O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-A — NÚMERO 147 180

Artigo 895.º

Citação e representação do beneficiário

1- O juiz determina, quando o processo deva prosseguir e o requerente da medida não seja o

beneficiário, a sua imediata citação pelo meio que, em função das circunstâncias, entender mais eficaz.

2- Se a citação não produzir efeitos, nomeadamente em virtude de o beneficiário se encontrar

impossibilitado de a receber, aplica-se o disposto no artigo 21.º.

Artigo 896.º

Resposta

1- Ao requerimento inicial segue-se a resposta do beneficiário, no prazo de 10 dias.

2- Na falta de resposta, aplica-se o estabelecido no artigo 21.º.

Artigo 897.º

Poderes instrutórios

1- Findos os articulados, o juiz analisa os elementos juntos pelas partes, pronuncia-se sobre a prova por

elas requerida e ordena as diligências que considere convenientes, podendo, designadamente, nomear um ou

vários peritos.

2- Em qualquer caso, o juiz deve proceder, sempre, à audição pessoal e direta do beneficiário,

deslocando-se, se necessário, ao local onde o mesmo se encontre.

Artigo 898.º

Audição pessoal

1- A audição pessoal e direta do beneficiário visa averiguar a sua situação e ajuizar das medidas de

acompanhamento mais adequadas.

2- As questões são colocadas pelo juiz, com a assistência do requerente, dos representantes do

beneficiário e do perito ou peritos, quando nomeados, podendo qualquer dos presentes sugerir a formulação

de perguntas.

3- O juiz pode determinar que parte da audição decorra apenas na presença do beneficiário.

Artigo 899.º

Relatório pericial

1- Quando determinado pelo juiz, o perito ou os peritos elaboram um relatório que precise, sempre que

possível, a afeção de que sofre o beneficiário, as suas consequências, a data provável do seu início e os

meios de apoio e de tratamento aconselháveis.

2- Permanecendo dúvidas, o juiz pode autorizar o exame numa clínica da especialidade, com internamento

nunca superior a um mês e sob responsabilidade do diretor respetivo, ou ordenar quaisquer outras diligências.

Artigo 900.º

Decisão

1- Reunidos os elementos necessários, o juiz designa o acompanhante e define as medidas de

acompanhamento, nos termos do artigo 145.º do Código Civil e, quando possível, fixa a data a partir da qual

as medidas decretadas se tornaram convenientes.

2- O juiz pode ainda proceder à designação de um acompanhante substituto, de vários acompanhantes e,

sendo o caso, do conselho de família.

3- A sentença que decretar as medidas de acompanhamento deverá referir expressamente a existência de

testamento vital e de procuração para cuidados de saúde e acautelar o respeito pela vontade antecipadamente

Páginas Relacionadas
Página 0166:
II SÉRIE-A — NÚMERO 147 166 acordados com a Associação Nacional de Municípios Portu
Pág.Página 166
Página 0167:
30 DE JULHO DE 2018 167 d) Código de Registo Civil, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 1
Pág.Página 167
Página 0168:
II SÉRIE-A — NÚMERO 147 168 Artigo 131.º Pendência de ação de acompanhamento
Pág.Página 168
Página 0169:
30 DE JULHO DE 2018 169 melhor salvaguarde o interesse imperioso do beneficiário, d
Pág.Página 169
Página 0170:
II SÉRIE-A — NÚMERO 147 170 Artigo 147.º Direitos pessoais e negócios
Pág.Página 170
Página 0171:
30 DE JULHO DE 2018 171 ao estritamente necessário para defender os interesses do b
Pág.Página 171
Página 0172:
II SÉRIE-A — NÚMERO 147 172 Artigo 705.º […] .........
Pág.Página 172
Página 0173:
30 DE JULHO DE 2018 173 Artigo 1176.º Morte, acompanhamento ou incapacidade
Pág.Página 173
Página 0174:
II SÉRIE-A — NÚMERO 147 174 Artigo 1639.º […] 1- .............
Pág.Página 174
Página 0175:
30 DE JULHO DE 2018 175 Artigo 1785.º […] 1- ........................
Pág.Página 175
Página 0176:
II SÉRIE-A — NÚMERO 147 176 a) Da data da perfilhação, quando intentada pelos pais,
Pág.Página 176
Página 0177:
30 DE JULHO DE 2018 177 da tutela, quanto à administração de bens; b) ......
Pág.Página 177
Página 0178:
II SÉRIE-A — NÚMERO 147 178 «Artigo 16. ° […] 1- Os menores e
Pág.Página 178
Página 0179:
30 DE JULHO DE 2018 179 2- Pode requerer-se o depoimento de maiores acompanhados, d
Pág.Página 179
Página 0181:
30 DE JULHO DE 2018 181 expressa pelo acompanhado. Artigo 901.º <
Pág.Página 181
Página 0182:
II SÉRIE-A — NÚMERO 147 182 haja, ou de qualquer parente sucessível do incapaz.
Pág.Página 182
Página 0183:
30 DE JULHO DE 2018 183 c) À ratificação de atos praticados pelo acompanhante do be
Pág.Página 183
Página 0184:
II SÉRIE-A — NÚMERO 147 184 2- .............................................
Pág.Página 184
Página 0185:
30 DE JULHO DE 2018 185 Artigo 174.º [...] 1- .........
Pág.Página 185
Página 0186:
II SÉRIE-A — NÚMERO 147 186 Artigo 8.º Alteração à Lei n.º 25/2012, de 16 de
Pág.Página 186
Página 0187:
30 DE JULHO DE 2018 187 c) ........................................................
Pág.Página 187
Página 0188:
II SÉRIE-A — NÚMERO 147 188 de qualquer das partes e pelo decesso ou instauração de
Pág.Página 188
Página 0189:
30 DE JULHO DE 2018 189 Artigo 4.º […] 1- São da competência d
Pág.Página 189
Página 0190:
II SÉRIE-A — NÚMERO 147 190 a) .............................................
Pág.Página 190
Página 0191:
30 DE JULHO DE 2018 191 «Artigo 26.º […] 1- ...........
Pág.Página 191
Página 0192:
II SÉRIE-A — NÚMERO 147 192 h) ....................................................
Pág.Página 192
Página 0193:
30 DE JULHO DE 2018 193 Artigo 20.º Alteração à Lei Geral do Trabalho
Pág.Página 193
Página 0194:
II SÉRIE-A — NÚMERO 147 194 Artigo 25.º Entrada em vigor e produção de efeit
Pág.Página 194