O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

19 DE ABRIL DE 2018

33

G. Fundo Europeu de Auxílio às Pessoas Mais Carenciadas (FEAC), o abandono dos mais

necessitados

O Fundo Europeu de Auxílio às Pessoas Mais Carenciadas (FEAC), lançado em janeiro de 2014 e com

duração até 2020, veio substituir o Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados (PCAAC) e visa

apoiar organizações na distribuição de alimentos aos mais carenciados. O fim do PCAAC e aparecimento do

FEAC exigiu um período de adaptação e de implementação do novo programa em vários Estados-membros.

Em Portugal, 2014 e 2015 foram considerados anos de transição de um programa para o outro, com um

orçamento previsto anual de cerca de 28 M€. Desta verba foram utilizadas 10 milhões em cada ano, que

apoiaram cerca de 409 mil pessoas, segundo dados do relatório anual de execução do FEAC, da Segurança

Social.

No final de 2016, o CDS-PP denunciou, pela primeira vez a inoperância e falha do Governo na execução do

FEAC para o ano de 2016. Nessa sequência, fonte do MTSSS, questionada sobre este assunto, disse que, “o

ministério encontra-se a fazer ajustamentos na regulamentação do FEAC para que o programa seja lançado em

2017”.

Mas se virmos os dados da execução do FEAC relativos a 2017, constatamos que o grau de execução é de

5%, ou seja, o Governo orçamentou para 2017 executar 29,4 M€, mas, no fim do ano, verificamos que apenas

foram executados 1,5 M€, muito abaixo dos 19,5M€ de 2016, que já eram uma baixa execução. Constata-se

que, também que em 2017, tal como em 2016, a execução do FEAC foi verdadeiramente desastrosa. Mesmo

em anos de transição, como 2014 e 2015, o anterior Governo conseguiu encontrar uma solução para

disponibilização deste apoio.

Este PNR, no que refere à descrição da execução do FEAC, não é capaz de reconhecer a baixíssima

execução, nomeadamente de 2017, e enuncia números avulso, sem referir que % representam e, no que

concerne a medidas, apenas consagra que “estão a ser preparadas medidas de adequação das regras às novas

orientações políticas”.

Com a inoperância dos últimos dois anos, este já não é o tempo para preparar medidas de adequação, mas

sim de operacionalização, mas que a ajuda chegue a quem mais precisa e que está a ser privada da mesma.

H. Formação Profissional, o ignorar do problema e a não apresentação de soluções objetivas

Este PNR ignora por completo a insuficiente execução das verbas para a formação profissional destes dois

últimos anos e não consegue transmitir uma visão de reforma que adapte o plano de formação às necessidades

do mercado laboral.

No contacto direto e permanente que o CDS-PP tem mantido com os agentes económicos uma das críticas

contínuas que nos são feitas é a falta de aposta na formação profissional e a adequação da mesma às realidades

do mercado trabalho. Não só é escassa, como não responde às necessidades de formar trabalhadores para as

carências das empresas.

Um dos parentes pobres desde que o PS chegou ao Governo é a formação profissional. A Execução

Orçamental da Segurança Social de janeiro a dezembro de 2016, apresentou uma execução de 64% na verba

destinada a Ações de Formação Profissional. O Governo previa, para o ano de 2016, executar 1541 M€, mas

no final do ano só executou 983 M€. Não fosse os mais de 300 M€ executados no mês de dezembro, muito

provavelmente, a taxa de execução teria ficado abaixo dos 50%.

Mas se analisarmos os números do ano de 2017, constatamos que a situação se manteve. Não fossem os

455,6 M€ executados em dezembro, e a execução final do ano teria sido próxima dos 50%, pois até novembro

apenas estavam executados 557,2 M€, 41% da verba anual, quando em termos percentuais deveriam estar

mais de 90%. Infelizmente constatamos que no final de 2017 a verba da Formação profissional atingiu uma

execução de 74%, 1012,8M€.

Páginas Relacionadas
Página 0008:
II SÉRIE-A — NÚMERO 101 8 À conjuntura apresentada supra, sublinha-se
Pág.Página 8
Página 0009:
19 DE ABRIL DE 2018 9 Não deveria ser assim. Sempre defendemos que a reposição de r
Pág.Página 9
Página 0010:
II SÉRIE-A — NÚMERO 101 10 Segundo o Eurostat, nos últimos dez anos,
Pág.Página 10
Página 0011:
19 DE ABRIL DE 2018 11 2.2 O Caso particular da fiscalidade sobre os combustíveis (
Pág.Página 11
Página 0012:
II SÉRIE-A — NÚMERO 101 12 Em Portugal, o peso dos impostos so
Pág.Página 12
Página 0013:
19 DE ABRIL DE 2018 13 Em junho de 2017 Portugal estava acima da média da Zona Euro
Pág.Página 13
Página 0014:
II SÉRIE-A — NÚMERO 101 14 Posto isto, nada justifica que o Governo m
Pág.Página 14
Página 0015:
19 DE ABRIL DE 2018 15 2.4 Investimento no SNS (variação em %) A real
Pág.Página 15
Página 0016:
II SÉRIE-A — NÚMERO 101 16 3. Crescimento económico A recupera
Pág.Página 16
Página 0017:
19 DE ABRIL DE 2018 17 Porém, fica cada vez mais a sensação de que o atual Governo
Pág.Página 17
Página 0018:
II SÉRIE-A — NÚMERO 101 18 Países que simultaneamente cresceram mais
Pág.Página 18
Página 0019:
19 DE ABRIL DE 2018 19 Fonte: Eurostat Não se co
Pág.Página 19
Página 0020:
II SÉRIE-A — NÚMERO 101 20 Banco de Portugal Cr
Pág.Página 20
Página 0021:
19 DE ABRIL DE 2018 21 Há hoje uma nova oportunidade para atrair pessoas num mundo
Pág.Página 21
Página 0022:
II SÉRIE-A — NÚMERO 101 22 Em 2017 assistimos ao regredir da produtiv
Pág.Página 22
Página 0023:
19 DE ABRIL DE 2018 23 Desta forma terão sempre particular relevância as questões r
Pág.Página 23
Página 0024:
II SÉRIE-A — NÚMERO 101 24 A Linha de Cascais continua a ser um dos e
Pág.Página 24
Página 0025:
19 DE ABRIL DE 2018 25 A consequência deste estrangulamento por parte do Ministério
Pág.Página 25
Página 0026:
II SÉRIE-A — NÚMERO 101 26 especialidades e hospitais, apesar de, est
Pág.Página 26
Página 0027:
19 DE ABRIL DE 2018 27 Conforme o CDS-PP tem vindo a afirmar, o acesso, a qualidade
Pág.Página 27
Página 0028:
II SÉRIE-A — NÚMERO 101 28 C. Sucesso na Educação não se alcança com
Pág.Página 28
Página 0029:
19 DE ABRIL DE 2018 29 diárias nas instituições de ensino e a taxa de execução do o
Pág.Página 29
Página 0030:
II SÉRIE-A — NÚMERO 101 30 acumulam num fundo pessoal, são sim usadas
Pág.Página 30
Página 0031:
19 DE ABRIL DE 2018 31 concertada, mudar as políticas com o intuito de enfrentar de
Pág.Página 31
Página 0032:
II SÉRIE-A — NÚMERO 101 32 medida concreta para a prossecução deste o
Pág.Página 32
Página 0034:
II SÉRIE-A — NÚMERO 101 34 I. Alterações à lei do trabalho, o desresp
Pág.Página 34
Página 0035:
19 DE ABRIL DE 2018 35 alteração muitos trabalhadores passaram a preferir receber e
Pág.Página 35
Página 0036:
II SÉRIE-A — NÚMERO 101 36 O interior do País deve, assim, ser alvo d
Pág.Página 36
Página 0037:
19 DE ABRIL DE 2018 37 – Quanto ao Fundo Nacional para a Reabilitação do Edificado,
Pág.Página 37
Página 0038:
II SÉRIE-A — NÚMERO 101 38 Com tal Estratégia, pretendia o anterior G
Pág.Página 38
Página 0039:
19 DE ABRIL DE 2018 39 o País já está a sentir e, por outro lado, que o prepare par
Pág.Página 39
Página 0040:
II SÉRIE-A — NÚMERO 101 40 Como o Governo, também o CDS-PP enunciou j
Pág.Página 40
Página 0041:
19 DE ABRIL DE 2018 41  Recursos Tecnológicos: consideramos adequado que o Governo
Pág.Página 41
Página 0042:
II SÉRIE-A — NÚMERO 101 42 P. Uma Segurança Descurada Apesar d
Pág.Página 42
Página 0043:
19 DE ABRIL DE 2018 43 combate de incêndios florestais. Para 2018, no que respeita
Pág.Página 43
Página 0044:
II SÉRIE-A — NÚMERO 101 44 Preconiza ainda o PNR:  O reforço
Pág.Página 44
Página 0045:
19 DE ABRIL DE 2018 45 para que os privados invistam na floresta de produção atravé
Pág.Página 45
Página 0046:
II SÉRIE-A — NÚMERO 101 46 O Governo tem vindo a desenvolver a sua po
Pág.Página 46
Página 0047:
19 DE ABRIL DE 2018 47 Pelas características mediterrânicas do nosso país, a água é
Pág.Página 47
Página 0048:
II SÉRIE-A — NÚMERO 101 48 Todas estas atividades têm de ser devidame
Pág.Página 48
Página 0049:
19 DE ABRIL DE 2018 49 iii) Deve avançar-se com uma medida de Crédito Fiscal Extrao
Pág.Página 49
Página 0050:
II SÉRIE-A — NÚMERO 101 50 xii)Deve definir-se uma rede de referencia
Pág.Página 50
Página 0051:
19 DE ABRIL DE 2018 51 viii) Estudar alterações ao estatuto de trabalhador-estudant
Pág.Página 51
Página 0052:
II SÉRIE-A — NÚMERO 101 52 iv) Efetuar um diagnóstico social das famí
Pág.Página 52
Página 0053:
19 DE ABRIL DE 2018 53 J. No âmbito das políticas de promoção da coesão social e te
Pág.Página 53
Página 0054:
II SÉRIE-A — NÚMERO 101 54 i) Promover a criação de oferta de habitaç
Pág.Página 54
Página 0055:
19 DE ABRIL DE 2018 55 da sua competência, sempre passível de recurso para os tribu
Pág.Página 55
Página 0056:
II SÉRIE-A — NÚMERO 101 56 P. Na área da Segurança, o PNR deve dar at
Pág.Página 56
Página 0057:
19 DE ABRIL DE 2018 57 i. Pôr em prática as medidas, ativas e passivas, de prevençã
Pág.Página 57
Página 0058:
II SÉRIE-A — NÚMERO 101 58 x) O PNR deve assumir claramente a vontade
Pág.Página 58