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30 DE MAIO DE 1998

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aos vários departamentos e restando apenas eleger os representantes dos membros não permanentes e os presidentes dos departamentos, o processo poderá estar concluído durante o mês de Março corrente.

10 — Quanto à cadeira de Geometria e à comissão de acompanhamento desta cadeira lembra o seguinte:

Por proposta do conselho pedagógico ao conselho científico foi criada uma comissão que tinha duas tarefas a executar: numa 1." fase deveria, conjuntamente com os docentes da cadeira, analisar, rever e proceder às adaptações dos programas que fossem entendidas necessárias. Esta tarefa, com um ligeiro atraso foi executada. Numa 2.° fase, a comissão de acompanhamento deverá acompanhar o desenrolar da cadeira ao longo de todo o ano, de modo a permitir num relatório final, averiguar, analisar e criticar todo o processo, detectando deste modo e corrigindo as falhas que porventura possam ainda existir.

Ora, sendo um dos trabalhos desta comissão a análise das propostas e dos resultados do processo de avaliação contínua, o encerramento da Faculdade e a não realização de provas por parte dos alunos dificultou ou mesmo impossibilitou, desde já, qualquer tipo de opinião sobre o assunto.

11 — O conselho pedagógico nunca «recusou liminarmente», como é afirmado pelos alunos, a designação de elementos para integrar a comissão que irá estudar a hipótese da instituição de procedimentos que possam dar resposta às necessidades que vierem a ser apontadas pelos tra-balhadores-estudantes, já que na sua última reunião o conselho pedagógico informou o conselho directivo que não tinha sido possível abordar aquele assunto, sendo o mesmo remetido para reunião posterior. Esta informação foi transmitida ao aluno Rui Semblano sempre que o mesmo se dirigiu ao presidente do conselho directivo indagando sobre a decisão daquele conselho.

12 — Quanto à acusação de «má aplicação de fundos» apontada pelos alunos da aquisição de uma impressora «extremamente cara», o presidente do conselho directivo informa que essa impressora, de grandes formatos, foi adquirida, a pedido de docentes de Design com vista a satisfazer necessidades dos alunos e da própria Faculdade. Porém, dificuldades não previstas de encontrar o hardware compatível com o sistema Macintosh tem originado a paralisação da referida máquina, estando, no entanto, este problema em .via de ser solucionado.

13—Afirma também que o novo pavilhão de oficinas de escultura foi mandado construir de acordo com objectivos anteriormente aprovados pelos conselhos directivos que chamam a atenção para a qualidade arquitectónica dos edifícios desta Faculdade e dos espaços envolventes que se pretendem preservar, e que neste sentido foi decidido entregar o projecto deste pavilhão a arquitecto com obra reconhecida com vista a obter não só um edifício funcional de qualidade, como também a garantia de poder ser reconhecido, à semelhança dos edifícios vizinhos, como obra de autor.

Assim, foi decidido respeitar as opções estéticas dos autores do projecto, neste caso os arquitectos Cristina Guedes e Francisco Vieira de Campos, tanto mais que os mesmos como autores da remodelação da biblioteca desta Faculdade tinham obtido por parte da população escolar forte adesão à solução encontrada.

O custo do referido edifício situou-se muito aquém dos valores correntes de construção. Concretamente, custou cerca de 60 contos por metro quadrado o que é considerado «barato» dento das tabelas de construção desta qualidade:

Contrariamente ao afirmado pelos alunos, o revestimen- . tos exterior de parte do edifício (madeira tratada, sobre ba-

quelite de alta densidade, própria para enfrentar adversidades climatéricas) não requer manutenção e o seu preço é inferior ao de materiais tais como o granito, o mármore ou determinadas tijoleiras.

14 — Não foi destruído qualquer espaço interior do Museu da Faculdade. O espaço que os alunos referem era um pavilhão de exposições que constituiu há bastantes anos um local de exposições numa altura em que era nula a existência de espaços alternativos na cidade.

Por falta de espaço lectivo, este edifício afectado então ao curso de Arquitectura, foi transformado por esse curso em salas de aula com condições precárias e amovíveis que não foram entendidas como satisfatórias, por um conselho directivo recente, aquando da sua ocupação pelo curso de Pintura, tendo então sido executadas as obras de transformação existentes.

Com a construção do novo edifício para o curso de Escultura cujo processo já foi iniciado, a Faculdade poderá facilmente repor o pavilhão de exposições tal como existia, tanto mais que o actual desaparecimento de espaços de exposições que se seguiu ao crescimento verificado, principalmente nos anos 80, poderá justificar de novo a sua recuperação.

15 — Quanto às deficiências apontadas a alguns serviços desta Faculdade, afirma-se que, contrariamente ao que dizem os alunos, o Museu tem desenvolvido, para além da actividade menos visível de estudo, catalogação e actualização de ficheiros, um conjunto de actividades que são do conhecimento das pessoas que frequentam atentamente esta Faculdade e que será objecto de relatório no final do mandato deste conselho directivo.

Afirma-se também que tanto o funcionamento da cantina como do bar-não depende, como os alunos sabem, desta Faculdade, que o horário de funcionamento da reprografia está sujeito ao horário da sua única funcionária, que a aquisição de obras para a Biblioteca (cerca de 3000 contos anuais) tem dependido em larga medida daquilo que é encontrado no mercado nacional, que os computadores de acesso à Internet foram desconfigurados pelos seus utilizadores (os alunos, neste caso) e que até este momento não houve lugar a qualquer pagamento pelo facto de nem sequer a eventual possibilidade de reparação estar ainda orçamentada.

Afirma ainda o presidente do conselho directivo que o não funcionamento de alguns outros serviços, nomeadamente o Centro de Estudos, é essencialmente atribuído à falta de espaço para a sua localização.

16 — No que se refere a «situações irregulares e dúbias» apontadas, pelos alunos, o presidente do conselho directivo afirma não entender quais os factos que estão na origem destas afirmações.

17 — O presidente do.conselho directivo afirma que, na sua opinião, as conclusões do documento em questão, produzido por alunos desta Faculdade contém acusações graves assentes em desinformação ou deturpação de informações, por parte dos seus autores, e afirma ainda que sempre tem estado ao dispor para esclarecer todos e quaisquer assuntos, como é do conhecimento geral, e incentiva os-alunos a optarem pela via da interpelação directa do presidente do conselho directivo ou dos funcionários que chefiam os serviços, antes de partirem-para a tomada de posições assentes em falsos pressupostos.

Ainda quanto à questão da Geometria, refere a existência de dados estatísticos que constatam a baixa frequência das aulas e que na sua opinião uma maior presença de todos os alunos poderia constituir um conhecimento mais adequado da realidade e um outro entendimento das ques-

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