O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-A — NÚMERO 140 48

restabelecimento;

s) «Hospedagem com fins higiénicos» o alojamento temporário de animais de companhia, por um período

que não ultrapasse doze horas sem pernoita em estabelecimentos, com ou sem fins lucrativos, que vise os seus

cuidados de limpeza corporal externa;

t) «Centro de recolha» qualquer alojamento oficial onde um animal é hospedado por um período

determinado pela autoridade competente, nomeadamente os canis e os gatis municipais;

u) «Enriquecimento ambiental» o conjunto de técnicas de maneio e conceção dos alojamentos, que visam

aumentar a diversidade do ambiente, potenciando comportamentos variáveis no animal;

v) «Detentor» qualquer pessoa, singular ou coletiva, responsável pelos animais de companhia para efeitos

de reprodução, criação, manutenção, acomodação ou utilização, com ou sem fins lucrativos;

w) «Pessoa competente» qualquer pessoa que demonstre, junto da autoridade competente, possuir os

conhecimentos e a experiência prática para prestar cuidados aos animais, nomeadamente proceder ao seu

abate;

x) «Autoridade competente» a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), enquanto autoridade

sanitária veterinária nacional, os médicos veterinários municipais, enquanto autoridades sanitárias veterinárias

concelhias, as câmaras municipais, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P. (ICNF, I. P.),

a Guarda Nacional Republicana (GNR), a Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Polícia Municipal (PM).

2 – Para efeito do disposto na alínea n) do número anterior, não se considera «alojamento» a instalação,

edifício, grupo de edifícios ou outro local onde os animais de companhia se encontrem mantidos, quando se

situe em locais de venda em feiras ou mercados.

3 – Para efeito do disposto na alínea q) do n.º 1, nos alojamentos com fins lucrativos destinados à reprodução

e criação só é permitida a reprodução, criação ou outra atividade conexa de animais pertencentes ao titular da

exploração do alojamento, sem prejuízo do número seguinte.

4 – Excetua-se do disposto no número anterior o acolhimento temporário de animais não pertencentes ao

titular da exploração do alojamento, quando tenha por fim o acasalamento com animal aí alojado.

Artigo 3.º

Procedimento para o exercício da atividade de exploração de alojamentos

1 – O exercício da atividade de exploração de alojamentos depende de:

a) Comunicação prévia, no caso dos centros de recolha, de alojamentos para hospedagem sem fins

lucrativos, de alojamentos para hospedagem com fins higiénicos e alojamentos para hospedagem com fins

médico-veterinários;

b) Autorização municipal e permissão administrativa, no caso de alojamentos para hospedagem com fins

lucrativos que não estejam incluídos na alínea anterior.

2 – É proibida a venda de animais de companhia em alojamentos para hospedagem destinados

exclusivamente a venda – incluindo nas designadas “lojas de animais” e supermercados –, em feiras e

mercados, bem como a sua exposição em locais destinados a venda.

3 – É proibida a venda de animais de companhia através da Internet, na rua, porta-a-porta, em eventos

públicos, bem como a venda ambulante de animais ou a sua entrega como prémios.

4 – É proibida a atividade de hospedagem sem fins lucrativos que consista, total ou parcialmente, no

alojamento para reprodução ou criação de animais.

5 – A autorização municipal e a permissão administrativa constante da alínea b) do n.º 1 têm a duração de 5

anos.

Artigo 3.º-A

Comunicação Prévia

1 – A comunicação prévia a que se refere a alínea a) do n.º 1 do artigo anterior é dirigida à DGAV e deve

conter os seguintes elementos, quando aplicáveis:

Páginas Relacionadas
Página 0023:
29 DE MAIO DE 2015 23 Palácio de São Bento, 29 de maio de 2015. As Deputadas
Pág.Página 23
Página 0024:
II SÉRIE-A — NÚMERO 140 24 nosso planeta, a redução do âmbito da nossa simbiose, é
Pág.Página 24
Página 0025:
29 DE MAIO DE 2015 25 Artigo 1.º Objeto 1 – O presente diploma p
Pág.Página 25
Página 0026:
II SÉRIE-A — NÚMERO 140 26 p) “Hospedagem sem fins lucrativos” o alojamento, perman
Pág.Página 26
Página 0027:
29 DE MAIO DE 2015 27 g) (…); h) (…); i) (…); j) Comprovativo
Pág.Página 27
Página 0028:
II SÉRIE-A — NÚMERO 140 28 4 – (Anterior n.º 3). 5 – (Anterior n.º 4). <
Pág.Página 28
Página 0029:
29 DE MAIO DE 2015 29 Artigo 3.º-I [...] As medidas previstas
Pág.Página 29
Página 0030:
II SÉRIE-A — NÚMERO 140 30 designadamente e de forma meramente exemplificativa, as
Pág.Página 30
Página 0031:
29 DE MAIO DE 2015 31 g) Estejam reunidos outros requisitos impostos pelos municípi
Pág.Página 31
Página 0032:
II SÉRIE-A — NÚMERO 140 32 3 – O exercício da atividade de esterilização de animais
Pág.Página 32
Página 0033:
29 DE MAIO DE 2015 33 a) As caixas devem ser pelo menos 10 vezes mais compridas e 5
Pág.Página 33
Página 0034:
II SÉRIE-A — NÚMERO 140 34 não se incomodem uns aos outros nos seus movimentos.
Pág.Página 34
Página 0035:
29 DE MAIO DE 2015 35 presente capítulo e o disposto no anexo IX ao presente diplom
Pág.Página 35
Página 0036:
II SÉRIE-A — NÚMERO 140 36 a) (…); b) (…); c) (…); d) (…);
Pág.Página 36
Página 0037:
29 DE MAIO DE 2015 37 Artigo 3.º Aditamento ao Decreto-Lei n.º 276/2001, de 1
Pág.Página 37
Página 0038:
II SÉRIE-A — NÚMERO 140 38 comprovado da sua morte, devendo a morte ser instantânea
Pág.Página 38
Página 0039:
29 DE MAIO DE 2015 39 4 – Em caso de venda de animais, é obrigatório o fornecimento
Pág.Página 39
Página 0040:
II SÉRIE-A — NÚMERO 140 40 Artigo 6.º […] Os cães e gatos entr
Pág.Página 40
Página 0041:
29 DE MAIO DE 2015 41 6 – A DGAV deverá publicar semestralmente, no seu sítio da In
Pág.Página 41
Página 0042:
II SÉRIE-A — NÚMERO 140 42 d) (…). 6 – (…). Artigo 5.º
Pág.Página 42
Página 0043:
29 DE MAIO DE 2015 43 manter instalações destinadas a canis e gatis, de acordo com
Pág.Página 43
Página 0044:
II SÉRIE-A — NÚMERO 140 44 q) (…); r) (…); s) (…); t) (…);
Pág.Página 44
Página 0045:
29 DE MAIO DE 2015 45 2 – Estas medidas deverão implicar que, se esses animais tive
Pág.Página 45
Página 0046:
II SÉRIE-A — NÚMERO 140 46 Artigo 11.º Atribuições municipais O
Pág.Página 46
Página 0047:
29 DE MAIO DE 2015 47 designada Convenção, regulando o exercício da atividade de ex
Pág.Página 47
Página 0049:
29 DE MAIO DE 2015 49 a) O nome ou a denominação social do interessado; b) A
Pág.Página 49
Página 0050:
II SÉRIE-A — NÚMERO 140 50 10 – Os municípios podem estabelecer regras mais exigent
Pág.Página 50
Página 0051:
29 DE MAIO DE 2015 51 3 – Em caso de fundadas dúvidas sobre os dados apresentados p
Pág.Página 51
Página 0052:
II SÉRIE-A — NÚMERO 140 52 a) Existência de riscos higiossanitários que ponham em c
Pág.Página 52
Página 0053:
29 DE MAIO DE 2015 53 no presente diploma e os requisitos e os controlos equivalent
Pág.Página 53
Página 0054:
II SÉRIE-A — NÚMERO 140 54 Artigo 5.º-A Detenção de animais de companhia <
Pág.Página 54
Página 0055:
29 DE MAIO DE 2015 55 2 – Os animais devem poder dispor de esconderijos para salvag
Pág.Página 55
Página 0056:
II SÉRIE-A — NÚMERO 140 56 Artigo 11.º Sistemas de proteção As
Pág.Página 56
Página 0057:
29 DE MAIO DE 2015 57 3 – As instalações devem possuir uma boa capacidade de drenag
Pág.Página 57
Página 0058:
II SÉRIE-A — NÚMERO 140 58 devem possuir documento comprovativo da necessidade dess
Pág.Página 58
Página 0059:
29 DE MAIO DE 2015 59 identificação completa, sem direito de indemnização por parte
Pág.Página 59
Página 0060:
II SÉRIE-A — NÚMERO 140 60 2 – Para efeitos do disposto no número anterior, as câma
Pág.Página 60
Página 0061:
29 DE MAIO DE 2015 61 CAPÍTULO III Normas para os alojamentos de reprodução,
Pág.Página 61
Página 0062:
II SÉRIE-A — NÚMERO 140 62 4 – Ao planear a criação e ou manutenção deverá ter-se e
Pág.Página 62
Página 0063:
29 DE MAIO DE 2015 63 c) A alimentação a fornecer a estes animais tem de ser o mais
Pág.Página 63
Página 0064:
II SÉRIE-A — NÚMERO 140 64 a) Os aquários devem dispor de uma capacidade de, pelo m
Pág.Página 64
Página 0065:
29 DE MAIO DE 2015 65 CAPÍTULO IV Normas para os alojamentos de hosped
Pág.Página 65
Página 0066:
II SÉRIE-A — NÚMERO 140 66 Artigo 45.º Equipamentos, material e produtos
Pág.Página 66
Página 0067:
29 DE MAIO DE 2015 67 CAPÍTULO VII Normas para circos, espetáculos, competiçõ
Pág.Página 67
Página 0068:
II SÉRIE-A — NÚMERO 140 68 CAPÍTULO IV Disposições especiais Art
Pág.Página 68
Página 0069:
29 DE MAIO DE 2015 69 Artigo 67.º-B Visitas e cooperação 1 – As
Pág.Página 69
Página 0070:
II SÉRIE-A — NÚMERO 140 70 Artigo 68.º-A Contraordenações puníveis pel
Pág.Página 70
Página 0071:
29 DE MAIO DE 2015 71 3 – O produto das coimas aplicadas a nível municipal deve ser
Pág.Página 71
Página 0072:
II SÉRIE-A — NÚMERO 140 72 Anexo II Medidas mínimas das caixas para pequenos
Pág.Página 72
Página 0073:
29 DE MAIO DE 2015 73 5 – Constitui obrigação do comprador a exigência de recibo de
Pág.Página 73