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23 DE MAIO DE 2017 21

peregrinos, como um dos principais corredores pedonais do país, na ligação do Norte ao Santuário de Fátima,

apesar de estar desprovido de infraestruturas que garantam a circulação e segurança rodoviária desejáveis.

Esta é uma estrada da maior importância para a região centro e para a coesão da rede de acessibilidades

do distrito de Leiria, em particular desta ligação sul – norte que liga Leiria a Coimbra e em termos macro Lisboa

ao Porto, sendo o principal eixo de transporte de mercadorias do País.

Este é o troço de estrada com a sinistralidade mais elevada do distrito e onde nos últimos anos foram

sinalizados vários "pontos negros” e “zonas de acumulação de acidentes” pelo InIr, IP e ANSR.

Recordamos que esta via foi alvo de uma recente requalificação no troço entre Condeixa e Coimbra e junto

ao perímetro urbano da cidade de Leiria, sendo premente que se avance com a intervenção no troço entre Leiria

e Pombal, completando assim a requalificação desta via estruturante, conforme prometido publicamente pelo

ex-presidente da então EP – Estradas de Portugal, SA, aquando da conclusão das obras no perímetro urbano

de Leiria em Agosto de 2015.

É do conhecimento público que a Infraestruturas de Portugal EP tem em curso um projeto de requalificação

do IC2(EN1) entre o KM124+000 (Leiria) e o KM164+200 (limite de distrito com Coimbra), datado de 2015.

Do que conhecemos do projeto, este contempla apenas novo pavimento betuminoso, intervenções pontuais

de segurança rodoviária nas zonas de acumulação de acidentes (cruzamentos Sul e Norte da Boavista e

cruzamento do Barracão, no concelho de Leiria), nova sinalização vertical e horizontal, construção de um canal

técnico rodoviário (redes de comunicações) e reparação pontual de órgãos do sistema de drenagem de águas

pluviais.

As zonas críticas no IC2 são as secções onde a estrada tem 2x1 vias (a via de lentos, que foi construída à

custa da berma que desapareceu, dado não ter sido efetuado qualquer alargamento da plataforma da estrada,

por o mesmo poder implicar a realização de expropriações): Boavista, Barracão, Meirinhas, Matos da Ranha,

Leais, Tinto, Relvão e Arroteia.

A verdade é que, já em 2015, foi realizada uma “intervenção de urgência” em Leiria com a colocação do

separador central, fruto de uma forte reivindicação, legítima e justa, da sociedade civil, assim como, deu azo a

ajustes ao projeto inicial que agora prevê a construção de quatro rotundas entre Leiria e o Barracão.

Contudo, esta foi uma intervenção claramente insuficiente porque não se alargou ao troço do IC2 no concelho

de Pombal, atravessando as freguesias de Meirinhas, Vermoil Pombal, Almagreira, Pelariga e Redinha, onde se

sucedem os acidentes rodoviários.

Tanto na legislatura anterior, como na atual, independentemente de quem está no Governo, temos vindo a

exigir uma intervenção urgente neste troço fatídico do IC2, que recordamos ser o principal eixo de transporte

rodoviário de mercadorias do nosso país.

Entendemos que esta é uma matéria que deve ser encarada como uma prioridade porque em primeiro lugar

estão as pessoas e o valor da vida humana que está acima de tudo.

B) Requalificação do IC8 entre Pombal e o Pontão/ Ansião

O troço do IC8 entre Leiria e o Pontão, no concelho de Ansião, que necessita de uma intervenção urgente,

encontra-se integrado no contrato de Subconcessão do Pinhal Interior, explorado pela empresa ASCENDI, o

qual foi sujeito a uma obra de requalificação que contemplou apenas trabalhos de reparação do pavimento

betuminoso, substituição da sinalização vertical e horizontal, colocação de barreiras acústicas nas zonas

urbanas, colocação de guardas metálicas e iluminação de alguns nós desnivelados, como é exemplo o nó de

Ansião com a EN348, não tendo existido qualquer alteração ao nível do traçado, como tinha sido anteriormente

anunciado.

O traçado do “IC8” entre Pombal (Barco) e Ansião (Nó com a EN110 no Pontão) não tem perfil geométrico

de IC, existindo um conjunto de intersecções de nível em todo o percurso, que de acordo com projetos antigos

já não deveriam existir, sendo transformadas em nós desnivelados.

Para a região centro e para o país, é uma via fundamental na ligação do INTERIOR ao LITORAL, objetivo

para o qual foi pensado e começado a construir, nomeadamente ao Porto da Figueira da Foz, onde o mesmo

tem o seu início virtual, dado que o mesmo não existe entre a localidade do Carriço e a Figueira da Foz. Essa

ligação faz-se pela velhinha EN109.

Possui um elevado tráfego de veículos pesados, nomeadamente de transporte de madeira dos vários

concelhos do Pinhal Interior para as fábricas de celulosa da Praia da Leirosa, para o próprio Porto da Figueira

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