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II SÉRIE-A — NÚMERO 155

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avizinhava para o sector e que veio a consubstanciar-se na criação da Rádio e Televisão de Portugal, SGPS,

holding que reúne a RDP e RTP. Em 2007, a Rádio e Televisão de Portugal, SGPS, SA, é transformada em

Rádio e Televisão de Portugal, SA, sendo incorporadas nesta, a Radiodifusão Portuguesa, SA; Radiotelevisão

Portuguesa – Serviço Público de Televisão, SA; e Radiotelevisão Portuguesa – Meios de Produção, SA.

Em 1992 foi criado o Museu da Rádio, que funcionou autonomamente até 2007. Contudo, a fusão dos

serviços acabou por ditar a sua integração no Museu da Rádio e Televisão de Portugal, a cargo da RTP, cujo

projeto museológico visitável – nascido em outubro de 2009 - visa proteger, preservar e divulgar os aparelhos

de realização, difusão e receção da história da rádio e televisão, sem esquecer alguns dos momentos mais

marcantes da produção de conteúdos radiofónicos e televisivos que se assumem como um tributo à

excelência do Serviço Público e ao trabalho de todos os profissionais da Rádio e Televisão de Portugal. Este

museu recria ainda um estúdio de rádio dos anos 50 e um contato com o presente através de um moderno

estúdio de televisão onde o visitante pode gravar a sua própria emissão. A RTP disponibiliza ainda, o acesso

ao Museu Virtual.

De destacar ainda que, na ausência de uma política centralizada de proteção do património sonoro

nacional, se têm criado instituições com o objetivo específico de promover a sua salvaguarda, tais como:

O Museu da Música, instituição tutelada pela atual Direção-Geral do Património Cultural, onde se

encontra uma das mais ricas coleções instrumentais da Europa, além de vários espólios documentais e os

acervos fonográfico e iconográfico.

Aberto ao público desde 26 de julho de 1994, o Museu tem como missão salvaguardar, conservar, estudar,

valorizar, divulgar e desenvolver os bens culturais do Museu, promovendo o património musicológico,

fonográfico e organológico português, tendo em vista o incentivo à qualificação e divulgação da cultura

musical portuguesa.

Esta missão traduz-se num conjunto de atribuições onde se inclui a salvaguarda e estudo das coleções,

incorporação de novos espécimes, realização de exposições temporárias, edição de publicações, realização

de visitas educativas, recitais, conferências e outros eventos.

O seu acervo fonográfico é constituído por cerca de nove mil peças, entre as quais, discos antigos de 78 e

80 rotações, outros mais recentes de 33 e 45, discos de metal, rolos de pianola, rolos de cera, bobinas

eletromagnéticas, cassetes de áudio e CD, correspondendo a centenas de registos que, nalguns casos,

podem fornecer valiosas informações históricas sobre as práticas de afinação, andamento e execução da

época em que foram gravados.

Das diversas composições registadas em cerca de 400 rolos de pianola - na sua maioria conservando a

interpretação própria dos autores – é de assinalar a "Ballada", composta e executada por José Viana da Mota

(uma das duas únicas gravações existentes com interpretações do grande pianista); a "Goyesca" n.º 3, de

Enrique Granados, tocada pelo compositor e os "Prelúdios" n.º 4 a 9 interpretados pelo seu autor, Ferruccio

Busoni.

O Museu da Música Portuguesa, instituição tutelada pela Câmara Municipal de Cascais que, em ação

articulada com as restantes instituições culturais do concelho, promove valores artísticos, patrimoniais e

ambientais, assumindo-se como um espaço cultural de referência para o estudo, discussão e problematização

das questões associadas à Identidade Musical. A sua missão é a de conservar, preservar, estudar e promover

os espólios que lhe estão confiados no sentido de valorizar a sua apresentação pública, contribuindo para um

enriquecimento do enquadramento histórico e cultural da música portuguesa sobretudo nos séculos XX e

XXI.

O Museu do Fado e da Guitarra Portuguesa foi criado pela Câmara Municipal de Lisboa a 25 de

setembro de 1998. “Integram a missão do Museu o conjunto de atividades inerentes ao cumprimento dos

objetivos gerais de angariação, preservação, conservação, investigação, interpretação, promoção, divulgação,

exposição, documentação e fruição do património e do universo do Fado e da Guitarra Portuguesa, tendo em

vista difundir o conhecimento sobre esta expressão musical e de promover a sua aprendizagem” (artigo 3º do

seu Regulamento Interno.

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