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19 | II Série B - Número: 105 | 17 de Abril de 2010

O Instituto de Higiene e Medicina (IHMT) não tenciona participar no projecto de construção de um biotério no concelho da Azambuja, uma vez que o actual biotério do IHMT é praticamente autónomo em termos de produção de animais necessários aos seus projectos e de procedimentos de experimentação. O nosso biotério garante uma produção que lhe permita assegurar as necessidades dos investigadores da instituição e de eventuais colaborações. Salvo em raras excepções, em que sejam necessárias estirpes de animais especificas e diferentes das convencionalmente utilizadas na instituição, os quais são então adquiridos essencialmente a produtores estrangeiros.
No caso do IHMT, o biotério a construir na Azambuja, nunca poderá substituir o biotério desta instituição uma vez que existem procedimentos relacionados com a manutenção de colónias de vectores existentes nas Unidades de Ensino e Investigação de Entomologia Médica, Malária e de Helmintologia e Malacologia Médica desta instituição, que não poderão ser efectuados num estabelecimento fora do espaço físico do IHMT.
O IHMT poderá eventualmente recorrer à prestação de serviços, actualmente assegurados por instituições estrangeiras, tais como a aquisições de estirpes de animais inexistentes na nossa produção ou em análises de controlo sanitário. Serão sempre situações pontuais e cuja substituição dos actuais prestadores de serviços será dependente de vários factores, nomeadamente qualidade e custo.
Em relação à rede de Biotérios existentes, em construção ou em planeamento talvez fosse interessante interagirem como uma rede propriamente dita, existindo uma maior cooperação/colaboração entre eles de forma a existir cada vez menos sobreposição de trabalhos, de recursos e materiais de forma a rentabilizar os recursos existentes em cada um dos biotérios, e permitindo cada vez mais uma melhoria contínua e a execução de trabalhos de excelência em cada um deles.‖

Fundação Champalimaud: Da resposta destaca-se o seguinte: ―i. A Fundação Champalimaud, a Fundação Calouste Gulbenkian e a Universidade de Lisboa pretendem criar um Biotério Central com os seguintes objectivos: a. Criar, montar e operar um biotério "state of the art", com fins científicos; b. Garantir processos de excelência na reprodução e na experimentação; c. Desenvolver tecnologias que suportem o progresso científico; d. Criar um pólo de excelência com capacidade para atrair e reter os melhores profissionais e para servir as comunidades científica e académica; e. Promover as parcerias nacionais e internacionais (instituições, cientistas experts).

ii. O Biotério Central é estratégico para os promotores, pois permite responder as exigências técnicas, éticas, legais, e servir as suas necessidades actuais e futuras; além disso, potencia sinergias entre as três instituições, com substituição parcial progressiva da sua capacidade actual, a partilha de recursos e a redução de custos.
iii. O Biotério Central é de grande importância para outros centros académicos e de investigação em Portugal e no estrangeiro, proporcionando serviços de elevada qualidade e as melhores condições para a investigação, e promovendo investigação científica de excelência.
iv. O Biotério Central permitirá a participação de Portugal em projectos europeus (como Mouse Clinic, Infrafrontiers, Emma, etc) e internacionais que exigem centros de referência nacionais.
v. O Biotério Central será construído num lote de 3 ha cedido pela Câmara Municipal de Azambuja, com bons acessos e infra-estruturas, de acordo com os programas funcional e espacial já revistos em função das exigências como centro de referência nacional; terá uma área útil de 8400 m2 e uma área bruta de 9250 m2.
vi. Estima-se um investimento de 26 milhões de euros para o edifício e instalações e de 15 milhões de euros para o equipamento, incluindo os sistemas de informação; o investimento em equipamento é incrementa12, de acordo com o aumento previsto para a capacidade utilizada. Os promotores contribuem com, pelo menos, 25% do capital investido. O Biotério Central será um importante factor de desenvolvimento regional e local, quer directamente pela criação de emprego e pela formação de mão-de-obra, quer indirectamente pela promoção de empresas que actuam a montante e a jusante da cadeia de valor. Custo

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