O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-A — NÚMERO 97

8

determinou o quadro de competências, assim como o regime de funcionamento dos órgãos dos municípios e

das freguesias, e da qual pode ser consultada uma versão consolidada, e a Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro1516

que veio estabelecer o regime jurídico das autarquias locais, aprovar o estatuto das entidades

intermunicipais, regular o regime jurídico da transferência de competências do Estado para as autarquias

locais e para as entidades intermunicipais e aprovar o regime jurídico do associativismo autárquico, estando

também disponível uma versão consolidada do diploma.

Na XIII Legislatura, a Resolução da Assembleia da República n.º 8/2017, de 25 de janeiro17

, veio

recomendar ao Governo a avaliação da reorganização territorial das freguesias e do respetivo reforço de

competências sugerindo:

«1 – A avaliação da reorganização territorial das freguesias, com a participação de todas as freguesias e

municípios, por forma a aferir os resultados das fusões ou agregações realizadas e corrigir casos mal

resolvidos.

2 – A discussão sobre o reforço das competências próprias das freguesias, atendendo à necessidade de

alocação eficiente de recursos humanos e financeiros, com vista a assegurar maior eficiência na gestão

autárquica e qualidade nos serviços de proximidade.

3 – O envolvimento das associações representativas das freguesias e municípios neste processo e o seu

diálogo e trabalho com o Governo».

A Associação Nacional de Freguesias – ANAFRE, realizou em 15 de setembro de 2012, o 2.º Encontro

Nacional de Freguesias, tendo lavrado, nomeadamente, as seguintes conclusões:

«1 – Os autarcas de freguesia continuam a rejeitar, liminarmente, o modelo de reforma administrativa

indicado pela Lei n.º 22/2012, exigindo a sua revogação.

2 – Os autarcas de freguesia repudiam, vivamente, todo o processo da Reorganização Administrativa

Territorial Autárquica, centrada na decisão de Assembleias Municipais, Órgãos exógenos às Freguesias.

3 – Os autarcas de freguesia presentes estão convictos de que a extinção/agregação de freguesias nada

contribuirá para a redução da despesa pública; outrossim, despertará novos gastos para um pior serviço

público às populações».

No ano seguinte, em 20 de abril de 2013, efetivou-se o 3.º Encontro Nacional de Freguesias tendo sido

divulgadas, designadamente, as conclusões que se elencam:

«1.ª – Incentivar uma onda de solidariedade nacional com as freguesias agregadas contra sua vontade,

fazendo eco da vontade das populações.

2.ª – Que esta onda chegue aos órgãos de soberania e às forças político-partidárias, em manifestação de

repúdio e desagrado.

3.ª – Rejeitar a Lei n.º 22/2012 de 30 de maio e a Lei n.º 11/2013, 28 de janeiro, mostrando disponibilidade

para as reformar no respeito pela vontade das populações livre e localmente manifestada».

Nos dias 26 a 28 de janeiro de 2018 realizou-se o XVI Congresso Nacional da ANAFRE que decorreu sob o

lema: «Freguesias: Somos Portugal Inteiro» e que centrou as suas principais linhas de atuação na

reorganização administrativa, a descentralização de competências e a regionalização.

Já o XVII Congresso Nacional da ANAFRE, realizado nos dias 24 e 25 de janeiro de 2020 no Portimão

Arena, decorreu sob o lema «Freguesia: Mais próxima e solidária. Descentralização!», tendo sido

14

A Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, foi modificada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, (Declaração de Retificação n.º 4/2002, de 6 de fevereiro e Declaração de Retificação n.º 9/2002, de 5 de março), Lei n.º 67/2007, de 31 de dezembro, Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de novembro, Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro (Declaração de Retificação n.º 46-C/2013, de 1 de novembro, e Declaração de Retificação n.º 50-A/2013, de 11 de novembro), Lei n.º 7-A/2016, de 30 de março, e Lei n.º 71/2018, de 31 de dezembro. 15

Vd. trabalhos preparatórios. 16

A Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro (Declaração de Retificação n.º 46-C/2013, de 1 de novembro, e Declaração de Retificação n.º 50-A/2013, de 11 de novembro), foi modificada pela Lei n.º 25/2015, de 30 de março, Lei n.º 69/2015, de 16 de julho, Lei n.º 7-A/2016, de 30 de março, Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro, e Lei n.º 50/2018, de 16 de agosto. 17

Vd. trabalhos preparatórios.

Páginas Relacionadas
Página 0002:
II SÉRIE-A — NÚMERO 97 2 N.º 322/XIV/1.ª (Recomenda ao Governo que pr
Pág.Página 2
Página 0003:
28 DE MAIO DE 2020 3 PROJETO DE LEI N.º 151/XIV/1.ª (ESTABELECE O REGIME PAR
Pág.Página 3
Página 0004:
II SÉRIE-A — NÚMERO 97 4 Autárquica aprovado pela Lei n.º 22/2012, de
Pág.Página 4
Página 0005:
28 DE MAIO DE 2020 5 Nota Técnica Projeto de Lei n.º 151/XIV/1.ª (PC
Pág.Página 5
Página 0006:
II SÉRIE-A — NÚMERO 97 6 sua reposição com fundamentos que a Comissão
Pág.Página 6
Página 0007:
28 DE MAIO DE 2020 7 Cerca de uma década mais tarde, a Lei n.º 8/93, de 5 de março,
Pág.Página 7
Página 0009:
28 DE MAIO DE 2020 9 apresentadas no seu decurso 48 moções. Por fim, cumpre
Pág.Página 9
Página 0010:
II SÉRIE-A — NÚMERO 97 10  Verificação do cumprimento da lei formulá
Pág.Página 10
Página 0011:
28 DE MAIO DE 2020 11 designado por collectivités territoriales. Constituem o quadr
Pág.Página 11
Página 0012:
II SÉRIE-A — NÚMERO 97 12 Outros países CABO VERDE
Pág.Página 12
Página 0013:
28 DE MAIO DE 2020 13 VII. Enquadramento bibliográfico ALEXANDRINO, J
Pág.Página 13
Página 0014:
II SÉRIE-A — NÚMERO 97 14 NEDAL e AEDRL, no início de 2015.
Pág.Página 14