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II SÉRIE-A — NÚMERO 49

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Alto Risco Presumível

• Doença pulmonar crónica

– Não inclui asma, exceto se sob terapêutica mantida com altas doses de corticosteróides*

• Doença cardíaca crónica, principalmente:

– Cardiopatia congénita cianótica

– Insuficiência cardíaca

• Doença hepática crónica

• Diabetes mellitus

• Insuficiência renal crónica

• Síndrome nefrótico

• Fístula de LCR

– Malformação congénita

– Fratura de crânio

– Procedimento neurocirúrgico

• Dador de medula óssea

• Imunodeficiência congénita

– Inclui situações em que não é expectável a resposta ótima à vacinação

• Imunodeficiência adquirida

o Doenças hemato-oncológicas, principalmente:

– Leucemia linfocítica aguda e crónica

– Doença de Hodgkin

– Mieloma múltiplo

(De preferência, administrar logo que seja feito o diagnóstico)

o Terapêutica imunossupressora ou corticoterapia de longa duração*, quimioterapia ou

radioterapia

– Administrar até 2 semanas antes do início da terapêutica ou, se não for possível, 3 meses

após cessar terapêutica

o Transplantação de órgão ou medula

– Sempre que possível, administrar até 2 semanas antes do transplante ou do início da

terapêutica imunossupressora

A vacina recomendada pela DGS é a vacina pneumocócica de treze valências “devido à maior abrangência

de serotipos e à concordância de cerca de 80% entre os serotipos atualmente causadores de DIP em Portugal

e os serotipos existentes nesta vacina.”

O preço desta nova vacina é de 71,07 euros não estando, assim, muito longe dos preços das outras

vacinas disponíveis anteriormente no mercado. A sua administração deve ser feita em três doses para

crianças até aos dois anos de idade, mais uma dose quando a criança atinge os dois anos de idade. Ora, as

quatro doses perfazem um total de 286,8 euros.

Mais uma vez, estamos perante uma situação de injustiça social, porquanto a prevenção continua apenas

acessível a agregados familiares com mais rendimentos, deixando de fora ou penalizando excessivamente as

famílias com menos recursos. Basta lembrar que o ordenado mínimo nacional em 2012 é de 485 euros.

Importa referir que, recentemente, a DGS alterou a sua administração de três para apenas uma dose, aos

12 meses, por se considerar que a imunidade fica garantida. No entanto, e ainda assim, muitas famílias não

têm neste momento possibilidades económicas para a comprar.

Atualmente nascem em Portugal aproximadamente 90.000 crianças e todas deveriam ter a garantia desta

imunização. Ao serem incluídas no Plano Nacional de Vacinação a aplicação das vacinas torna-se universal e

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