O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-A — NÚMERO 124

60

e equipamentos públicos que contêm amianto na sua construção, como decorre da Lei n.º 2/2011, de 9 de

fevereiro.

Acresce a este facto, haver zonas onde a cobertura se encontra partida, nomeadamente no refeitório, o que

é um risco devido à inalação de partículas de amianto e porque há infiltrações no espaço de confeção das

refeições.

Perante esta situação, a Comissão Instaladora da Associação de Pais encontra-se muito preocupada com a

falta de condições de funcionamento da escola e lançou, no passado mês de março, uma petição reivindicando

obras urgentes.

Segundo se sabe, a DGEstE (Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares) terá anunciado a alocação de

uma verba de 150 mil euros para a realização de algumas obras –substituição das coberturas do refeitório, da

cozinha e dos blocos das salas de aula –, não sendo esta intervenção suficiente para resolver os problemas

estruturais e não se conhecendo ainda a data de início dessas obras.

Face ao exposto, através do presente projeto de resolução, o Partido Ecologista «Os Verdes» recomenda

que o Governo encete as diligências necessárias com vista à realização das obras de requalificação que a

Escola Secundária do Lumiar necessita, de forma a permitir as devidas condições de funcionamento, segurança

e bem-estar e toda a comunidade escolar.

Assim, nos termos constitucionais e regimentais aplicáveis, os deputados do Partido Ecologista «Os Verdes»

apresentam o seguinte projeto de resolução propondo que a Assembleia da República recomende ao Governo

que:

1 – Proceda à urgente remoção das coberturas de fibrocimento com amianto existentes na Escola Secundária

do Lumiar.

2 – Tome as medidas necessárias com vista à requalificação urgente e à criação das condições necessárias

ao bom funcionamento desta escola e à salvaguarda da saúde e do bem-estar da comunidade escolar.

3 – Apresente a calendarização prevista para as obras de requalificação da Escola Secundária do Lumiar.

4 – Envolva a comunidade educativa no processo de requalificação deste estabelecimento de ensino.

Palácio de S. Bento, 8 de junho de 2018.

Os Deputados de Os Verdes: José Luís Ferreira — Heloísa Apolónia.

———

PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 1698/XIII (3.ª)

RECOMENDA AO GOVERNO QUE DESENCADEIE AS AÇÕES NECESSÁRIAS PARA A

CONSTRUÇÃO DO HOSPITAL CENTRAL DO ALGARVE

O Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) é composto por três unidades hospitalares – Faro,

Portimão e Lagos – às quais se somam os Serviços de Urgência Básica do Algarve e o Centro de Medicina

Física e de Reabilitação do Sul.

O CHUA presta cuidados de saúde aos dezasseis concelhos do Algarve, o que significa uma população de

cerca de 450 000 pessoas, número que triplica na época alta do ponto de vista turístico.

No total, o CHUA dispõe de 1025 camas, distribuídas de seguinte forma: O Hospital de Faro tem 582 camas

de internamento, às quais acrescem 20 na unidade de convalescença, 34 no berçário e mais 30 camas

supletivas. O Hospital de Portimão tem 288 camas, às quais se somas dez na unidade de cuidados paliativos e

21 no berçário. Por fim, o Hospital de Lagos tem 40 camas.

De acordo com o Relatório de Gestão e Contas 2016 (o mais recente disponível) identifica um conjunto de

dificuldades ao nível do Centro Hospitalar, referindo que “uma análise cuidada dos últimos anos de atividade do

Páginas Relacionadas
Página 0062:
II SÉRIE-A — NÚMERO 124 62 o Hospital Central do Algarve. Esta nova u
Pág.Página 62
Página 0063:
8 DE JUNHO DE 2018 63 – Em Portugal, anualmente, segundo dados divulgados pela Quer
Pág.Página 63