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19 DE DEZEMBRO DE 2018

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É de salientar que os últimos dados oficiais do inquérito ao potencial científico e tecnológico nacional

(IPCTN 2017; Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência), mostram que a despesa total em I&D

cresceu 175 milhões de euros e atinge 1,33% do PIB em 2017, reforçando a tendência de crescimento

verificada desde 2016 e a convergência com a Europa. Este aumento tem sido sobretudo expressivo nas

empresas – 12% entre 2016 e 2017 – e representa agora mais de metade da despesa nacional em I&D. Ainda

neste contexto, a contratação de investigadores pelas empresas cresce 11% entre 2016 e 2017, com o

número de investigadores na população ativa a crescer para 8,5‰ em 2017 (situava-se em 8,0‰ em 2016 e

7,4‰ em 2015). O número de investigadores cresceu a uma taxa anual de cerca 6% no ensino superior desde

2015.

Adicionalmente, o número de doutorados em empresas a realizar atividade de I&D que beneficiam de apoio

(através do SIFIDE) cresceu 30% desde 2015 e mais de 10% entre 2016 e 2017, sendo que o número de

empresas com atividades de I&D que beneficiam destes apoios para contratar investigadores doutorados

aumentou 37% desde 2015, incluindo cerca de 290 empresas em 2017.

Por outro lado, o Painel Europeu de Inovação 2018 continua a demonstrar uma melhoria geral nos

resultados, com as dimensões ‘ambiente propício à inovação’ e ‘inovadores’ a apresentarem evoluções muito

positivas. O inquérito CIS às empresas mostra, neste âmbito, uma melhoria nos 6 indicadores de controlo

entre 2014 e 2016, com as PME inovadoras a mostrarem os melhores resultados.

Importa, por isso, continuar a atuar ao nível dos fatores críticos da competitividade da economia portuguesa

que mais afetam o crescimento potencial do produto, nomeadamente a existência de baixos níveis de

produtividade e competitividade da economia nacional, decorrente da redução dos níveis de investimento, de

um baixo perfil de especialização produtiva e de um nível inadequado de competências da população; e o

fraco desempenho na cooperação entre as entidades do sistema de ciência e inovação e as empresas, e na

transferência e comercialização do conhecimento.

Neste contexto, o desenvolvimento científico e tecnológico, a cooperação entre ciência e as empresas e a

transferência de conhecimento para a economia, são encarados como desafios centrais para alavancar as

atividades de I&D em Portugal, bem como a tradução dessa colaboração em conhecimento aplicável a novos

produtos, processos e organizações. Assim, as medidas a concretizar na promoção da I&D e da Inovação,

continuam a organizar-se em quatro eixos, que têm por objetivo:

 Reforçar o investimento em ciência e tecnologia, democratizando o conhecimento e inovação e

incentivando a cooperação com associações empresariais, clusters e empresas;

 Renovar as atividades existentes através da inovação, adaptação tecnológica e da melhoria das

capacidades de gestão;

 Promover o potencial criador de novas empresas, novos empreendedores e novas ofertas;

 Estimular a integração não assimétrica de empresas e instituições em cadeias de valor internacionais,

favorecendo a internacionalização do conhecimento e da economia portuguesa.

Reforçar o investimento em ciência e tecnologia, democratizando o conhecimento e inovação e

incentivando a cooperação com as empresas

A criação de condições favoráveis ao desenvolvimento da atividade científica e à sua democratização,

consolidando não só os mecanismos de promoção do emprego científico e do incentivo à qualificação

avançada dos recursos humanos, mas igualmente o desenvolvimento de um ambiente institucional propício à

transferência de conhecimento para a economia, estimulando a diversificação das fontes de financiamento da

atividade científica, foram opções essenciais deste Governo que importa continuar a desenvolver.

O Programa Interface foi criado para responder a estas necessidades, pretendendo criar sinergias e

reforçar a ligação entre empresas, universidades e centros tecnológicos, melhorando a relação entre

conhecimento científico e inovação empresarial.

A aposta no Programa Interface inclui um conjunto de medidas de reforço da competitividade das empresas

portuguesas, através da valorização dos produtos nacionais, do aumento da inovação e da melhoria da sua

inserção nas cadeias de valor internacionais, nomeadamente:

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