O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-A — NÚMERO 42 82

PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 1175/XII (4.ª)

MEDIDAS PARA A DINAMIZAÇÃO DO SISTEMA CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO NACIONAL

Os avanços registados no plano da investigação científica em Portugal devem-se sobretudo ao empenho e

dedicação do trabalho e esforço público que alimenta o Sistema Científico e Tecnológico Nacional (SCTN),

porque o esforço privado foi sempre residual.

O “novo paradigma” anunciado pelo Governo PSD/CDS é subordinar a produção científica e tecnológica ao

“mercado”, disponibilizando a Investigação e Desenvolvimento (I&D) nacional aos grupos económicos e

financeiros para que potenciem os seus lucros à custa do SCTN.

Esta estratégia é inseparável do caminho de destruição das funções sociais do Estado e de concentração do

financiamento público nos privados em detrimento do desenvolvimento económico e social do País.

A ciência é um bem público e deve ser estimulada através de financiamento público, não limitando linhas de

investigação, mas antes abrindo perspetivas de desenvolvimento económico e social.

A Ciência e Tecnologia são vetores estruturais para um desenvolvimento integrado e harmonioso de Portugal.

Só uma política que promova o potencial de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (I,D&I) pode contribuir

para a elevação das capacidades nacionais no plano das necessidades de desenvolvimento que se colocam

nos dias de hoje ao país. A capacidade e o potencial do país, no plano da Ciência e Tecnologia são também

pilares essenciais da soberania nacional.

A existência de um SCTN coeso e pujante é fulcral para a articulação entre o sector produtivo e o

desenvolvimento social, humano e territorial. Além disso, só um SCTN estruturado pode, de facto, funcionar

como rede de I&D e como dispositivo efetivamente nacional, ao serviço de políticas e estratégias nacionais. A

dinamização do SCTN é, portanto, um elemento estruturante para uma estratégia de desenvolvimento nacional

assente numa evolução tecnológica ao serviço do país, tal como é um elemento essencial para a modernização

do aparelho produtivo.

A promoção exclusiva de nichos, ou de pequenos grupos de investigação em áreas circunscritas do

Conhecimento, não representa de forma alguma o necessário aumento do potencial científico e técnico global

do país, na medida em que faz correr o risco de afirmar apenas núcleos de I&D funcionando de forma

descoordenada e sem uma orientação estratégica nacional. É numa perspetiva de aumento de coesão e de

potencial que o PCP apresenta o presente projeto de resolução.

A situação nacional, no que diz respeito às políticas de Ciência e Tecnologia, é caracterizada por um longo

processo de desinvestimento em meios humanos e materiais, acompanhada por um ataque aos direitos dos

trabalhadores e por uma crescente precarização das relações laborais.

O Ensino Superior, as redes Universitária e Politécnica públicas, elementos centrais das atividades de I&D

têm sido sujeitos a anos consecutivos de desinvestimento e de financiamento significativamente abaixo das

necessidades básicas de funcionamento, sendo que grande parte das instituições de Ensino Superior Público

não dispõe de financiamento suficiente para fazer frente às despesas certas e permanentes, entre as quais os

próprios salários dos funcionários docentes e não docentes. Mesmo considerando a cobrança de propinas de

valor muito acima do salário mínimo nacional (mais do dobro), as instituições não dispõem de orçamento com

suficiente liquidez para assegurar as necessidades de gestão diária e corrente. O investimento, através de

PIDDAC, cessou completamente há vários anos, o que não permite, com maior ou menor criatividade, às

instituições, fazer frente às necessidades de investimento que neste domínio são permanentes.

Todavia, as carências do SCTN são transversais às suas componentes públicas, incluindo os Laboratórios

do Estado (LE). Aliás, nos LE's, as insuficiências, conjunturais ou estruturais, fazem sentir-se de forma

amplificada, fruto das políticas de desmantelamento do aparelho produtivo nacional e da ausência de uma

política devidamente estruturada para o sector das atividades de I&D no sistema público.

A política de direita de sucessivos governos, elevada à categoria de verdadeiro desmantelamento do SCTN

pelo presente Governo PSD/CDS, faz com que a gestão de meios humanos assente quase exclusivamente na

utilização de bolseiros de investigação científica (para o desempenho das mais variadas tarefas no SCTN) e na

contratação precária de trabalhadores.

No essencial, o financiamento, aliado à falta de estratégia e de uma visão política nacional, tem transformado

o SCTN num agregado de instituições funcionando de forma desconexa e distante das necessidades do sector

Páginas Relacionadas
Página 0015:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 15 PROPOSTA DE LEI N.º 256/XII (4.ª) (PROCEDE À REFORM
Pág.Página 15
Página 0016:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 16 antecipação da correspondente disponibilidade. 4)
Pág.Página 16
Página 0017:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 17 Artigo 3.º […] 1 - […]. 2 - […
Pág.Página 17
Página 0018:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 18 e) […]; f) […]; g) […]; h) Os lucros
Pág.Página 18
Página 0019:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 19 e) […]; f) […]; g) As indemnizações que vise
Pág.Página 19
Página 0020:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 20 a) […]; b) […]; c) […]; d) Pelos ren
Pág.Página 20
Página 0021:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 21 lugar à tributação dos sócios das sociedades fundidas ou c
Pág.Página 21
Página 0022:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 22 5 - […]: a) […]; b) As bolsas de for
Pág.Página 22
Página 0023:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 23 a) Faça prova de que a sua habitação própria e permanente
Pág.Página 23
Página 0024:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 24 que a mudança se deve a razões atendíveis, designadamente
Pág.Página 24
Página 0025:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 25 7 - […]. Artigo 18.º […] <
Pág.Página 25
Página 0026:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 26 devem os mesmos ser incluídos na declaração do agregado e
Pág.Página 26
Página 0027:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 27 4 - […]. 5 - A opção referida no n.º 3 mantém-se vá
Pág.Página 27
Página 0028:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 28 social, conexas com as atividades em causa, na parte em q
Pág.Página 28
Página 0029:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 29 Artigo 38.º […] 1 - […]: a) A
Pág.Página 29
Página 0030:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 30 referidos no número anterior são imputados de acordo com
Pág.Página 30
Página 0031:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 31 f) […]. Artigo 49.º […]
Pág.Página 31
Página 0032:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 32 parte que exceda o montante da dedução prevista no n.º 1.
Pág.Página 32
Página 0033:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 33 a) [Anterior alínea a) do corpo do artigo]; b) Rend
Pág.Página 33
Página 0034:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 34 b) De 16 de abril a 16 de maio, nos restantes casos.
Pág.Página 34
Página 0035:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 35 dependentes que integram o agregado familiar e de ascenden
Pág.Página 35
Página 0036:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 36 Artigo 70.º […] 1 - Da aplicação das
Pág.Página 36
Página 0037:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 37 c) Os rendimentos mencionados na alínea b) do n.º 1, pagos
Pág.Página 37
Página 0038:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 38 que sejam domiciliadas em país, território ou região suje
Pág.Página 38
Página 0039:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 39 5 - […]. 6 - […]: a) […]; b) Nos caso
Pág.Página 39
Página 0040:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 40 remanescente pode ser deduzido à coleta dos cinco período
Pág.Página 40
Página 0041:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 41 seguinte àquele em que ocorreu o respetivo pagamento.
Pág.Página 41
Página 0042:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 42 7 - No apuramento do IRS a reter sobre pensões ter
Pág.Página 42
Página 0043:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 43 8 - Os titulares de rendimentos das categorias A e H, cuja
Pág.Página 43
Página 0044:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 44 Artigo 116.º Registos 1 - Os titular
Pág.Página 44
Página 0045:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 45 d) […]. 2 - […]. 3 - Tratando-se de rendimen
Pág.Página 45
Página 0046:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 46 Artigo 127.º […] 1 - As instituições
Pág.Página 46
Página 0047:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 47 Artigo 148.º […] 1 - [Revogado].
Pág.Página 47
Página 0048:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 48 tributação respeitante ao ano em que se verificar aquela
Pág.Página 48
Página 0049:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 49 previstas nas alíneas b) ou c) do n.º 3, transfira a sua r
Pág.Página 49
Página 0050:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 50 atividade, exceto os setores previstos nos artigos 78.º-C
Pág.Página 50
Página 0051:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 51 do artigo 78.º, exceto quando emitam e comuniquem faturas.
Pág.Página 51
Página 0052:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 52 Artigo 78.º-E Dedução de encargos com imóveis
Pág.Página 52
Página 0053:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 53 b) Para contribuintes que depois de aplicado os divisores
Pág.Página 53
Página 0054:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 54 Artigo 99.º-B Aplicação da retenção na fonte à cat
Pág.Página 54
Página 0055:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 55 dependente e de pensões pagos ou colocados à disposição ap
Pág.Página 55
Página 0056:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 56 final pelas entidades que os auferirem. 6 - Os mon
Pág.Página 56
Página 0057:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 57 3 - A prova referida no número anterior deve ser efetuada
Pág.Página 57
Página 0058:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 58 4 - Quando os rendimentos sujeitos a retenção, não expres
Pág.Página 58
Página 0059:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 59 7 - A taxa dos juros indemnizatórios é equivalente à taxa
Pág.Página 59
Página 0060:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 60 7 - […]. 8 - […].» CAPÍTULO IV <
Pág.Página 60
Página 0061:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 61 Artigo 39.º-A Trabalhadores deslocados no estrangei
Pág.Página 61
Página 0062:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 62 5 - Sempre que se altere o estatuto de residência de um s
Pág.Página 62
Página 0063:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 63 «Artigo 131.º […] 1 - […]. 2 -
Pág.Página 63
Página 0064:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 64 2 - Os vales sociais têm por finalidade potenciar,
Pág.Página 64
Página 0065:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 65 7 - […]. Artigo 10.º […] <
Pág.Página 65
Página 0066:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 66 Artigo 14.º Norma interpretativa A a
Pág.Página 66
Página 0067:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 67 5 - O estabelecido no n.º 7 do artigo 41.º do Código do IR
Pág.Página 67