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Gráfico 4 – Evolução da procura externa, exportações e quota de mercado (taxa de variação anual, em percentagem)

Fontes: Banco de Portugal, Ministério das Finanças (DEO 2013-17 e OER/2013) e cálculos da UTAO.

7 Relativamente à evolução dos preços, o cenário macroeconómico contemplado no OER/2013 incorpora uma subida dos preços relevantes para a atividade económica (deflator do PIB) muito superior à estimativa da OCDE. A evolução dos preços produz efeitos ao nível do PIB nominal, relevante, entre outros aspetos, para a receita fiscal e para o referencial do défice e da dívida em percentagem do PIB. Em termos genéricos, a um aumento dos preços corresponde um PIB nominal mais elevado. Por outro lado, o PIB real não é afetado. O deflator do PIB em 2012 situou-se em -0,1%, refletindo a evolução negativa dos preços relevantes para as componentes do consumo público (que diminuíram 7,7% em termos anuais) e, em menor medida, a evolução positiva dos preços das importações (com contributo negativo para o deflator do PIB) (Gráfico 5). Para 2013, a previsão do OER/2013 de 1,8% para o deflator do PIB considera todas as componentes do PIB com um contributo positivo, em particular os preços do investimento e consumo público com contributo de 1,1 p.p. para o deflator.6 Note-se que, de acordo com as previsões da OCDE da Primavera o deflator do PIB poderá situar-se em -0,4%. Em termos de composição, a OCDE prevê a continuação da queda dos preços dos bens de consumo público e de consumo privado (em 2,2% e 0,4%, respetivamente) e o aumento dos preços de bens importados (em 0,9%). É em grande parte devido a esta diferença na estimação do deflator do PIB que divergem as previsões quanto ao défice orçamental entre o OER/2013 e a OCDE. Isto significa que mesmo com uma contração real da atividade económica semelhante à prevista no OER/2013 (-2,3%), a previsão da OCDE para o deflator do PIB traduz-se numa diminuição do PIB nominal em cerca de 3,4 mil M€ em relação à previsão do OER/2013. Em consequência, e pelo efeito do deflator negativo, seria de esperar um agravamento do défice orçamental de 0,74 p.p. do PIB

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, o que corresponde a cerca de 1,2 mil M€. Este agravamento do défice resulta, na sua maioria, do impacto da perda de receita fiscal em consequência da redução do PIB nominal.

6 Em relação ao deflator do consumo público, passou a estar incorporado no OER/2013 o efeito preço decorrente da reposição integral dos subsídios dos funcionários públicos, contribuindo para a alteração do deflator do PIB de 1,3% no OE/2013 para 1,8%. 7 Considerando inalterado o peso da carga fiscal em 33.5% do PIB, tal como apresentado no DEO 2013/17.

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2003 2005 2007 2009 2011 2013

Variação acumulada da quota de mercado Procura externa dirigida à economia portuguesaExportações de bens e serviços

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