O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-A — NÚMERO 183

4

Artigo 4.º

Princípio da legalidade

A autonomia financeira das Regiões Autónomas exerce-se no quadro da Constituição, dos respetivos

estatutos político-administrativos, da lei de enquadramento orçamental, aprovada pela Lei n.º 91/2001, de 20

de agosto, da presente lei e demais legislação complementar, das regras de direito da União Europeia e das

restantes obrigações internacionais assumidas pelo Estado Português.

Artigo 5.º

Princípio da autonomia financeira das regiões autónomas

1 – A autonomia financeira das regiões autónomas traduz-se na existência de património e finanças próprios

e reflete-se na autonomia patrimonial, orçamental e de tesouraria.

2 – A autonomia financeira visa garantir aos órgãos de governo próprio das regiões autónomas a capacidade

de gestão dos meios necessários à prossecução das suas atribuições.

Artigo 6.º

Princípio da estabilidade orçamental

1 – A autonomia financeira das regiões autónomas desenvolve-se no quadro do princípio da estabilidade

orçamental, que pressupõe uma situação de equilíbrio orçamental e de sustentabilidade financeira das

regiões, incluindo as responsabilidades contingentes por elas assumidas.

2 – As regiões não podem assumir compromissos que coloquem em causa a estabilidade orçamental.

3 – Tanto o Estado como as regiões autónomas contribuem reciprocamente para a realização dos seus

objetivos financeiros, no quadro do princípio da estabilidade dos respetivos orçamentos.

Artigo 7.º

Princípio da estabilidade das relações financeiras

A autonomia financeira das regiões autónomas desenvolve-se no respeito pelo princípio da estabilidade

das relações financeiras entre o Estado e as regiões autónomas, o qual visa garantir aos órgãos de governo

próprio das regiões autónomas a estabilidade dos meios necessários à prossecução das suas atribuições.

Artigo 8.º

Princípio da solidariedade nacional

1 – O princípio da solidariedade nacional é recíproco e abrange o todo nacional e cada uma das suas

parcelas, devendo assegurar um nível adequado de serviços públicos e de atividades privadas, sem sacrifícios

desigualitários.

2 – O princípio da solidariedade nacional é compatível com a autonomia financeira e com a obrigação de as

regiões autónomas contribuírem para o desenvolvimento equilibrado do País e para o cumprimento dos

objetivos de política económica a que o Estado Português esteja vinculado por força de tratados ou acordos

internacionais, nomeadamente os que decorrem de políticas orçamentais comuns ou coordenadas de

crescimento, emprego e estabilidade e de política monetária comum da União Europeia.

3 – O princípio da solidariedade nacional visa promover a eliminação das desigualdades resultantes da

situação de insularidade e de ultraperifecidade e a realização da convergência económica das regiões

autónomas com o restante território nacional e com a União Europeia.

4 – A solidariedade nacional para com as regiões autónomas traduz-se nas transferências do Orçamento

do Estado previstas nos artigos 48.º e 49.º.

5 – A solidariedade vincula também o Estado para com as regiões autónomas em situações imprevistas

resultantes de catástrofes naturais e para as quais estas não disponham de meios financeiros, visando,

Páginas Relacionadas
Página 0128:
II SÉRIE-A — NÚMERO 183 128 DECRETO N.º 177/XII ESTABEL
Pág.Página 128
Página 0129:
2 DE AGOSTO DE 2013 129 Artigo 2.º Âmbito de aplicação subjetivo
Pág.Página 129
Página 0130:
II SÉRIE-A — NÚMERO 183 130 7 – Concluído o processo de fusão, é publ
Pág.Página 130
Página 0131:
2 DE AGOSTO DE 2013 131 efetivos existentes no órgão ou serviço e o número de posto
Pág.Página 131
Página 0132:
II SÉRIE-A — NÚMERO 183 132 Artigo 11.º Aplicação do mé
Pág.Página 132
Página 0133:
2 DE AGOSTO DE 2013 133 quando legalmente possível, sendo os restantes trabalhadore
Pág.Página 133
Página 0134:
II SÉRIE-A — NÚMERO 183 134 3 – Independentemente da data do seu iníc
Pág.Página 134
Página 0135:
2 DE AGOSTO DE 2013 135 2 – Findo o prazo referido no número anterior sem que haja
Pág.Página 135
Página 0136:
II SÉRIE-A — NÚMERO 183 136 instrumento de mobilidade ou em período e
Pág.Página 136
Página 0137:
2 DE AGOSTO DE 2013 137 3 – O trabalhador em situação de requalificação é opositor
Pág.Página 137
Página 0138:
II SÉRIE-A — NÚMERO 183 138 ocupação dos postos de trabalho que não t
Pág.Página 138
Página 0139:
2 DE AGOSTO DE 2013 139 Artigo 27.º Reinício de funções em outras pessoas co
Pág.Página 139
Página 0140:
II SÉRIE-A — NÚMERO 183 140 d) Praticar, quando necessário nos termos
Pág.Página 140
Página 0141:
2 DE AGOSTO DE 2013 141 4 – Aos trabalhadores em funções públicas abrangidos pelo p
Pág.Página 141
Página 0142:
II SÉRIE-A — NÚMERO 183 142 e) Quando da cessação das funções nas sit
Pág.Página 142
Página 0143:
2 DE AGOSTO DE 2013 143 6 – Caso o trabalhador reinicie funções por tempo indetermi
Pág.Página 143
Página 0144:
II SÉRIE-A — NÚMERO 183 144 Artigo 40.º Aditamento ao Decreto-
Pág.Página 144
Página 0145:
2 DE AGOSTO DE 2013 145 a) (…); b) (…); c) (…); d) (…).
Pág.Página 145
Página 0146:
II SÉRIE-A — NÚMERO 183 146 Artigo 43.º Alteração da epígrafe
Pág.Página 146
Página 0147:
2 DE AGOSTO DE 2013 147 Artigo 47.º-E Manifestação de preferências
Pág.Página 147
Página 0148:
II SÉRIE-A — NÚMERO 183 148 2 – Ao capítulo IV do Decreto-Lei n.º 132
Pág.Página 148
Página 0149:
2 DE AGOSTO DE 2013 149 5 – Os trabalhadores a quem tenha sido concedida licença ex
Pág.Página 149