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II SÉRIE-A — NÚMERO 88

58

Unidades

ao Serviço

Perspetiva de

Vida Útil

Lançamento

do Concurso

Unidades a

adquirir

Regional

Rede eletrificada 55 2033 2030 57

Rede não eletrificada (Via Larga)

19 2020 2016

30 2 2010

20 Material alugado a Espanha

Rede não eletrificada (Via

Estreita) 7 2021 2019 10

Ramal da Lousã Hoje encerrado 6

Longo Curso

Intercidades - Carruagens 57 2015 2012

102* 45 2023 2020

Intercidades -Locomotivas 19 2023 2020

24* 3 2033 2030

Alfa Pendular 10 2029 2026 12

Internacional Material alugado a Espanha

Metro do Porto 72 2027 2023

130 30 2030 2027

Metro de Lisboa

18 2030 2026

111 38 2035 2031

18 2037 2033

37 2039 2035

Para a expansão da rede 18

*(ou automotoras, se se abandonar aqui a locomotiva mais carruagem)

Como este quadro resumo das necessidades nacionais de material circulante indicia, o País está hoje

colocado perante enormes atrasos acumulados. É urgente adquirir material para onde o atual já ultrapassou a

sua vida útil — Linha de Cascais, Serviço Regional, Longo Curso — e começar a planear os processos cujas

datas de fim de vida se aproximam rapidamente. Registe-se ainda que este levantamento não trata de abordar

as necessidades que virão a ser criadas com a implementação de novas Linhas de Metro Ligeiro de Superfície.

Estas necessidades são objetivas, e não podem ser adiadas sob pena de se encerrarem transportes públicos

fundamentais para o país e para as populações. Entretanto, há que rejeitar com toda a clareza a opção por mais

modelos PPP, que levam a ainda mais despesa pública, como o demonstram todas as PPP hoje existentes,

onde o Estado para não contrair um dado empréstimo, contraiu antes compromissos financeiros muito

superiores e a juros insustentáveis. Nem tão pouco é solução continuar a apostar no aluguer de material

circulante antigo ao estrangeiro, que representa custos sem retorno de qualidade e fiabilidade, além de, a

continuar, representar mais de 200 milhões de euros nos próximos 20 anos. O envelhecimento do material

circulante e a sua operação para além do limite razoável implica um crescente gasto na sua manutenção e

reparação, estimando-se em mais de 40 milhões de euros o acréscimo de despesas pela idade da atual frota.

Os investimentos necessários devem é ser racionalizados, de forma a reduzir o seu volume, calendarizá-los,

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