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75 | II Série A - Número: 015 | 10 de Outubro de 2014

Só   uma   cultura   de   compromisso   na   empresa,   de   abertura   para   ouvir   os  
trabalhadores   e   com   estes   se   pensarem   medidas,   positivas   para   todos,  
trabalhadores  e  empresas,  se  obtém  resultados.  Pois  estes  dificilmente  se  atingem  
quando  se  pretende  que  as  empresas  implementem  medidas  que  as  prejudiquem,  
numa  “ideia  bonita”  mas  muitas  vezes  ilusória  de  futuros  e  longínquos  benefícios.  
As  empresas  têm  perante  os  seus  stakeholders,  em  especial  os  seus  acionistas  e  
trabalhadores,   como   maior   ato   de   Responsabilidade   Social,   a   obrigação   de  
garantir  a  sua  sustentabilidade  financeira,  no  curto,  médio  e  longo  prazo,  pois  só  
assim  poderão  remunerar  convenientemente  o  capital  nelas  investido,  o  trabalho  
nelas  realizado  e  a  sociedade  onde  se  integram.  
De  nada  adiantam  as  práticas  anti-­‐humanas  e  anti-­‐natalistas  que  algumas  
empresas   seguem   em   Portugal,   atuando   contra   as   mulheres,   as   grávidas   e   as  
trabalhadoras  que  são  mães  e  os  trabalhadores  que  são  pais  de  crianças  pequenas;  
essas   práticas   têm   de   ser   mais   atentamente   combatidas   pelas   entidades  
competentes,  mas  devem  ser  os  empresários  os  primeiros  a  seguir  outro  rumo,  
acarinhando  a  maternidade  e  a  paternidade  responsáveis.  Sem  crianças  e  sem  o  
entusiasmo   e   o   conhecimento   que   a   sua   educação   transmite   aos   pais   (com  
dispêndio  de  energias  e  entrega,  evidentemente),  é  todo  o  ambiente  laboral  que  
fica  comprometido,  é  o  desânimo  que  se  vai  instalando  e  corroendo  os  jovens  
casais  que  querem  ter  filhos  e  ter  mais  filhos,  pois  vêem-­‐se  contrariados  pela  
empresa   na   concretização   de   uma   das   suas   mais   importantes   missões   como  
pessoas  e  cidadãos.    
Uma  política  amiga  das  crianças,  das  famílias  e  da  natalidade  deve  visar  
melhorar   institucionalmente/legalmente   a   harmonização   responsável   entre   o  
trabalho   na   empresa   e   a   família,   e   apoiar-­‐se   em   medidas   de   sensibilização,  
partilhadas  com/entre  empresas.  É  fundamental,  pela  ação  e  pela  sensibilização,  
contribuir  para  a  mudança  como  as  empresas  em  particular  e  a  sociedade  em  
geral   valorizam   as   famílias   com   filhos,   suporte   fundamental   de   um   país,   de  
presente  e  com  futuro.  Compete  ao  Estado  remover  obstáculos,  criando  legislação  
amigável  à  flexibilidade  e  à  harmonização  responsável  do  trabalho  com  a  família  
e,  tantas  vezes  ainda  mais  importante,  eliminando  legislação  que  é  um  entrave  a  
esses  mesmos  objectivos.  

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