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3 DE NOVEMBRO DE 2016 63

II.1.1 Enquadramento Internacional

Sob um contexto internacional de fraca recuperação económica, o Governo faz menção que “as atuais

projeções do FMI para a economia mundial apontam para um ligeiro abrandamento do crescimento em 2016

(3,1%, que compara com 3,2% em 2015), mas para uma melhoria em 2017 (3,4%)”, previsões que resultam de

uma revisão em baixa resultante das “piores perspetivas das economias avançadas em virtude do aumento da

incerteza no plano económico, político e institucional decorrente do resultado do referendo no Reino Unido e da

instabilidade dos mercados financeiros”.

Pode ler-se no relatório do OE 2017 que os países emergentes e em desenvolvimento continuam a ser o

motor da economia mundial em 2017, que nas economias avançadas prevê-se uma melhoria do crescimento

dos EUA e uma desaceleração da economia europeia, “sendo que na área do euro, perspetiva-se uma

desaceleração do crescimento em 2017 que continuará a ser apoiado por um crescimento moderado da procura

internae a procura externa tenderá a ser mais contida, em parte, devido à previsão da deterioração do fluxo de

importações do Reino Unido”.

Quadro 1 – Crescimento Económico Mundial

Fonte: Relatório do OE 2017

II.1.2 A Economia portuguesa em 2016 e cenário macroeconómico para 2017

Segundo o Governo no relatório do OE 2017, “a economia portuguesa encontra-se num processo de

recuperação após a forte recessão de 2011 a 2013”, aludindo que o “ténue crescimento económico que se

seguiu teve uma paragem brusca no semestre imediatamente antes da tomada de posse do XXI Governo

Constitucional e que desde então encetou-se uma recuperação da atividade e da confiança no futuro da

economia e da sociedade portuguesas”.

Na primeira metade de 2016, num contexto de melhoria sustentada do mercado de trabalho e do rendimento

disponível das famílias a economia portuguesa registou um crescimento homólogo de 0,9% (1,5% no segundo

semestre de 2015), não obstante um crescimento em cadeia de 0,5% (+0,1 p.p. face aos últimos 6 meses de

2015).

O Governo realça no relatório do OE 2017 que na primeira metade de 2016:

 O consumo privado manteve um crescimento robusto homólogo de 2% (3% em termos nominais), num

contexto de aumento do rendimento disponível real das famílias.

 O consumo de bens correntes, que representa mais de 90% deste agregado, aumentou 1,3% (1,7%

em 2015), resultado de uma desaceleração do consumo de bens correntes não alimentares e serviços

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