O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-A — NÚMERO 116 2

DECRETO N.º 101/XIII

REGIME DE RECONHECIMENTO E PROTEÇÃO DE ESTABELECIMENTOS E ENTIDADES DE

INTERESSE HISTÓRICO E CULTURAL OU SOCIAL LOCAL (TERCEIRA ALTERAÇÃO À LEI N.º 6/2006,

DE 27 DE FEVEREIRO, QUE APROVA O NOVO REGIME DO ARRENDAMENTO URBANO, E QUARTA

ALTERAÇÃO AO DECRETO-LEI N.º 157/2006, DE 8 DE AGOSTO, QUE APROVA O REGIME JURÍDICO

DAS OBRAS EM PRÉDIOS ARRENDADOS)

A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:

Artigo 1.º

Objeto

A presente lei estabelece o regime de reconhecimento e proteção de estabelecimentos e entidades de

interesse histórico e cultural ou social local, procedendo à terceira alteração à Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro,

que aprova o Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU), e à quarta alteração ao Decreto-Lei n.º 157/2006,

de 8 de agosto, que aprova o regime jurídico das obras em prédios arrendados.

Artigo 2.º

Definições

Para os efeitos da presente lei, entende-se por:

a) “Lojas com história”, os estabelecimentos comerciais com especial valor histórico cuja preservação deva

ser acautelada;

b) “Comércio tradicional”, a atividade de comércio local realizada em pequenos estabelecimentos situados

fora de grandes superfícies comerciais, especializado na venda de um produto ou na prestação de um serviço,

com exceção das atividades não sedentárias, designadamente em bancas ou feiras;

c) “Estabelecimentos de interesse histórico e cultural ou social local”, as lojas com história ou os

estabelecimentos de comércio tradicional, restauração ou bebidas, abertos ao público, que, pela sua atividade

e património material ou imaterial, constituam uma referência viva na atividade económica, cultural ou social

local;

d) “Entidades de interesse histórico e cultural ou social local”, as entidades com ou sem fins lucrativos,

nomeadamente coletividades de cultura, recreio e desporto ou associações culturais, que pela sua atividade e

património material ou imaterial constituam uma relevante referência cultural ou social a nível local.

Artigo 3.º

Proteção de estabelecimentos e entidades de interesse histórico e cultural ou social local

1- Compete aos municípios, nomeadamente no âmbito das suas competências em matéria de gestão

urbanística e preservação do património, proteger e salvaguardar os estabelecimentos e entidades de interesse

histórico e cultural ou social local, designadamente:

a) Proceder ao inventário e reconhecimento dos estabelecimentos e entidades de interesse histórico e

cultural ou social local, nos termos da presente lei;

b) Comunicar ao Estado a identificação dos estabelecimentos e entidades de interesse histórico e cultural

ou social local reconhecidos ao abrigo da presente lei;

c) Aprovar regulamentos municipais de reconhecimento e proteção de estabelecimentos e entidades de

interesse histórico e cultural ou social local, nos termos da presente lei;

d) Inscrever nos instrumentos de gestão territorial, tais como planos diretores municipais, planos de

urbanização e planos de pormenor, medidas adequadas de proteção e salvaguarda dos estabelecimentos e

Páginas Relacionadas
Página 0008:
II SÉRIE-A — NÚMERO 116 8 Artigo 14.º Entrada em vigor A prese
Pág.Página 8
Página 0009:
26 DE MAIO DE 2017 9 Artigo 10.º […] 1- ……………………………………………………….
Pág.Página 9
Página 0010:
II SÉRIE-A — NÚMERO 116 10 a) ……………………………...…………………………………………………………………………………………;
Pág.Página 10
Página 0011:
26 DE MAIO DE 2017 11 Artigo 2.º Aditamento à Lei n.º 6/2006, de 27 de fever
Pág.Página 11
Página 0012:
II SÉRIE-A — NÚMERO 116 12 Artigo 6.º 1- ……………………………………………………………….………
Pág.Página 12
Página 0013:
26 DE MAIO DE 2017 13 9- ………………………………………………………….……..………….....………………………………………… <
Pág.Página 13
Página 0014:
II SÉRIE-A — NÚMERO 116 14 3- É inexigível ao senhorio a manutenção do arrendamento
Pág.Página 14
Página 0015:
26 DE MAIO DE 2017 15 Artigo 7.º Republicação É republicado em
Pág.Página 15
Página 0016:
II SÉRIE-A — NÚMERO 116 16 coerciva. Artigo 3.º Obras de conse
Pág.Página 16
Página 0017:
26 DE MAIO DE 2017 17 6- Ao arrendatário não pode, em qualquer caso, ser negada a c
Pág.Página 17
Página 0018:
II SÉRIE-A — NÚMERO 116 18 6- Tratando-se de obra realizada no âmbito do regime da
Pág.Página 18
Página 0019:
26 DE MAIO DE 2017 19 urbana, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outu
Pág.Página 19
Página 0020:
II SÉRIE-A — NÚMERO 116 20 3- É aplicável, com as devidas adaptações, o regime cons
Pág.Página 20
Página 0021:
26 DE MAIO DE 2017 21 3- No caso de arrendamento não habitacional, não sendo possív
Pág.Página 21
Página 0022:
II SÉRIE-A — NÚMERO 116 22 2- Existindo arrendamento nos termos do número anterior,
Pág.Página 22
Página 0023:
26 DE MAIO DE 2017 23 SUBSECÇÃO II Iniciativa do senhorio Arti
Pág.Página 23
Página 0024:
II SÉRIE-A — NÚMERO 116 24 11- O contrato de arrendamento mantém-se em caso de mort
Pág.Página 24
Página 0025:
26 DE MAIO DE 2017 25 DIVISÃO II Manutenção do arrendamento Ar
Pág.Página 25
Página 0026:
II SÉRIE-A — NÚMERO 116 26 3- Cessando, por qualquer causa, o contrato de arrendame
Pág.Página 26
Página 0027:
26 DE MAIO DE 2017 27 Artigo 43.º Prédios não constituídos em proprie
Pág.Página 27
Página 0028:
II SÉRIE-A — NÚMERO 116 28 Artigo 48.º Alteração ao Decreto-Lei n.º 555/99,
Pág.Página 28