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II SÉRIE-A — NÚMERO 100

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1 – Proceda a uma campanha institucional que publicite a importância do setor das flores e plantas naturais

na economia nacional e que promova o consumo regular dos seus produtos;

2 – Crie mecanismos de apoio adequados à especificidade desta atividade económica.

Palácio de São Bento, 19 de março de 2021.

As Deputadas e os Deputados do PS: João Azevedo Castro — José Manuel Carpinteira — Francisco Rocha

— Ana Passos — Santinho Pacheco — Sofia Araújo — Francisco Pereira Oliveira — Clarisse Campos — Joana

Bento — Manuel dos Santos Afonso — João Miguel Nicolau — Olavo Câmara — Norberto Patinho — Sara Velez

— José Rui Cruz — Marta Freitas — Palmira Maciel — Cristina Sousa — Anabela Rodrigues — Romualda

Fernandes — Susana Correia — Lúcia Araújo Silva — Alexandra Tavares de Moura — Telma Guerreiro —

Hortense Martins — Cristina Mendes da Silva — Rita Borges Madeira — Nuno Fazenda — Sílvia Torres —

Susana Amador — Martina Jesus — Jorge Gomes — Filipe Pacheco — Vera Braz — Maria Joaquina Matos —

Pedro Sousa — João Paulo Pedrosa.

———

PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 1124/XIV/2.ª

RECOMENDA AO GOVERNO QUE DÊ CONTINUIDADE AO APOIO À PRODUÇÃO CULTURAL E À

CRIAÇÃO ARTÍSTICA COMO INSTRUMENTO DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E DE

DIFERENCIAÇÃO TURÍSTICA DO ALGARVE

O desejo de cultura, assim como o desejo de viajar, é nos dias de hoje cada vez maior.

Sair da «nossa casa» e entrar na «casa do outro» parece ser a resposta à padronização das cidades por

efeito da globalização e da banalização das rotinas do quotidiano. A cultura e a criação artística como fatores

disruptivos da massificação dos produtos surge nos tempos modernos como um fator distintivo e capaz de tornar

um determinado território diferente do outro.

Esta é a razão pela qual a cultura constitui hoje um trunfo importante para o desenvolvimento turístico e o

principal elemento de singularidade para atrair a determinado espaço mais e novos visitantes. Dar a um destino

uma marca própria é sem dúvida um dos maiores fatores de competitividade e sucesso de uma determinada

região turística.

O Algarve, maior destino turístico português, tanto em número de camas, como em número de visitantes e

receitas, tem desde sempre no sol e na praia os seus maiores fatores de atração turística, mas ao longo dos

anos, fruto da concorrência internacional e do desejo de manter-se como um destino líder foi desenvolvendo

outros «produtos» e outras «experiências» turísticas.

O golfe, onde já é hoje considerado o melhor destino do mundo, a natureza e a observação de aves, tirando

partido do clima, da posição geográfica face a rotas migratórias e da existência de um conjunto de zonas

húmidas, ria Formosa, ria de Alvor, Sapal de Castro Marim, lagoa dos Salgados, Paúl de Lagos, entre outras,

de incontestável beleza e riqueza ao nível de biodiversidade, uma serra mediterrânea, cujos percursos pedestres

começam hoje a ser um potencial económico para as populações do interior da região e, claro, as atividades

ligadas ao mar, com especial relevo a náutica marítima de recreio, onde dispõe de quatro grandes marinas:

Vilamoura, Lagos, Portimão e Albufeira e vários portos de recreio desde Sagres a Vila Real de Santo António.

Paralelamente, o Algarve foi também pioneiro no desenvolvimento e promoção de um conjunto de eventos

de grande escala como meio alternativo e complementar de atrair visitantes durante um certo período de tempo.

São disso, exemplo maior, com carácter periódico e regular, o master de golfe e o Campeonato Mundial Equestre

de Saltos de Obstáculos, duas provas desportivas de dimensão internacional que se realizam no Algarve

ininterruptamente há 12 anos, assegurando visitantes numa época de menor procura.

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