Santo António e Ayamonte (130 000 passageiros em 2010).

3. Portos de Pesca A atividade da pesca no Algarve distribui-se por 12 portos de pesca (Baleeira, Lagos, Alvor, Portimão, Albufeira, Quarteira, Olhão, Fuzeta, Santa Luzia, Tavira, Cabanas e Vila Real de Santo António) e 17 pequenos núcleos de pesca onde as embarcações varam na praia (Arrifana, Carrapateira, Salema, Burgau, Praia da Luz, Ferragudo, Carvoeiro, Senhora da Rocha, Armação de Pêra, Praia da Oura, Olhos de Água, Santa Eulália, Arroteia, Cacela, Manta Rota, Altura e Monte Gordo).

Em 2010, o Algarve contribui com cerca de 18% para a produção de pescado em Portugal Continental ao movimentar 27 420 toneladas, com um valor mçdio do pescado para a região de 4 € por quilograma, sendo a região mais importante em termos do valor do pescado movimentado.
Dos portos de pesca do Algarve merecem especial relevo os portos de Olhão e Portimão, que representam 54% e 25% do volume de pescado dos portos da região, respetivamente, mas com um valor de apenas 1,1 € por quilograma, e o porto de Vila Real de Santo António que, com apenas 6,3% do volume do pescado, atinge um valor de 10,33 € por quilograma devido á transação de crustáceos, essencialmente para o mercado espanhol.
A manutenção e o crescimento sustentado da atividade da pesca constituem fatores de relevo para o desenvolvimento económico da região algarvia, estimulando as atividades económicas a montante (construção e reparação naval, indústrias de aprestos) e a jusante (indústria conserveira, restauração). A manutenção e a promoção da tradição cultural marítima, assim como a defesa e das características piscatórias de determinadas comunidades, contribuem ainda para a atratividade turística da região.
A importância da pesca para o desenvolvimento económico da região algarvia justifica plenamente um conjunto de investimentos na manutenção e beneficiação das condições de exercício da atividade nos portos de pesca, assim como a concretização de uma política de renovação e modernização tecnológica da frota de pesca regional e de recuperação de alguns pesqueiros.
Com intervenções adequadas a atividade piscatória na região algarvia poderá recuperar a importância que em tempos teve.

3.1. Porto de Pesca de Olhão O Porto de Pesca de Olhão, localizado no extremo nascente da cidade de Olhão, possui uma doca interior com três pontes-cais em betão para estacionamento da frota de pesca (pesca do alto, costeira e local), um edifício da lota (Docapesca) e ainda um cais de abastecimento. Construído há cerca de 30 anos, o Porto encontra-se bastante degradado na generalidade das infraestruturas e equipamentos, nomeadamente nos cais, redes técnicas (água, saneamento, eletricidade, combate a incêndio), pavimentos, escadas de embarque e defensas acostáveis de proteção. É o principal porto de pesca do Algarve em termos de quantidade de pescado movimentado.
Atualmente, o plano de água do Porto de Pesca de Olhão encontra-se apenas parcialmente ocupado, pelo que ainda poderá acolher um número significativo de embarcações sem quaisquer obras de ampliação da doca interior.
A indústria conserveira de Olhão tem vindo a recuperar lentamente nos últimos anos, principalmente na

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