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4 | II Série B - Número: 048 | 30 de Janeiro de 2010

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia – ASPP/PSP –, grata pela acção que encetará no contexto do Estado de Direito Democrático Português, respeitosamente cumprimenta V. Ex.ª e aproveita para desejar uma Feliz Quadra de Natal.

O Presidente da Direccão Nacional da ASPP/PSP, Paulo Rodrigues.

Nota: — Desta petição foram subscritores 5500 cidadãos.

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PETIÇÃO N.º 14/XI (1.ª) APRESENTADA POR RUI MANUEL MOTA DOS SANTOS E OUTROS, SOLICITANDO À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA UMA INICIATIVA LEGISLATIVA PELA VERDADE DESPORTIVA

Lisboa, 5 de Janeiro 2010 Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República, Dr. Jaime Gama

O futebol é um desporto que atrai multidões à escala mundial.
O futebol é uma indústria de milhões.
O futebol deve projectar valores como o desportivismo, a equidade, a justiça e a verdade.
O futebol deve acompanhar a evolução das sociedades e as novas tecnologias são um sinal de modernidade. Elas acompanham o nosso dia-a-dia e outras modalidades desportivas já as adoptaram na procura da verdade.
As equipas de arbitragem, no futebol, são muitas vezes contestadas e, na maior parte das vezes, pelos outros protagonistas do jogo.
Para reduzir esse ruído, às vezes fautor de violências várias, condenáveis em todos os sentidos, há que aproveitar as ferramentas à disposição para apoiar os árbitros nas suas decisões e conferir ao jogo maior verdade.
A introdução das novas tecnologias no futebol, para diminuir a margem de erro dos árbitros, protegendo-os, não tem necessariamente de mudar a essência do jogo: os seus ritmos, a beleza dos movimentos, a genialidade dos protagonistas. Mas dar-lhe-á verdade.
Camus dizia, que chega sempre um momento na história em que quem se atreve a dizer que dois e dois são quatro é condenado à morte.
Se a mentira tem pressa, a verdade não pode esperar. Este é um desafio de hoje e de sempre. O futebol tem um efeito multiplicador e é bom aproveitar essa força para multiplicar os bons valores. A verdade é um desses valores.
As nações serão melhores nações se conseguirem emular os bons exemplos. A verdade (desportiva) é um bom exemplo. A autonomia do movimento associativo tem as suas vantagens. Quando a autor-regulação e a capacidade de evolução se assumem como boas práticas.
Nem sempre é o caso. É essa a convicção de um conjunto de cidadãos, entre os quais muitos dos actores do chamado desporto-rei.
Cumpre-se agora aproximadamente um ano desde que lançámos o assunto à discussão.
A introdução das novas tecnologias evita situações como aquela que se viveu no recente playoff de qualificação para o Campeonato do Mundo de Futebol de 2010, no qual a França beneficiou de um grosseiro erro de arbitragem – passível de correcção em tempo útil, com a ajuda de um vídeo-árbitro – deixando de fora a República da Irlanda, que ficou a contabilizar os largos prejuízos concomitantes.
Os resultados têm sido adulterados pela resistência que o Futebol vem revelando, com grave prejuízo, igualmente, para a imagem dos Estados.

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