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3 | II Série B - Número: 124 | 5 de Julho de 2008

1. A Assembleia da República congratula-se com os esforços da comunidade internacional, em particular da América Latina, da União Europeia, dos Estados Unidos da América, da Cruz Vermelha Internacional, de muitas organizações não governamentais e das próprias Forças Armadas colombianas que, ao longo dos anos, lutaram pela libertação dos reféns das FARC, em particular de Ingrid Betancourt.
2. A Assembleia da República acompanha a União Europeia na denúncia das FARC como organização terrorista, financiada pela extorsão, pelo roubo e pelo tráfico de droga.
3, A Assembleia da República continuará a defender intransigentemente a Liberdade, os direitos humanos, repudiando a actividade das FARC como de qualquer outra organização terrorista, apelando à libertação de todos aqueles que ainda se mantêm presos por este grupo terrorista e congratulando-se, hoje, com a libertação de Ingrid Betancourt e dos restantes reféns.

Assembleia da República, 3 de Julho de 2008.
Os Deputados do CDS-PP: Diogo Feio — Helder Amaral — Nuno Magalhães — António Carlos Monteiro — Nuno Teixeira de Melo — Pedro Mota Soares.

——— VOTO N.º 162/X(3.ª) DE CONGRATULAÇÃO PELA LIBERTAÇÃO DE 15 REFÉNS DETIDOS PELAS FORÇAS ARMADAS REVOLUCIONÁRIAS DA COLÔMBIA, ENTRE ELES INGRID BETANCOURT

A libertação da franco-colombiana Ingrid Betancourt e dos restantes 14 reféns detidos pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), constitui um momento de grande satisfação para a comunidade internacional e um marco importante na consolidação da defesa dos direitos humanos, da liberdade, da democracia e do Estado de direito.
As FARC, uma frente de guerrilha revolucionária que opera mediante uso de métodos terroristas, é considerada pela União Europeia e por diversos Estados democráticos como uma organização terrorista, financiada através de meios ilícitos e um factor de instabilidade para a Colômbia e para a região.
O sequestro de Ingrid Betancourt, antiga candidata à Presidência da República da Colômbia, constituía o «grande trunfo» das FARC na luta pela imposição de um regime socialista no país, tornando-se num verdadeiro símbolo do conflito que tem assolado o território nos últimos 40 anos.
A sua libertação, liderada pelas autoridades colombianas, é agora vista como um duro golpe na capacidade das FARC, cada vez mais enfraquecidas ao nível logístico e hoje, definitivamente, com menor poder negocial.
Assim, a Assembleia da República enaltece a acção das autoridades colombianas no resgate dos reféns, saudando os recém-libertados e deixando uma mensagem de esperança aos que ainda se mantêm em cativeiro e às suas famílias.
A Assembleia da República congratula-se com os esforços da comunidade internacional, em particular da América Latina, da União Europeia, dos Estados Unidos da América, da Cruz Vermelha Internacional e de muitas organizações não governamentais, que, ao longo dos anos, lutam pela libertação dos reféns das FARC.
A Assembleia da República acompanha a União Europeia na denúncia das FARC como uma organização terrorista, financiada pela extorsão, pelo roubo e pelo tráfico de droga.
A Assembleia da República continuará a defender intransigentemente os direitos humanos e os valores da liberdade e da democracia, condenando a actividade das FARC e de todas as organizações terroristas, apelando à libertação dos ainda sequestrados e congratulando-se, hoje, com a libertação de Ingrid Betancourt e dos restantes 14 reféns.

Assembleia da República, 4 de Julho de 2008.
Os Deputados do PSD: Paulo Rangel — António Montalvão Machado — Pedro Duarte — Hugo Velosa — Agostinho Branquinho — Ribeiro Cristóvão — José Freire Antunes — Luís Marques Guedes — Fernando Negrão — Miguel Queiroz — Hermínio Loureiro — Carlos Alberto Gonçalves — Ricardo Martins — José Manuel Ribeiro.

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