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2 DE MARÇO DE 2013

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tem na orquestra sinfónica Simon Bolivar o seu expoente máximo de qualidade ao ser dirigida por grandes

sumidades do mundo da música, o Projeto-Geração foi implementado em Portugal pela primeira vez em 2007,

no bairro Casal da Boba, numa colaboração entre a Câmara Municipal da Amadora, a Fundação Calouste

Gulbenkian e a Escola de Música do Conservatório Nacional.

Pese embora estar sob a responsabilidade pedagógica do Conservatório Nacional de Musica, trata-se de

um projeto iminentemente social que se encontra implementado em cerca de 15 escolas, assegurando 670

horas semanais de ensino da música a 850 crianças, graças aos 80 professores que, em muitos casos, estão

a vivenciar o seu primeiro emprego.

Já em 2009, através de um Despacho da então Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, a

Orquestra Geração foi objeto de um importante reconhecimento enquanto projeto especial de educação dos

1.º, 2.º e 3.º ciclos. Este reconhecimento como projeto especial permitiu delinear estratégias pedagógicas com

resultados muitos positivos como o comprovam todos os relatórios de avaliação dos agrupamentos das

escolas em que o Projeto-Geração foi implantado, dos quais deixamos aqui alguns exemplos:

“Relativamente à importância deste Projeto na escola (…) podemos constatar que tem sido muito positivo e

com resultados bastantes satisfatórios para os alunos, comunidade escolar e mesmo ao nível da freguesia.

Tem contribuído para uma maior e participação e empenho dos alunos e um aumento do sucesso escolar.”

(Agrupamento de Escola de Camarate)

“Quanto ao seu desempenho escolar, no ano letivo anterior (2011/2012) dos cerca de 50 alunos que

frequentaram a orquestra, 92% obteve sucesso educativo.” (Agrupamento Miguel Torga)

“São notórios os resultados a nível do desempenho escolar, quer no que respeita ao aproveitamento, quer

no que se refere à postura e comportamento adotado no contexto escolar.” (Agrupamento de escolas da Boa

Agua)

“(…) verificou-se uma mudança comportamental substancial dos alunos que integram este projeto, tendo-

se tornado crianças mais tolerantes, cumpridoras tanto ao nível de sala de aula, bem como no relacionamento

com os adultos e os seus pares. (…) Muito importante, foi também o alargamento de horizontes, pela abertura

de novas possibilidades de emprego para todas as crianças, uma vez que neste tipo de bairros, observa-se

muitas vezes uma reprodução constante dos mesmos ciclos profissionais, por falta de acesso ou informação

sobre outras alternativas.” (Agrupamento de escolas de Carnaxide-Portela.)

A atribuição deste estatuto consubstanciou a primeira das quatro fases essenciais previstas no projeto

inicial e que ainda inclui a constituição, no ano letivo 2012/2013, de orquestras municipais Geração que

congreguem alunos com o 9.º ano de escolaridade que desenvolvem a prática orquestral no contexto do

projeto, a expansão do projeto a nível nacional através da criação de orquestras regionais e a constituição de

uma orquestra nacional de cariz profissional.

A atividade desenvolvida pelas Orquestras Geração, que tem beneficiado da justificada atenção por parte

dos media, tem sido repetidamente louvada não só pelas escolas em que estão inseridas como pelos

municípios, merecendo também o reconhecimento da Comissão Europeia.

Não obstante as mais-valias proporcionadas por este projeto e a atual existência de parcerias com

entidades publicas e privadas, o frágil contexto económico e social do nosso país torna premente um

financiamento sustentável e plurianual capaz de garantir a continuidade e sustentabilidade pedagógica do

trabalho que vem sendo desenvolvido nas escolas mas também de acautelar a subsistência das parcerias

privadas entretanto estabelecidas e até mesmo de incentivar à captação de novos parceiros.

A garantia de um financiamento plurianual permitiria reforçar a estabilidade do projeto, credibilizar o mesmo

junto dos financiadores privados e limitar as consequências da diminuição de apoios públicos atribuídos à

Orquestra Geração.

A título de exemplo, recorde-se que a execução deste projeto em Loures contava com o apoio do Ministério

da Administração Interna que, graças ao Contrato Local de Segurança, disponibilizava verbas direcionadas

para a compra dos instrumentos. Ora, a extinção do Governo Civil de Lisboa e a indefinição sobre o destino

das verbas de prémios não reclamados nos concursos publicitários que suportavam este apoio, determinou a

sua descontinuidade, situação que veio agravar as condições de funcionamento deste projeto e determinou a

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