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22 DE MAIO DE 2015 65

Wellington no confronto das tropas luso-britânicas e francesas.

Em 1834, a extinção das ordens religiosas decretou o fim dos Carmelitas Descalços no Buçaco tendo e em

1836 a Mata transitou para a Administração Geral das Matas do Reino, que veio a beneficiar de um regime

especial tendo conseguido importantíssimos melhoramentos, quando foi reconhecida de interesse Nacional.

Com este passado e possuída de um Património vivo envolvido numa natureza mágica, foi classificado em

1943, “imóvel de interesse Público Nacional”.

O conjunto monumental do Buçaco mobiliza uma riqueza patrimonial de exceção. Ao núcleo central formado

pelo “Palace Hotel do Buçaco” e pelo “Convento de Santa Cruz“ juntam-se as ermidas de habitação, as capelas

de devoção e os Passos que compõem a Via Sacra, a Cerca com as Portas, o Museu Militar e o monumento

comemorativo da Batalha do Buçaco, os cruzeiros, as fontes (saliente-se a Fonte Fria com a sua monumental

escadaria) e as cisternas, os miradouros (o da Cruz Alta oferece vista privilegiada sobre toda a região entre

Coimbra e a Serra do Caramulo) ou as casas florestais.

Atualmente ocupa 105 hectares e possui uma das melhores coleções dendrológicas da Europa, com cerca

de 250 espécies de árvores e arbustos com exemplares notáveis.

É uma das matas nacionais mais ricas em património natural, arquitetónico e cultural, podendo ser dividida

em três unidades de paisagem: Arboreto, Jardins e Vale dos Fetos e Floresta Relíquia.

A Mata Nacional do Buçaco providencia alimento, abrigo e refúgio para mais de centena e meia de espécies

de vertebrados, algumas de grande valor conservacionista, como endemismos ibéricos ou espécies protegidas.

A biodiversidade encontrada no Buçaco exprime a singularidade e valor patrimonial deste espaço mágico e

obriga à sua preservação. Desta forma, a Mata possui, atualmente, espécies vegetais do mundo inteiro, algumas

delas oriundas da América, de Creta, do Ganges, de Goa, da Itália e do Líbano, além do mundialmente

conhecido cedro do Buçaco. Para além da diversidade de plantas de todo o mundo, a Mata contém, também,

uma área de floresta climática, a nossa floresta primitiva. Esta variedade de espécies não tem paralelo em

parques europeus, o que faz da Mata Nacional um verdadeiro templo botânico.

O trabalho de identificação da fauna e flora existente foi recentemente aprofundado pela Universidade de

Aveiro. Nesse processo foi também demonstrada a riqueza da fauna da Mata, onde foram identificadas mais de

150 espécies de animais vertebrados. A título de exemplo da riqueza da Mata Nacional do Buçaco, das 25

espécies de morcegos existentes em Portugal Continental, 14 espécies foram já identificadas no perímetro da

Mata.

Em janeiro de 2013, a passagem do ciclone Gong provocou muitos e diversos estragos, desde a queda de

árvores, destruição de coberturas de muitas das ermidas que fazem parte da Via Sacra, obstrução de trilhos

pedonais, destruição de casas florestais etc. Desde então, muitos destes edifícios não foram recuperados e

encontram-se expostos à chuva, intensificando-se a sua degradação. O atraso na recuperação destes danos é

preocupante pelo perigo de se perder um património de valor incalculável e irrecuperável.

É urgente recuperar a Mata Nacional do Buçaco e o seu património arquitetónico, nomeadamente tendo em

vista a sua valorização e reconhecimento na Unesco como Património Mundial. O conjunto da Mata Nacional do

Buçaco (Floresta, História e Património Arquitetónico) é um espaço único e o com uma magia única no Mundo.

Preocupados com esta situação, a Fundação Buçaco, responsável pela gestão, e a Câmara Municipal da

Mealhada com o apoio da Universidade de Aveiro, estabeleceram um programa de intervenções, cujo orçamento

ronda os 9 milhões de euros, para recuperar e requalificar a Mata Nacional do Buçaco, estando previsto um

concurso Internacional para a Concessão do “Palace Hotel do Buçaco”. Têm ainda, o apoio da Presidente da

(CCDRC) grande entusiasta deste projeto.

Em suma, quanto mais célere for a recuperação e requalificação, mas fácil e mais rápido será o

reconhecimento mundial deste espaço florestal emblemático.

Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Grupo Parlamentar do Partido

Socialista propõe que a Assembleia da República recomende ao Governo que:

1- Inclua no mapeamento das necessidades de intervenção do membro do Governo responsável pela área

da cultura da recuperação e requalificação da Mata do Buçaco e seu património arquitetónico, a apresentar junto

da União Europeia no Acordo de Parceria 2020;

2- Reforce o financiamento para a recuperação e requalificação da Mata Nacional do Buçaco, atingida pelo

temporal de janeiro de 2013;

3- Reconheça a importância da divulgação do património e da história da Mata Nacional do Buçaco a nível

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