O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

Proposta da segunda alteração ao Orçamento do Estado para 2014

27

III.4. Dinâmica da dívida

A dívida das Administrações Públicas, na ótica de Maastricht deverá cifrar-se em 130,9 % do PIB no final

de 20147.

Quadro 11- Dinâmica da dívida

(% e pontos percentuais do PIB)

Fontes: INE, Banco de Portugal e Ministério das Finanças.

A revisão em alta da estimativa face à previsão apresentada no DEO 2014-2018 decorre,

essencialmente, de dois fatores:

 Por um lado, a informação disponível, no mês de abril, indicava que as operações de

financiamento do Estado à STCP, Carris e CP, no contexto do processo de reestruturação

financeira, teriam como consequência o reconhecimento imediato da dívida garantida destas

empresas como dívida do Estado. Porém, a decisão final das autoridades estatísticas, em

cumprimento das regras de compilação da dívida na ótica de Maastricht, recaiu na

reclassificação da dívida total destas empresas, e não apenas na parcela garantida.

 Por outro lado, no âmbito da aplicação da medida de resolução do Banco Espírito Santo, S.A.,

releva o impacto do empréstimo de 0,6 mil milhões de euros do sistema bancário ao Fundo de

Resolução. Com efeito, embora este empréstimo tenha resultado na redução do valor

inicialmente previsto para o empréstimo do Estado ao Fundo de Resolução – permitindo assim

reduzir ainda mais o risco da operação para o erário público –, a operação resulta num aumento

do stock de dívida pública na medida em que uma entidade dentro do perímetro das

Administrações Públicas (o Fundo de Resolução) assume dívida a entidades fora do perímetro

(os bancos que efetuam o empréstimo).

Tendo em conta que o stock de dívida bruta das Administrações Públicas, na ótica de Maastricht, no final

de junho de 2014, se fixou em 134,0% do PIB, conforme os dados publicados no Boletim Estatístico do

Banco de Portugal, importa ter em conta o perfil intra-anual da dívida pública. Neste contexto, espera-se

efetivamente uma redução do stock de dívida bruta até ao final do ano, essencialmente devido à

evolução das disponibilidades de tesouraria. A este respeito releva, entre outros fatores, a amortização

de uma Obrigação do Tesouro no próximo mês de outubro.

Por último, é de salientar que a análise do stock de dívida bruta deve ser acompanhada pela análise do

stock de dívida líquida, isto é, a dívida excluindo depósitos da Administração Central, que deverá rondar

os 123,5% do PIB no final de 2014. A diferença entre ambos os stocks reflete a prudente gestão da dívida

7 De acordo com a metodologia SEC95.

2010 2011 2012 2013 2014

Dívida pública consolidada (% PIB) 94,0 108,2 124,1 128,9 130,9

Variação em p.p. do PIB 10,3 14,3 15,8 4,9 2,0

Efeito saldo primário 7,0 0,3 2,1 0,6 -0,3

Efeito dinâmico 0,7 5,0 8,3 3,8 1,9

Efeito juros 2,8 4,0 4,3 4,3 4,4

Efeito PIB -2,1 1,0 3,9 -0,4 -2,4

Outros 2,6 9,0 5,4 0,4 0,4

Páginas Relacionadas
Página 0002:
II SÉRIE-A — NÚMERO 161 2 PROPOSTA DE LEI N.º 244/XII (3.ª)
Pág.Página 2
Página 0003:
28 DE AGOSTO DE 2014 3 Artigo 2.º Alteração à Lei n.º 83-C/2013, de 3
Pág.Página 3
Página 0004:
II SÉRIE-A — NÚMERO 161 4 5 - […]. 6 - […]. Arti
Pág.Página 4
Página 0005:
28 DE AGOSTO DE 2014 5 5 - […]. Artigo 56.º […]
Pág.Página 5
Página 0006:
II SÉRIE-A — NÚMERO 161 6 8 - […]. 9 - […]. 10 - […]. <
Pág.Página 6
Página 0007:
28 DE AGOSTO DE 2014 7 3 - À redução prevista no número anterior acresce a redução
Pág.Página 7
Página 0008:
II SÉRIE-A — NÚMERO 161 8 2 - Acresce ao limite fixado no número ante
Pág.Página 8
Página 0009:
28 DE AGOSTO DE 2014 9 cofinanciados pelo FSE, incluindo iniciativas comunitárias,
Pág.Página 9
Página 0010:
II SÉRIE-A — NÚMERO 161 10 2 - […]. 3 - No caso de financiamen
Pág.Página 10
Página 0011:
28 DE AGOSTO DE 2014 11 2013 e 2014. 3 - Para efeitos dos números anteriores
Pág.Página 11
Página 0012:
II SÉRIE-A — NÚMERO 161 12 Artigo 4.º Alteração dos map
Pág.Página 12
Página 0013:
28 DE AGOSTO DE 2014 13 Finanças (DGTF), as participações sociais que detêm na PME
Pág.Página 13
Página 0014:
II SÉRIE-A — NÚMERO 161 14 Artigo 13.º Realização de investime
Pág.Página 14
Página 0015:
28 DE AGOSTO DE 2014 15 cooperação na área das alterações climáticas com os países
Pág.Página 15
Página 0016:
II SÉRIE-A — NÚMERO 161 16 «Quadro plurianual de programação o
Pág.Página 16
Página 0017:
28 DE AGOSTO DE 2014 17 4 - [Anterior n.º 3]. 5 - [Anterior n.º 4]. 6
Pág.Página 17
Página 0018:
II SÉRIE-A — NÚMERO 161 18 «Artigo 6.º […] <
Pág.Página 18
Página 0019:
28 DE AGOSTO DE 2014 19 l) […]. 4 - […].» Artigo 24.º A
Pág.Página 19
Página 0020:
II SÉRIE-A — NÚMERO 161 20 englobamento. 8 - […]. 9 - [
Pág.Página 20
Página 0021:
28 DE AGOSTO DE 2014 21 Artigo 25.º Alteração ao Regime Geral das Inf
Pág.Página 21
Página 0022:
II SÉRIE-A — NÚMERO 161 22 Artigo 26.º Alteração ao Dec
Pág.Página 22
Página 0023:
28 DE AGOSTO DE 2014 23 b) Cujos dados não coincidam com os constantes de outras de
Pág.Página 23
Página 0024:
II SÉRIE-A — NÚMERO 161 24 Artigo 19.º […] <
Pág.Página 24
Página 0025:
28 DE AGOSTO DE 2014 25 desconcentrados. 5 - Sem prejuízo do disposto no nú
Pág.Página 25
Página 0026:
II SÉRIE-A — NÚMERO 161 26 Artigo 29.º […] <
Pág.Página 26
Página 0027:
28 DE AGOSTO DE 2014 27 tributária podem adotar, atendendo ao princípio da proporci
Pág.Página 27