O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

2 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014

PROPOSTA DE LEI N.º 256/XII (4.ª) PROCEDE À REFORMA DA TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS SINGULARES, ORIENTADA PARA A FAMÍLIA, PARA A SIMPLIFICAÇÃO E PARA A MOBILIDADE SOCIAL, ALTERANDO O CÓDIGO DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES, O CÓDIGO DO IMPOSTO DO SELO, O ESTATUTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS, A LEI GERAL TRIBUTÁRIA, O CÓDIGO DE PROCEDIMENTO E DE PROCESSO TRIBUTÁRIO, E O DECRETO-LEI N.º 26/99, DE 28 DE JANEIRO

Exposição de motivos

A reforma da tributação das pessoas singulares, levada a cabo através de uma revisão do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), constitui uma reforma crucial para proteger as famílias, para fomentar a mobilidade social e geográfica e simplificar o IRS.
Esta reforma é a reforma mais abrangente e focada do IRS dos últimos 25 anos, marcando uma quebra significativa com o passado e representando uma clara mudança para o futuro. De facto, é a primeira reforma do IRS expressamente orientada para a proteção das famílias e, nessa medida, é uma reforma crucial para o futuro do nosso País, já que regista uma das mais baixas taxas de natalidade da Europa.
Por isso mesmo, nesta reforma foi envolvida a sociedade civil e os parceiros sociais desde o início dos trabalhos. Durante a consulta pública foram realizadas inúmeras reuniões, foram consultados especialistas, foram ouvidas entidades e foi recebido um conjunto significativo de contributos.
Este debate permitiu construir um consenso social alargado sobre a importância desta reforma para a recuperação da confiança das famílias portuguesas e para o futuro do nosso País.
A reforma do IRS que agora se propõe é uma reforma estrutural da tributação dos rendimentos das pessoas e assenta em três pilares: (i) é uma reforma orientada para as famílias; (ii) é uma reforma que promove a mobilidade social e geográfica; (iii) é uma reforma que simplifica significativamente o imposto.
No que respeita ao primeiro pilar, é criado o quociente familiar no IRS, o que representa uma mudança estrutural da maior relevância para as famílias portuguesas. Deste modo, a partir de 2015, os filhos e os ascendentes a cargo (por exemplo, os avós) passarão a ser considerados no IRS de cada família. O quociente familiar terá o ponderador de 0,3 por filho ou ascendente, como a Comissão da reforma do IRS tinha proposto.
Por outro lado o benefício total para as famílias da aplicação do quociente pode ir atç € 2 000, sendo introduzidos limites crescentes em função da dimensão do agregado familiar. Se a situação económica e financeira do nosso País assim o permitir, propõe-se igualmente que, para reforçar os efeitos do quociente familiar, a ponderação por filho poderá aumentar para 0,4 em 2016 e para 0,5 em 2017, e o limite máximo do benefício para € 2 250 em 2016 e € 2 500 em 2017.
Ao estabelecer benefícios progressivos em função da dimensão do agregado familiar, manifesta-se preocupação com a equidade. Ao estabelecer um limite global do benefício por família, estabelece-se o princípio da não regressividade. Esta medida é vital para proteger as famílias com filhos ou as que os querem ter, mas sem penalizar as famílias que não têm filhos. Também contribui, juntamente com outras políticas familiares, para criar melhores condições para promover a natalidade e inverter o défice demográfico que Portugal enfrenta nos dias de hoje. Finalmente, permite criar melhores condições para que as famílias possam acolher em casa os avós com níveis de rendimento mais baixos.
Ainda em matéria de proteção da família, é criado, também pela primeira vez, um novo regime de deduções que abrange todas as despesas familiares. Em complemento, é mantida a dedução à coleta por exigência de fatura (benefício e-fatura) correspondente a 15 % do imposto sobre o valor acrescentado incorrido na aquisição em quatro setores, com o limite de € 250. É ainda reforçada para 15 % a percentagem da dedução por despesas de saúde.
Este novo regime de deduções baseia-se no sistema e-fatura o que garante um regime simples e sem burocracia, em que as despesas reais de cada família são registadas automaticamente, ao mesmo tempo que permite à administração fiscal pré-preencher a declaração de IRS.
São ainda reforçadas as deduções fixas dos filhos e ascendentes, que acrescem aos benefícios do quociente familiar. A dedução por ascendente a cargo ç reforçada para € 300 e a dedução por filho é

Páginas Relacionadas
Página 0053:
53 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 PROPOSTA DE LEI N.º 257/XII (4.ª) P
Pág.Página 53
Página 0054:
54 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 No âmbito do ordenamento do territó
Pág.Página 54
Página 0055:
55 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 p) O Decreto-Lei n.º 171/2009, de 3
Pág.Página 55
Página 0056:
56 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 «Artigo 39.º [»] 1 - [»]: a) [»]; b
Pág.Página 56
Página 0057:
57 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 «Artigo 21.º [»] 1 - [»].
Pág.Página 57
Página 0058:
58 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 Elementos de qualidade e conforto C
Pág.Página 58
Página 0059:
59 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 2 - [»]: a) [»]; b) [»]; c) [»]; d)
Pág.Página 59
Página 0060:
60 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 13 - [»]. 14 - [»]. 15 - [»].
Pág.Página 60
Página 0061:
61 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 2 - [»]. TABELA B Componente
Pág.Página 61
Página 0062:
62 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 Artigo 52.º [»] 1 - Estão ise
Pág.Página 62
Página 0063:
63 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 tabela seguinte estão ainda sujeito
Pág.Página 63
Página 0064:
64 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 j) [»]; l) [»]; m) [»]; n) [»]; o)
Pág.Página 64
Página 0065:
65 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 Artigo 10.º Aditamento ao Estatuto
Pág.Página 65
Página 0066:
66 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 7 - Os benefícios previstos no pres
Pág.Página 66
Página 0067:
67 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 a) Por 12, para os rendimentos que
Pág.Página 67
Página 0068:
68 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 127/
Pág.Página 68
Página 0069:
69 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 13 - As verbas referidas nos n.os 5
Pág.Página 69
Página 0070:
70 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 proporção de 50% da derrama que lhe
Pág.Página 70
Página 0071:
71 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 Artigo 15.º Aditamento ao Decreto-L
Pág.Página 71
Página 0072:
72 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 a) O valor da TGR definida na alíne
Pág.Página 72
Página 0073:
73 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 11 - As entidades responsáveis pelo
Pág.Página 73
Página 0074:
74 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 a) 5% a favor da Inspeção-Geral da
Pág.Página 74
Página 0075:
75 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 4 - Quando estiver feita a delimita
Pág.Página 75
Página 0076:
76 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 Artigo 10.º [»] 1 - [»]. 2 - [»]
Pág.Página 76
Página 0077:
77 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 5 - [»]. 6 - A cobrança coerciva
Pág.Página 77
Página 0078:
78 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 Artigo 36.º [»] 1 - [»]. 2
Pág.Página 78
Página 0079:
79 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 «Artigo 4.º [»] 1 - [»]. 2 - [»]
Pág.Página 79
Página 0080:
80 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 Artigo 22.º Aditamento ao Decreto-L
Pág.Página 80
Página 0081:
81 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 CAPÍTULO IV Incentivo fiscal ao aba
Pág.Página 81
Página 0082:
82 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 Artigo 28.º Instrução 1 - A i
Pág.Página 82
Página 0083:
83 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 Artigo 34.º Valor da contribuição
Pág.Página 83
Página 0084:
84 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 4 - O produto da aplicação das coim
Pág.Página 84
Página 0085:
85 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 Valores de base no Decreto-Lei n.º
Pág.Página 85
Página 0086:
86 | II Série A - Número: 022S1 | 23 de Outubro de 2014 4 - O disposto no artigo 44.º-B do
Pág.Página 86