O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-A — NÚMERO 42 90

As crianças entre os 0 e 6 anos serão avaliados pelas ELI que são Equipas Locais de Intervenção que foram

criadas para sinalizar crianças com problemas de estrutura ou função, cuja intervenção se faz na criança e

família.

Estas Equipas foram criadas para os efeitos do DL n.º 281/2009 e em conjugação de esforços do Ministério

da Segurança Social, Educação e Saúde. Mediante este Protocolo, a avaliação deixa de ser efetuada pelo

Médico Especialista, e passa a ser competência destas Equipas, que informam a Direção-Geral dos

Estabelecimentos Escolares e não o Instituto de Segurança Social. Um Subsídio cujo Orçamento é do Ministério

da Segurança Social, cuja competência de atribuição é do Instituto de Segurança Social, passa por efeito do

Protocolo e não de um Decreto-Lei para as mãos do Ministério da Educação. O papel do Instituto de Segurança

Social passa a ser supletivo.

Por seu lado, relativamente às crianças e jovens com 6 a 18 anos, verifica-se uma alteração substancial de

todo o processo de atribuição do Subsídio de Educação Especial.

O Subsídio de Educação Especial deixa de ser requerido junto do Instituto de Segurança Social para ser

requerido nos Estabelecimentos de Ensino, que têm de fazer a certificação da deficiência com recurso a equipas

multidisciplinares, negando-se as certificações médicas e permitindo-se que profissionais não especializados

determinem e atestem patologias clínicas.

A intervenção do Instituto de Segurança Social que deveria ser em primeira linha, passa para um caráter

supletivo, pois só intervém quando os estabelecimentos de ensino declararem não possuírem recursos.

No que se refere aos jovens entre os 18 e 24 anos, a competência para avaliar o processo de atribuição do

SEE passa para os Institutos de Segurança Social que exigem a certificação da deficiência por equipas

multidisciplinares e, caso não as haja, por certificação médica. Existe também aqui uma violação direta do

previsto no Decreto Regulamentar n.º 14/81 de 7 de Abril, pois o pressuposto para atribuição do SEE é a

avaliação fundamentada da deficiência por médico especialista da causa.

O Protocolo altera todo o espírito dos Diplomas Legais que o regem, tornando o próprio procedimento de

atribuição do Subsídio um conjunto de obstáculos à obtenção do Subsídio de Educação Especial.

O problema criado pelo governo nesta matéria consubstancia uma situação de catástrofe de saúde pública

e de calamidade social desde o momento em que o Instituto de Segurança Social impediu arbitrariamente que

centenas de crianças e jovens tivessem acesso ao Subsídio de Educação Especial, porque o seu âmbito de

aplicação se alterou, os seus pressupostos foram subvertidos, e o mecanismo de atribuição do Subsídio de

Educação Especial ficou paralisado, sem que tenham sido proferidas em tempo oportuno quaisquer decisões

de intervenção junto dessa crianças e jovens.

O Bloco de Esquerda pretende com este projeto de resolução garantir a continuidade das famílias no acesso

à Segurança Social, garantir e proteger o direito à saúde e educação das crianças e jovens bem como promover

o seu desenvolvimento futuro.

Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Grupo Parlamentar do Bloco de

Esquerda propõe que a Assembleia da República recomende ao Governo que:

1. Suspensão imediata do Protocolo de Colaboração celebrado entre o Instituto de Segurança Social e a

Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares de 22 de outubro;

2. Reavaliação, a pedido, de todos os requerimentos indeferidos em 2013 e 2014 para Subsídio de

Frequência de Estabelecimento de Educação Especial à luz do Decreto-Lei n.º 133-B/97, do Decreto-

Regulamentar 14/81, de 7 de abril e do Decreto Regulamentar 19/98, de 14 de agosto;

3. Revisão do modelo de financiamento dos CRI de acordo com as necessidades das populações garantindo

as mesmas condições de meios técnicos e humanos não abaixo do identificado no ano letivo 2012/2013.

Assembleia da República, 5 de dezembro de 2014.

As Deputadas e os Deputados do Bloco de Esquerda, Luís Fazenda — Catarina Martins — Pedro Filipe

Soares — Helena Pinto — Mariana Mortágua — João Semedo — Cecília Honório — Mariana Aiveca.

———

Páginas Relacionadas
Página 0015:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 15 PROPOSTA DE LEI N.º 256/XII (4.ª) (PROCEDE À REFORM
Pág.Página 15
Página 0016:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 16 antecipação da correspondente disponibilidade. 4)
Pág.Página 16
Página 0017:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 17 Artigo 3.º […] 1 - […]. 2 - […
Pág.Página 17
Página 0018:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 18 e) […]; f) […]; g) […]; h) Os lucros
Pág.Página 18
Página 0019:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 19 e) […]; f) […]; g) As indemnizações que vise
Pág.Página 19
Página 0020:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 20 a) […]; b) […]; c) […]; d) Pelos ren
Pág.Página 20
Página 0021:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 21 lugar à tributação dos sócios das sociedades fundidas ou c
Pág.Página 21
Página 0022:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 22 5 - […]: a) […]; b) As bolsas de for
Pág.Página 22
Página 0023:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 23 a) Faça prova de que a sua habitação própria e permanente
Pág.Página 23
Página 0024:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 24 que a mudança se deve a razões atendíveis, designadamente
Pág.Página 24
Página 0025:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 25 7 - […]. Artigo 18.º […] <
Pág.Página 25
Página 0026:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 26 devem os mesmos ser incluídos na declaração do agregado e
Pág.Página 26
Página 0027:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 27 4 - […]. 5 - A opção referida no n.º 3 mantém-se vá
Pág.Página 27
Página 0028:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 28 social, conexas com as atividades em causa, na parte em q
Pág.Página 28
Página 0029:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 29 Artigo 38.º […] 1 - […]: a) A
Pág.Página 29
Página 0030:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 30 referidos no número anterior são imputados de acordo com
Pág.Página 30
Página 0031:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 31 f) […]. Artigo 49.º […]
Pág.Página 31
Página 0032:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 32 parte que exceda o montante da dedução prevista no n.º 1.
Pág.Página 32
Página 0033:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 33 a) [Anterior alínea a) do corpo do artigo]; b) Rend
Pág.Página 33
Página 0034:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 34 b) De 16 de abril a 16 de maio, nos restantes casos.
Pág.Página 34
Página 0035:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 35 dependentes que integram o agregado familiar e de ascenden
Pág.Página 35
Página 0036:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 36 Artigo 70.º […] 1 - Da aplicação das
Pág.Página 36
Página 0037:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 37 c) Os rendimentos mencionados na alínea b) do n.º 1, pagos
Pág.Página 37
Página 0038:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 38 que sejam domiciliadas em país, território ou região suje
Pág.Página 38
Página 0039:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 39 5 - […]. 6 - […]: a) […]; b) Nos caso
Pág.Página 39
Página 0040:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 40 remanescente pode ser deduzido à coleta dos cinco período
Pág.Página 40
Página 0041:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 41 seguinte àquele em que ocorreu o respetivo pagamento.
Pág.Página 41
Página 0042:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 42 7 - No apuramento do IRS a reter sobre pensões ter
Pág.Página 42
Página 0043:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 43 8 - Os titulares de rendimentos das categorias A e H, cuja
Pág.Página 43
Página 0044:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 44 Artigo 116.º Registos 1 - Os titular
Pág.Página 44
Página 0045:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 45 d) […]. 2 - […]. 3 - Tratando-se de rendimen
Pág.Página 45
Página 0046:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 46 Artigo 127.º […] 1 - As instituições
Pág.Página 46
Página 0047:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 47 Artigo 148.º […] 1 - [Revogado].
Pág.Página 47
Página 0048:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 48 tributação respeitante ao ano em que se verificar aquela
Pág.Página 48
Página 0049:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 49 previstas nas alíneas b) ou c) do n.º 3, transfira a sua r
Pág.Página 49
Página 0050:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 50 atividade, exceto os setores previstos nos artigos 78.º-C
Pág.Página 50
Página 0051:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 51 do artigo 78.º, exceto quando emitam e comuniquem faturas.
Pág.Página 51
Página 0052:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 52 Artigo 78.º-E Dedução de encargos com imóveis
Pág.Página 52
Página 0053:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 53 b) Para contribuintes que depois de aplicado os divisores
Pág.Página 53
Página 0054:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 54 Artigo 99.º-B Aplicação da retenção na fonte à cat
Pág.Página 54
Página 0055:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 55 dependente e de pensões pagos ou colocados à disposição ap
Pág.Página 55
Página 0056:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 56 final pelas entidades que os auferirem. 6 - Os mon
Pág.Página 56
Página 0057:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 57 3 - A prova referida no número anterior deve ser efetuada
Pág.Página 57
Página 0058:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 58 4 - Quando os rendimentos sujeitos a retenção, não expres
Pág.Página 58
Página 0059:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 59 7 - A taxa dos juros indemnizatórios é equivalente à taxa
Pág.Página 59
Página 0060:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 60 7 - […]. 8 - […].» CAPÍTULO IV <
Pág.Página 60
Página 0061:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 61 Artigo 39.º-A Trabalhadores deslocados no estrangei
Pág.Página 61
Página 0062:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 62 5 - Sempre que se altere o estatuto de residência de um s
Pág.Página 62
Página 0063:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 63 «Artigo 131.º […] 1 - […]. 2 -
Pág.Página 63
Página 0064:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 64 2 - Os vales sociais têm por finalidade potenciar,
Pág.Página 64
Página 0065:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 65 7 - […]. Artigo 10.º […] <
Pág.Página 65
Página 0066:
II SÉRIE-A — NÚMERO 42 66 Artigo 14.º Norma interpretativa A a
Pág.Página 66
Página 0067:
5 DE DEZEMBRO DE 2014 67 5 - O estabelecido no n.º 7 do artigo 41.º do Código do IR
Pág.Página 67