O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-A — NÚMERO 135

44

CAPÍTULO II

Atuação da Procuradoria Europeia em território nacional

Artigo 3.º

Exercício da competência da Procuradoria Europeia em território nacional

1 – A Procuradoria Europeia, sempre que exerça as suas competências de investigação e de promoção da

ação penal em território nacional, é, para este efeito e no âmbito do processo penal e da demais legislação

aplicável, equiparada ao Ministério Público.

2 – Quando, nos termos do n.º 4 do artigo 28.º do Regulamento da Procuradoria Europeia, o Procurador

Europeu nacional avocar as competências de investigação e de exercício da ação penal em território nacional,

são-lhe conferidos, para o caso concreto, os mesmos poderes que são conferidos para o efeito ao Procurador

Europeu Delegado, em conformidade com o Regulamento da Procuradoria Europeia e com a lei nacional.

Artigo 4.º

Comunicação de infrações

Compete ao Ministério Público, após a aquisição da notícia do crime, comunicar à Procuradoria Europeia,

para o efeito do exercício da sua competência, as situações a que se referem os n.os 2 e 3 do artigo 24.º do

Regulamento da Procuradoria Europeia, nos termos por esta definidos.

Artigo 5.º

Coadjuvação pelos órgãos de polícia criminal

1 – Os órgãos de polícia criminal coadjuvam a Procuradoria Europeia no exercício das suas competências

de investigação e de promoção da ação penal em território nacional, nos termos das respetivas competências

tal como definidas na lei interna.

2 – Nos casos a que se refere o número anterior, os órgãos de polícia criminal atuam sob a direção e na

dependência funcional da Procuradoria Europeia, sem prejuízo da respetiva organização hierárquica.

Artigo 6.º

Juízo de instrução criminal competente

A prática dos atos jurisdicionais relativos ao inquérito quanto aos crimes que, nos termos do Regulamento

da Procuradoria Europeia, sejam da competência desta entidade cabe:

a) Ao juízo de instrução criminal de Lisboa, quando se trate de factos que tenham sido praticados na área

de competência dos tribunais da Relação de Lisboa e de Évora;

b) Ao juízo de instrução criminal do Porto, quando se trate de factos que tenham sido praticados na área

de competência dos tribunais da Relação de Guimarães, do Porto e de Coimbra.

Artigo 7.º

Conflitos de competência

Compete ao Procurador-Geral da República decidir da atribuição da competência para a investigação em

caso de desacordo entre a Procuradoria Europeia e o Ministério Público nacional sobre a inscrição da conduta

criminosa no âmbito de aplicação dos n.os 2 ou 3 dos artigos 22.º e 25.º do Regulamento da Procuradoria

Europeia.

Artigo 8.º

Comunicações, informações e consultas

1 – O Ministério Público é a autoridade nacional competente para:

Páginas Relacionadas
Página 0015:
31 DE JULHO DE 2019 15 CAPÍTULO V Proteção social do cuidador informal <
Pág.Página 15
Página 0016:
II SÉRIE-A — NÚMERO 135 16 2 – A presente lei aplica-se a todo o ter
Pág.Página 16
Página 0017:
31 DE JULHO DE 2019 17 Artigo 6.º Acesso a serviços públicos essenciais, tra
Pág.Página 17
Página 0018:
II SÉRIE-A — NÚMERO 135 18 3 – Existe risco de promiscuidade e inade
Pág.Página 18
Página 0019:
31 DE JULHO DE 2019 19 3 – O despejo de habitação permanente não se pode realizar
Pág.Página 19
Página 0020:
II SÉRIE-A — NÚMERO 135 20 5 – A valorização do habitat rural compre
Pág.Página 20
Página 0021:
31 DE JULHO DE 2019 21 g) A inovação tecnológica e social no domínio da satisfação
Pág.Página 21
Página 0022:
II SÉRIE-A — NÚMERO 135 22 4 – A apresentação do relatório previsto
Pág.Página 22
Página 0023:
31 DE JULHO DE 2019 23 AUGI; e) Promover operações de autoconstrução, autoac
Pág.Página 23
Página 0024:
II SÉRIE-A — NÚMERO 135 24 5 – No âmbito da elaboração da CMH, a ass
Pág.Página 24
Página 0025:
31 DE JULHO DE 2019 25 a) Programas e operações públicas de habitação, reabi
Pág.Página 25
Página 0026:
II SÉRIE-A — NÚMERO 135 26 4 – Os benefícios fiscais são regularment
Pág.Página 26
Página 0027:
31 DE JULHO DE 2019 27 Artigo 33.º Regulação do mercado habitacional
Pág.Página 27
Página 0028:
II SÉRIE-A — NÚMERO 135 28 a) A regulação do mercado habitacional, pr
Pág.Página 28
Página 0029:
31 DE JULHO DE 2019 29 Artigo 37.º Instrumentos de intervenção pública <
Pág.Página 29
Página 0030:
II SÉRIE-A — NÚMERO 135 30 a) Da promoção de um mercado públic
Pág.Página 30
Página 0031:
31 DE JULHO DE 2019 31 arrendamento habitacional, nomeadamente através de: <
Pág.Página 31
Página 0032:
II SÉRIE-A — NÚMERO 135 32 6 – No âmbito do crédito à habitação não
Pág.Página 32
Página 0033:
31 DE JULHO DE 2019 33 CAPÍTULO VIII Informação, participação, associativism
Pág.Página 33
Página 0034:
II SÉRIE-A — NÚMERO 135 34 Artigo 56.º Associações e organizaç
Pág.Página 34
Página 0035:
31 DE JULHO DE 2019 35 Artigo 60.º Defesa dos interesses e direitos d
Pág.Página 35
Página 0036:
II SÉRIE-A — NÚMERO 135 36 visam a erradicação progressiva desta cond
Pág.Página 36
Página 0037:
31 DE JULHO DE 2019 37 CAPÍTULO X Disposições finais e transitórias
Pág.Página 37