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21 DE MAIO DE 2015 41

Na sequência da revolução liberal de 1820, a Casa do Infantado foi extinta e os seus bens nacionalizados e

vendidos à burguesia ascendente a preços de favor. Foi por esta forma que as terras da Freguesia do Chouto

foram adquiridas por umas quantas famílias de grandes proprietários rurais que detiveram a sua posse até bem

recentemente.

Na 2.ª metade do século XIX a população da Freguesia aumentou consideravelmente. Esse crescimento

demográfico inseriu-se num fenómeno idêntico verificado a nível nacional e europeu, mas teve certamente

também muito a ver com o arroteamento de terras da charneca e com a correspondente atracão de colonos às

novas áreas desbravadas. Assim, dos 86 fogos de 1712 passara-se para 136 em 1869 e 183 em 1890. Em

termos de habitantes, a Freguesia mais do que duplicou a sua população em pouco mais de um século, dos 330

indivíduos que o curo Temudo contou em 1758, passou-se para 525 em 1862 e 774 em 1890.

Nos princípios do século XX, com ligeiras oscilações, a população continuou a aumentar, tendo atingido os

1.207 habitantes, em 318 fogos, no censo de 1930. Estes números evidenciam as condições que a Freguesia

tem revelado para a fixação humana, apesar de todos os problemas relacionados com a relativa pobreza de

certos terrenos envolventes e as dificuldades de acesso.

Do ponto de vista administrativo, a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Chouto pertenceu

inicialmente ao termo (isto é, ao concelho) de Santarém e, por volta de 1818, transitou para o de Ulme. Com a

extinção do concelho de Ulme, em 1855, o Chouto passou então para o concelho de Chamusca.

A República mudou o nome à Freguesia, que passou a designar-se simplesmente “do Chouto”. De facto, a

primeira vez que surge documentada a atual designação é em 23 de Outubro de 1910, escassos 18 dias depois

da revolução republicana, quando se reuniram os membros da comissão paroquial para tomarem posse e se

declararem “fieis às leis do Governo Provisório da Republica Portuguesa”.

III — Razões de ordem demográfica e geográfica

O Chouto é uma freguesia do concelho da Chamusca, que dista da sede de concelho cerca de 20 km, com

características profundamente rurais, predominando a floresta, sobretudo o montado e o eucalipto.

A Freguesia do Chouto faz fronteira com, a freguesia de Ulme e Parreira (concelho da Chamusca), Água

Travessa (concelho de Abrantes), Foros do Arrão (concelho de Ponte de Sôr).

Possui uma extensa área, 205 Km2 um importante valor histórico, patrimonial e cultural, seis séculos de

existência, assim como uma atividade económica, social e cultural essencial para a vida e desenvolvimento da

sua população; a freguesia é constituída pelos lugares: Chouto, Gaviãozinho, Marvila, Gavião, Gaviãozinho de

Cima, Gorjão Folgas, Foz, Marmeleiro, Talasnas, Geraldo, Entre-Águas, Anafe, e outros aglomerados

evidenciando uma elevada dispersão Populacional.

IV — Atividades Económicas

A atividade rural do Chouto é sobretudo constituída zona de charneca onde abunda o sobreiro, o Pinho,

Eucalipto, nas zonas baixas as principais culturas são: Milho, arroz e olival.

V — Atividades Comerciais

— Três Minis Mercados

— Três Restaurantes

— Seis Cafés

— Uma Oficina Auto

— Uma Bomba de Abastecimento

— Duas Padarias

— Uma Fábrica de Ultracongelados

— Um Salão de Cabeleireiro

— Uma Carpintaria

— Um Posto de Correios

— Uma Farmácia

— Uma Ótica

— Um Consultório Médico Privado

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