O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-A — NÚMERO 43

30

sustentada e discutida com todos os parceiros judiciários, cujo horizonte se prolonga para 2013-2016.

3.3. Solidariedade e Segurança Social

O Governo assumiu no seu programa a necessidade de aprofundar um conjunto alargado de iniciativas e

de executar medidas concretas que, assentes na salvaguarda da dignidade das pessoas, possam garantir

mínimos vitais de subsistência e de bem-estar, particularmente aos mais vulneráveis, as crianças, os idosos,

as pessoas com deficiência, os desempregados e todas as pessoas que se encontrem em situação de

carência e de vulnerabilidade social.

Neste sentido, o trabalho tem-se pautado pelo reforço da articulação com as instituições da sociedade civil,

designadamente as instituições particulares de solidariedade social (IPSS), as misericórdias e as

mutualidades, alargando a sua esfera de intervenção e promovendo uma maior flexibilidade e autonomia de

ação de forma a potenciar um maior leque de respostas de apoio social mais ajustadas às necessidades

emergentes da população. Para tanto, foi assinado um Protocolo de Cooperação, plurianual, entre o Ministério

da Solidariedade e da Segurança Social (MSSS) e a União das Misericórdias Portuguesas (UMP), a

Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) e a União das Mutualidades, em janeiro de

2012.

Cumulativamente, a atual conjuntura tem exigido, por um lado, a continuidade de um conjunto de medidas

e programas com impacto no combate às situações de maior pobreza e exclusão e, por outro, obrigando a

uma forte intervenção sobre os novos fenómenos de pobreza gerados pela crise económica e financeira,

fazendo assentar essa intervenção numa resposta extraordinária corporizada no Programa de Emergência

Social (PES).

3.3.1. Programa de Emergência Social

O PES identifica as situações de resposta social mais urgentes e encontra-se aberto a novas medidas e

soluções, ou mesmo a soluções à medida, com mecanismos de execução passíveis de ajustamento no

terreno. Este Programa foi lançado em outubro de 2011, para vigorar, pelo menos, até dezembro de 2014, e

assenta na promoção e proteção dos direitos dos mais excluídos e de muitos que estão numa situação de tal

desigualdade que necessitam de medidas que possam minorar o impacto social da crise. Assim, concentra a

sua ação em cinco áreas essenciais de atuação:

Responder às Famílias confrontadas com novos fenómenos de pobreza;

Responder aos mais Idosos, com rendimentos muito degradados e consumo de saúde muito elevados;

Tornar a inclusão da Pessoa com deficiência uma tarefa transversal;

Reconhecer, incentivar e promover o voluntariado;

Fortalecer a relação com as Instituições Sociais e com elas contratualizar respostas.

Este Programa tem como objetivos prioritários combater a pobreza, reforçar a inclusão e coesão sociais,

bem como ativar as pessoas, capacitando-as e incentivando-as através de atividade socialmente útil,

combatendo o desperdício, fomentando a responsabilidade social e dinamizando o voluntariado. Neste

contexto, conta com o contributo essencial das entidades da Economia Social e foi desenhado em estreita

colaboração com a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), União das Mutualidades

e Misericórdias por serem estas as organizações que, estando no terreno, melhor compreendem a realidade.

O PES tem inscrito um vasto conjunto de medidas que já se encontram em fase de concretização. Entre as

várias medidas encontra-se a revisão da legislação relativa ao Fundo de Socorro Social (FSS), de forma a

definir com clareza as finalidades do fundo, identificar as suas receitas, bem como as situações passíveis de

apoio e respetivo enquadramento procedimental, numa ótica de consolidação legislativa, transparência,

certeza e segurança jurídicas. Neste contexto, não perdendo de vista os princípios que presidiram ao Fundo,

perspetiva-se a concessão de apoios em situações de emergência social, alerta, contingência ou de

calamidade e de exclusão social, assim com o apoio às instituições de solidariedade social que prossigam fins

de ação social.

As medidas cuja execução foi iniciada em 2012 continuarão a ser executadas, com destaque para a

Páginas Relacionadas
Página 0002:
II SÉRIE-A — NÚMERO 43 2 PROPOSTA DE LEI N.º 100/XII (2.ª) (APROVA AS GRANDE
Pág.Página 2
Página 0003:
3 DE DEZEMBRO DE 2012 3 Artigo 3.º Grandes Opções do Plano 1 - As Grandes O
Pág.Página 3
Página 0004:
II SÉRIE-A — NÚMERO 43 4 1.2.1. Hipóteses Externas 1.2.2. Cenário Mac
Pág.Página 4
Página 0005:
3 DE DEZEMBRO DE 2012 5 4.ª Opção — Política Externa e de Defesa Nacional 4.
Pág.Página 5
Página 0006:
II SÉRIE-A — NÚMERO 43 6 • Primeiro, consolidação orçamental, tendo em vista
Pág.Página 6
Página 0007:
3 DE DEZEMBRO DE 2012 7 • A agenda de transformação estrutural tem também avançado
Pág.Página 7
Página 0008:
II SÉRIE-A — NÚMERO 43 8 uma fração desses máximos. Esta evolução traduz uma
Pág.Página 8
Página 0009:
3 DE DEZEMBRO DE 2012 9 1.2.2. Cenário Macroeconómico O cenário macroeconómi
Pág.Página 9
Página 0010:
II SÉRIE-A — NÚMERO 43 10 deverão ser suficientes para compensar a melhoria
Pág.Página 10
Página 0011:
3 DE DEZEMBRO DE 2012 11 (1) Os saldos ajustados do ciclo correspondem aos respetiv
Pág.Página 11
Página 0012:
II SÉRIE-A — NÚMERO 43 12 de medidas com os nossos parceiros internacionais,
Pág.Página 12
Página 0013:
3 DE DEZEMBRO DE 2012 13 medidas de limitação à dedutibilidade dos encargos finance
Pág.Página 13
Página 0014:
II SÉRIE-A — NÚMERO 43 14 Finanças, e lançados os trabalhos necessários à co
Pág.Página 14
Página 0015:
3 DE DEZEMBRO DE 2012 15 2.2.3. Modelo de Controlo Orçamental A aplicação do
Pág.Página 15
Página 0016:
II SÉRIE-A — NÚMERO 43 16 garantam a sustentabilidade do processo de consoli
Pág.Página 16
Página 0017:
3 DE DEZEMBRO DE 2012 17 Decreto-Lei Data Ministério da Solidariedade e da
Pág.Página 17
Página 0018:
II SÉRIE-A — NÚMERO 43 18 Quadro 2.5 — Dados de emprego nas Administrações P
Pág.Página 18
Página 0019:
3 DE DEZEMBRO DE 2012 19 • Estabelece regras claras para evitar abusos na utilizaçã
Pág.Página 19
Página 0020:
II SÉRIE-A — NÚMERO 43 20 Em relação ao estatuto dos gestores públicos, o co
Pág.Página 20
Página 0021:
3 DE DEZEMBRO DE 2012 21 2.3.3. Sistema Nacional de Compras Públicas O Siste
Pág.Página 21
Página 0022:
II SÉRIE-A — NÚMERO 43 22 • Equacionar a adoção de novas políticas de mobili
Pág.Página 22
Página 0023:
3 DE DEZEMBRO DE 2012 23 Governo. Neste sentido, o Governo apresentou, em outubro d
Pág.Página 23
Página 0024:
II SÉRIE-A — NÚMERO 43 24 Adicionalmente, durante o ano de 2013, o Governo c
Pág.Página 24
Página 0025:
3 DE DEZEMBRO DE 2012 25 Neste novo regime jurídico, os planos de atividades e orça
Pág.Página 25
Página 0026:
II SÉRIE-A — NÚMERO 43 26 • Avaliação da eficiência que deve estar associada
Pág.Página 26
Página 0027:
3 DE DEZEMBRO DE 2012 27 atividade. Estas orientações serão materializadas a
Pág.Página 27
Página 0028:
II SÉRIE-A — NÚMERO 43 28 precedentes para melhoria da resposta dos tribunai
Pág.Página 28
Página 0029:
3 DE DEZEMBRO DE 2012 29 No âmbito da promoção do acesso universal à Justiça e ao D
Pág.Página 29
Página 0031:
3 DE DEZEMBRO DE 2012 31 regulamentação da medida de promoção e proteção de acolhim
Pág.Página 31
Página 0032:
II SÉRIE-A — NÚMERO 43 32 O Governo continuará a analisar o quadro global da
Pág.Página 32
Página 0033:
3 DE DEZEMBRO DE 2012 33 socialização e desenvolvimento integral, que inicie e salv
Pág.Página 33
Página 0034:
II SÉRIE-A — NÚMERO 43 34 reforçar as condições de atribuição e manutenção d
Pág.Página 34
Página 0035:
3 DE DEZEMBRO DE 2012 35 deste domínio da reforma administrativa, em articulação co
Pág.Página 35
Página 0036:
II SÉRIE-A — NÚMERO 43 36 fundamentalmente, pela garantia da liberdade de ex
Pág.Página 36
Página 0037:
3 DE DEZEMBRO DE 2012 37 3.7. Plano para a Integração dos Imigrantes e das Comunida
Pág.Página 37
Página 0038:
II SÉRIE-A — NÚMERO 43 38 País, e adoção de instrumentos para a sua utilizaç
Pág.Página 38
Página 0039:
3 DE DEZEMBRO DE 2012 39 global, por outro, irá em coordenação com a AICEP, continu
Pág.Página 39
Página 0040:
II SÉRIE-A — NÚMERO 43 40 reciprocidade e do benefício mútuo. Portuga
Pág.Página 40
Página 0041:
3 DE DEZEMBRO DE 2012 41 No âmbito da CPLP, Portugal participará nas Cimeiras de Ch
Pág.Página 41
Página 0042:
II SÉRIE-A — NÚMERO 43 42 incentivando o recenseamento eleitoral. Ser
Pág.Página 42
Página 0043:
3 DE DEZEMBRO DE 2012 43 O esforço nacional em missões humanitárias e de paz, sob a
Pág.Página 43
Página 0044:
II SÉRIE-A — NÚMERO 43 44 aplicação em Portugal, no período 2007-2013, dos f
Pág.Página 44
Página 0045:
3 DE DEZEMBRO DE 2012 45 Tendo em consideração os ritmos de execução do QREN verifi
Pág.Página 45
Página 0046:
II SÉRIE-A — NÚMERO 43 46 5.2. Economia e emprego O Governo está fort
Pág.Página 46
Página 0047:
3 DE DEZEMBRO DE 2012 47 profissional de jovens e o reconhecimento e validação de c
Pág.Página 47
Página 0048:
II SÉRIE-A — NÚMERO 43 48 acompanhado por medidas que fomentem o crescimento
Pág.Página 48
Página 0049:
3 DE DEZEMBRO DE 2012 49 aumento da competitividade, condição essencial para o cres
Pág.Página 49
Página 0050:
II SÉRIE-A — NÚMERO 43 50 5.2.6. Desenvolvimento regional e valorização econ
Pág.Página 50
Página 0051:
3 DE DEZEMBRO DE 2012 51 o A execução do Sistema de Recuperação de Empresas por Via
Pág.Página 51
Página 0052:
II SÉRIE-A — NÚMERO 43 52  Assegurar a melhoria substancial na eficiência e
Pág.Página 52
Página 0053:
3 DE DEZEMBRO DE 2012 53 Contribuição do Serviço Rodoviário pela inflação. P
Pág.Página 53
Página 0054:
II SÉRIE-A — NÚMERO 43 54 É determinante a utilização eficaz dos recursos ob
Pág.Página 54
Página 0055:
3 DE DEZEMBRO DE 2012 55 Gestão de espécies e habitats e a revisão e alteração dos
Pág.Página 55
Página 0056:
II SÉRIE-A — NÚMERO 43 56 Ar às normas europeias. Será ainda dada continuida
Pág.Página 56
Página 0057:
3 DE DEZEMBRO DE 2012 57 acesso e qualidade. Só assim será possível continuar a gar
Pág.Página 57
Página 0058:
II SÉRIE-A — NÚMERO 43 58 fortalecendo a confiança dos cidadãos e dos profis
Pág.Página 58
Página 0059:
3 DE DEZEMBRO DE 2012 59 melhorar a qualidade do ensino em todos os cursos e níveis
Pág.Página 59
Página 0060:
II SÉRIE-A — NÚMERO 43 60 entidades empregadoras; - Direcionamento do
Pág.Página 60
Página 0061:
3 DE DEZEMBRO DE 2012 61 do Texas em Austin (UTA) elaborado pela Academia da Finlân
Pág.Página 61
Página 0062:
II SÉRIE-A — NÚMERO 43 62 No âmbito deste grande desígnio nacional que é a v
Pág.Página 62
Página 0063:
3 DE DEZEMBRO DE 2012 63 4) Educação para a Cultura e para a Arte A formação
Pág.Página 63
Página 0064:
II SÉRIE-A — NÚMERO 43 64 Artes (DGArtes) apoiou 61 entidades culturais para
Pág.Página 64