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27 DE MAIO DE 2021

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acompanhamento destes utentes, incluindo o acesso às equipas de reabilitação;

2 – Proceda ao reforço das equipas de reabilitação em todos os centros hospitalares e extra-hospitalares,

nomeadamente através da contratação de profissionais de reabilitação, para a constituição completa das

equipas multidisciplinares;

3 – Proceda à instalação de unidades de acidente vascular cerebral (UAVC) em mais centros hospitalares,

dotadas de camas de internamento, incluindo de camas de internamento de medicina física e reabilitação, e dos

profissionais necessários ao bom funcionamento das equipas;

4 – Elabore uma campanha de sensibilização em escolas e locais de trabalho, através da Direção-Geral da

Saúde, capaz de difundir de forma simples as práticas necessárias para prevenir o AVC.

Palácio de São Bento, 27 de maio de 2021.

As Deputadas e os Deputados do BE: Moisés Ferreira — Jorge Costa — Mariana Mortágua — Alexandra

Vieira — Beatriz Gomes Dias — Diana Santos — Fabian Figueiredo — Fabíola Cardoso — Isabel Pires — Joana

Mortágua — João Vasconcelos — José Manuel Pureza — José Maria Cardoso — José Moura Soeiro — Luís

Monteiro — Maria Manuel Rola — Nelson Peralta — Ricardo Vicente — Catarina Martins.

———

PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 1304/XIV/2.ª

INVESTIMENTO E REQUALIFICAÇÃO NO CENTRO HOSPITALAR DE SETÚBAL

O Centro Hospitalar de Setúbal, EPE (CHS), do qual fazem parte o Hospital de S. Bernardo e o Hospital

Ortopédico do Outão, foi criado em 2005, servindo diretamente uma população de cerca de 250 mil habitantes

(concelhos de Setúbal, Palmela e Sesimbra). É ainda muito procurado por utentes do litoral do Alentejo, cerca

de 100 mil habitantes, oriundos dos concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e

Odemira, e de outros concelhos do distrito com hospitais congestionados e piores tempos de resposta.

O Hospital de S. Bernardo, que serve a população do distrito de Setúbal há mais de 50 anos, foi o primeiro

hospital regional do País e contava com a capacidade de tratamento específico de doentes com patologias

infectocontagiosas, contando com enfermarias com tipologias especificas, capazes de responder a várias

doenças prevalentes na época, como era o caso da tuberculose, febre tifoide e brucelose.

Até à inauguração dos novos hospitais de Almada e do Barreiro, o Hospital de S. Bernardo foi, durante quase

30 anos, o hospital de referência de todo o distrito de Setúbal.

Nos últimos 50 anos, o Centro Hospitalar de Setúbal tem demonstrado uma grande capacidade de

diferenciação, com um crescimento progressivo no que toca às suas instalações e especialidades, garantindo a

capacidade de resposta à população, mesmo durante as difíceis vagas da pandemia de COVID-19.

O hospital de Setúbal conta com resposta em várias especialidades médicas, como a anatomia patológica,

a anestesiologia, bloco operatório, cardiologia, cirurgia geral, pediátrica e plástica e reconstrutiva, consulta

externa, cuidados intensivos, dermatologia, endocrinologia, estomatologia, gastrenterologia, ginecologia e

obstetrícia, hematologia, imagiologia, imunoalergologia, imunohemoterapia, infeciologia, medicina física e

reabilitação, medicina interna, nefrologia, neurologia, oftalmologia, oncologia, ortopedia, otorrinolaringologia,

patologia clinica, pediatria, cuidados especiais neonatais, pneumologia, psiquiatria, serviço de urgência e

urologia. Tem ainda atraído, em algumas especialidades, novos quadros médicos, que importa manter na região

de forma a continuar a garantir a capacidade de resposta destas unidades que integram o CHS.

Este centro hospitalar trata vários milhares de doentes com patologias graves e complexas, como é o caso

de doentes oncológicos, imunodeficientes, com patologia degenerativa de órgãos e sistemas, hepatites crónicas

virias, entre outros.

Contudo, vários problemas têm colocado em causa o bom funcionamento desta unidade de referência no

distrito de Setúbal, problemas esses causados pelos constrangimentos sentidos ao nível financeiro e ao nível

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