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II SÉRIE-A — NÚMERO 33

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Resumo: «Este livro procura entender como da precariedade laboral se pode passar à precariedade

enquanto modo de vida, focando-se na situação dos jovens inseridos em postos de trabalho pouco qualificados

e de baixa remuneração. Procura perceber as condições que levam à precariedade laboral, nomeadamente, o

percurso escolar, a entrada no mercado de trabalho, os tipos de contrato e salários. Parte-se então para a

análise dos modos de vida destes jovens, considerando-se especialmente os seus baixos rendimentos e a

respetiva implicação na gestão do quotidiano, as dificuldades sentidas e os auxílios prestados, especialmente

por parte da família. A conjugação destas duas dimensões permite perceber como a precariedade extravasa a

condição laboral e contamina os restantes aspetos da vida pessoal, encobrindo as perspetivas de um futuro

melhor. Apesar disso, identificam-se diversos tipos de estratégias e iniciativas que procuram superar as

dificuldades atualmente vividas. O livro tem por base um estudo qualitativo baseado em 80 entrevistas a jovens

trabalhadores com idades compreendidas entre os 18 e os 34 anos.»

CARMO, Renato Miguel do; MATIAS, Ana Rita – As dimensões existenciais da precariedade: jovens

trabalhadores e os seus modos de vida. Revista crítica de ciências sociais [Em linha]. N.º 118, (2019), p. 53-

78. [Consult. 26 nov. 2019]. Disponível na intranet da AR:

http://catalogobib.parlamento.pt:81/images/winlibimg.aspx?skey=&doc=127335&img=12918&save=true>.

ISSN 0254-1106.

Resumo: «Os jovens são considerados um dos grupos mais afetado pela crise, tornando-se assim mais

vulneráveis a condições precárias de trabalho. Este artigo procura compreender os impactos sociais e individuais

da precariedade no seu modo de vida, a partir da análise de um conjunto variado de dimensões objetivas e

subjetivas, que relatem as perceções dos indivíduos sobre os seus percursos no presente e no futuro.

Realizaram-se entrevistas semidiretivas a 24 jovens portugueses licenciados. Uma das principais conclusões

indica que o futuro tende a ser encarado com grande imprevisibilidade e incerteza, o que afeta não só a sua

condição económica, como também o seu modo de vida. Na verdade, para a maioria dos entrevistados a

experiência profissional atual incorpora alguns aspetos considerados alienantes, que restringem a capacidade

de autonomia e de agência por parte do sujeito.»

CARMO, Renato Miguel do; MATIAS, Ana Rita – Retratos da precariedade: quotidianos e aspirações dos

trabalhadores jovens. Lisboa: Tinta -da-China, 2019. 182 p. ISBN 978-989-671-478-9. Cota: 44 – 215/2019.

Resumo: «O Brexit em Inglaterra, a eleição de Donald Trump e de Jair Bolsonaro, a ascensão da extrema-

direita em vários países da Europa: tudo isto são sintomas de um enorme mal-estar social. Neste contexto de

esvaziamento de aspirações e expectativas em relação ao futuro, há um fenómeno devastador em crescimento

no mercado de trabalho europeu e português, que continua a ser «invisível»: a precariedade laboral. Este livro,

que conta com o testemunho de 24 jovens portugueses, olha para um dos grupos mais afetados pela crise

económico-financeira, procurando aferir o verdadeiro impacto da banalização do trabalho precário. Muitos jovens

enfrentam hoje situações de estágios não-remunerados, bolsas de investigação consecutivas, contratos a termo,

recibos verdes e outros, muitas vezes durante vários anos, mergulhando num ciclo de incerteza que não

compromete apenas o seu presente – rouba-lhes a possibilidade de traçarem projetos de vida e tem

consequências sociais para todos nós.»

ESPADA, Conceição – Stresse e trabalho temporário. Recursos humanos magazine. Lisboa. N.º 87

(jul./ago. 2013), p. 22-27. Cota: RP-810.

Resumo: «Hoje em dia, as questões do stresse profissional estão declaradamente alteradas, pois as

situações de stresse são causadas mais pelas questões de instabilidade económica e social. Existe uma pressão

geral de manter o posto de trabalho, de não se ir para o desemprego e de se aguentar um determinado

compromisso financeiro, muitas vezes difícil de manter.

Como tal, a insegurança e a incógnita de se ter trabalho hoje e amanhã são, de certa forma, uma

generalidade, independentemente de se ter contrato ou não. Posto isto, o trabalho temporário abarcou novos

contornos, ou seja, no passado recente era uma situação nitidamente de instabilidade e insegurança para a

maioria das pessoas (exceto para aqueles que o tinham como opção). Hoje em dia, quem viveu na situação de

trabalho temporário durante algum tempo habituou-se a viver sem uma certeza para amanhã e, como tal, tem

uma maior capacidade de viver a incerteza dos tempos atuais.

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