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93 | II Série A - Número: 104 | 31 de Março de 2015

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MESURER LA FÉCONDITÉ PAR SECTEUR D’ACTIVITÉ (SECTEUR PUBLIC / SECTEUR PRIVÉ) ET PAR CATÉGORIE SOCIALE À PARTIR DES RECENSEMENTS

INTRODUCTION

L’Insee estime l’indicateur conjoncturel de fécondité (ICF) à partir des naissances enregistrées dans l’état civil et de la répartition par âge des femmes de 15 à 50 ans dans les estimations de populations, issues du recensement.
Chaque année l’Insee publie dans son bilan démographique le nombre de naissances enregistrées sur le territoire par l’état civil. Le nombre de naissances est réparti selon l’âge de la mère, âge fourni par les bulletins d’état civil. Pour chaque âge de la mère, on rapporte le nombre de naissances au nombre de femmes de cet âge, ce qui donne le taux de fécondité par âge des femmes. La somme de ces taux pour les âges de 15 à 50 ans donne l’indice conjoncturel de fécondité (ICF). Dans ce calcul, le nombre des femmes de 15 à 50 ans est donné par les « estimations de population ». Leur répartition par âge dans cette estimation de population est basée sur la pyramide des âges « par génération » reconstituée à partir du dernier recensement quinquennal (voir le document de travail de l’Insee n° F1003). Pour les années après le dernier recensement quinquennal, cette répartition par âge des femmes est estimée à partir des décès des femmes (par âge) et des migrations de femmes estimées pour chaque âge. Les bulletins de naissances ne donnent pas toutes les informations souhaitées sur la mère Les bulletins de naissances de l’état civil ne fournissent pas le niveau de diplôme de la mère. On ne peut donc pas calculer des ICF par niveau de diplôme. Par ailleurs, le rang de naissance des bébés est souvent sujet à caution : il y a manifestement beaucoup trop de bébés de rang 1, comparé aux résultats des enquêtes famille, par exemple. On ne peut donc pas calculer de façon fiable les contributions de chaque rang de naissance à l’ICF global. De même, la catégorie sociale de la mère est renseignée dans les bulletins de naissance, mais très souvent dans les catégories « inactive » ou « inconnue » (assimilées sous une seule modalité), renseignées à tort par des femmes actives mais en situation d’inactivité lors de leur accouchement. Des ICF par catégorie sociale ne seraient pas représentatifs de la vraie profession de la mère lorsqu’elle est active. Enfin, la répartition par nationalité ou par pays de naissance n’est pas disponible dans les estimations de population. Par conséquent, des ICF par nationalité ou pays de naissance ne peuvent donc être produits que pour des années assez anciennes, à savoir celle du dernier recensement quinquennal (l’ICF de 2008 par nationalité ou par pays de naissance n’est publié qu’en janvier 2012).

On peut ventiler l’ICF par caractéristiques sociodémographiques à partir des recensements Pour calculer des ICF selon toutes ces caractéristiques croisées, on peut s’appuyer sur les recensements et y prendre les quatre éléments de calcul d’un ICF, que sont le nombre d’enfants de 0

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