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3 DE NOVEMBRO DE 2016 57

 Integrar a promoção dos níveis de qualificação dos portugueses e as dinâmicas de aprendizagem ao

longo da vida.

O reforço e alargamento da Rede Qualifica pressupõe uma meta de ampliação da rede de Centros Qualifica

em 26% até 2017, que deverá corresponder a 300 centros.

No capítulo da promoção do emprego e combate à precariedade, nãoobstante uma significativa melhoria

global dos indicadores do mercado de trabalho em 2016, com o desemprego a recuar para os níveis mais baixos

dos últimos anos, a aceleração do crescimento do emprego coloca-o ainda em níveis abaixo dos que

antecederam a crise financeira.

Na mesma linha, foram conseguidos progressos relevantes no recuo do desemprego de longa duração e do

desemprego jovem; no entanto, o desemprego jovem e o desemprego de longa e de muito longa duração (DLD

e DMLD) estão ainda em patamares elevados. Por outro lado, o mercado de trabalho continua a apresentar

níveis preocupantes de segmentação e precariedade, especialmente entre os jovens.

Assim, a criação sustentada de emprego de qualidade e a redução do desemprego, nomeadamente dos

jovens e dos desempregados de longa duração, continuam a constituir desígnios estratégicos para os próximos

anos.

Neste sentido, defende-se uma agenda de promoção do emprego e de combate à precariedade, assente na

retoma do dinamismo do diálogo social aos diferentes níveis – da concertação social à negociação coletiva de

nível sectorial e de empresa. Para tal, promover-se-á um aprofundamento da articulação com as empresas e a

economia para a identificação e promoção de novas oportunidades de emprego para os desempregados

inscritos nos serviços de emprego – para os quais serão desenvolvidas novas metodologias de ativação e apoio

à procura de emprego por forma a facilitar uma integração sustentada no mercado de trabalho.

No capítulo da inovação do sistema educativo, aaposta na modernização da economia, enquanto eixo

central da competitividade, da coesão social e da afirmação internacional do país, pressupõe uma aposta clara

na inovação educativa, bem como na valorização do conhecimento e da cultura, pilares essenciais de um modelo

de desenvolvimento sólido e perdurável, capaz de assegurar futuro e prosperidade a Portugal.

Por outro lado, o “nível de digitalização dos serviços responsáveis pela adaptação das competências ao

mercado de trabalho” implica, ao nível dos sistemas de educação e formação e no ensino superior, a integração

de instrumentos digitais e das tecnologias de informação quer para melhorar e adaptar os métodos e os recursos

pedagógicos, seja na vertente de ensino presencial, seja na vertente de ensino a distância, quer para

incrementar os sistemas de gestão e partilha de informação, indispensáveis à melhoria da definição, condução

e execução destas políticas públicas.

No âmbito do reforço das competências digitais dos portugueses, fator essencial de uma economia e

sociedade do conhecimento, procurar-se-á elevar os níveis de inclusão digital e utilização da Internet. É no

quadro deste objetivo que se desenvolverá a Iniciativa Competências Digitais, tendo em vista capacitar, até

2020, mais 20 mil pessoas em TIC.

No capítulo da valorização da cultura, constitui entendimento basilar a ideia de que as políticas culturais

constituem uma vertente essencial nos processos de qualificação, modernização e coesão da sociedade

portuguesa, contribuindo para a elevação dos padrões de conhecimento e o fomento da criação e fruição cultural,

elementos essenciais na promoção da igualdade e no acesso a uma maior qualidade de vida.

É neste quadro que se valoriza e promove a criação artística, a vida cultural e o património material e imaterial

português, potenciando o seu significado e contributo enquanto elementos essenciais da imagem promocional

do país, com claros impactos ao nível do turismo e da generalização do acesso à cultura.

1.4. Promoção da Inovação na Economia Portuguesa: mais conhecimento, mais inovação, mais

competitividade

O desenvolvimento científico e tecnológico e a cooperação entre ciência e as empresas é encarado como

um desafio central para alavancar as atividades de I&D em Portugal e a tradução dessa colaboração em

conhecimento aplicável a novos produtos, processos e organizações.

Nos últimos anos, Portugal interrompeu a trajetória de crescimento do investimento na I&D financiada por

fundos públicos. Na mesma linha, o crescimento da I&D e da inovação empresarial, incluindo a cooperação das

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