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4 | II Série A - Número: 019S1 | 2 de Novembro de 2013

evidencia uma recuperação da economia da área do euro, invertendo a situação recessiva dos anos precedentes. Na área do euro permanecem, porém, evoluções bastante distintas entre os Estados-Membros, com um crescimento mais forte nos países bálticos e mais fraco nos países do sul, sujeitos ao processo de transformação estrutural das suas economias.
As GOP para 2014 apresentam um cenário macroeconómico em alta nas perspetivas para a economia portuguesa resultante quer da atualização das hipóteses externas assentes na recuperação económica mundial quer da evolução da conjuntura económica já observada para o corrente ano. Assim, prevê-se uma quebra no PIB de 1,8% em 2013 e um crescimento de 0,8% em 2014. Prevê também que as componentes da procura interna deverão apresentar uma recuperação no próximo ano.
As estimativas para 2013 e as previsões para 2014 são apresentadas de acordo com o quadro seguinte:

Quadro. Cenário Macroeconómico (taxas de variação homóloga em volume, %)

Fontes: INE, MF. (p) previsão.

2.2. Finanças Públicas: Desenvolvimentos e Estratégia Orçamental Atendendo à evolução negativa da economia portuguesa em 2012 e à deterioração das perspetivas económicas para a área do euro, o Governo propôs, dentro das regras europeias e do funcionamento do Programa de Ajustamento, a revisão dos limites para o saldo orçamental no sétimo exame regular do Programa.
De acordo com o Governo os novos limites quantitativos para o défice orçamental, em percentagem do PIB, acordados correspondem a 5,5% em 2013 e 4,0% em 2014 – uma revisão em alta de 1 ponto percentual em 2013 e 1,5 pontos percentuais em 2014 face à trajetória acordada no quinto exame regular, ou seja, uma revisão em alta de 2,5 pontos percentuais em 2013 e 1,7 pontos percentuais em 2014 face aos limites do Memorando de Entendimento inicial. O cumprimento do limite de 3% previsto no âmbito do Procedimento dos Défices Excessivos foi assim adiado para 2015, prevendo-se agora um défice de 2,5% do PIB nesse ano. A alteração da trajetória orçamental foi aprovada pelo Eurogrupo e pelo Ecofin em junho de 2013 e não causou qualquer perturbação nos mercados financeiros.
As GOP referem ainda que a execução orçamental de 2013 tem sido suportada pelo desempenho da receitas e um maior controlo das despesas, com a continuação do esforço da reforma da administração pública, do reforço da gestão financeira e da reestruturação das empresas públicas.

P I B e C o m p o n e n t e s d a D e s p e s a ( e m t e r m o s r e a i s )
P IB - 1 . 3 - 3 . 2 - 1 . 8 0 . 8
C o n s u m o P r i v a d o - 3 . 3 - 5 . 4 - 2 . 5 0 . 1
C o n s u m o P ú b l i c o - 5 . 0 - 4 . 7 - 4 . 0 - 2 . 8
In v e s t i m e n t o ( F B C F ) - 1 0 . 5 - 1 4 . 3 - 8 . 5 1 . 2
E x p o r t a ç õ e s d e B e n s e S e r v i ç o s 6 . 9 3 . 2 5 . 8 5 . 0
Im p o r t a ç õ e s d e B e n s e S e r v i ç o s - 5 . 3 - 6 . 6 0 . 8 2 . 6
E v o l u ç ã o d o s P r e ç o s
IP C 3 . 7 2 . 8 0 . 7 1 . 0
E v o l u ç ã o d o M e r c a d o d e T r a b a l h o
E m p r e g o - 1 . 5 - 4 . 2 - 3 . 9 - 0 . 5
T a x a d e D e s e m p r e g o ( % ) 1 2 . 7 1 5 . 7 1 7 . 4 1 7 . 7
P r o d u t i v i d a d e a p a r e n t e d o t r a b a l h o 0 . 1 1 . 0 2 . 2 1 . 3
S a l d o d a s B a l a n ç a s C o r r e n t e e d e C a p i t a l ( e m % d o P I B )
C a p a c i d a d e l íq u i d a d e f i n a n c i a m e n t o d o e x t e r i o r - 5 . 6 0 . 2 2 . 3 3 . 4
- S a l d o d a B a l a n ç a C o r r e n t e - 7 . 2 - 1 . 9 0 . 5 1 . 8 d a q u a l S a l d o d a B a l a n ç a d e B e n s - 7 . 7 - 4 . 7 - 2 . 6 - 1 . 8
- S a l d o d a B a l a n ç a d e C a p i t a l 1 . 6 2 . 1 1 . 8 1 . 5
2011 2012 2013
( p )
2014
( p )

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