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3 | II Série B - Número: 138 | 5 de Junho de 2010

As consequências desta dramática atitude causadora de mortes e de dezenas de feridos civis são várias.
Desde logo, põe em causa o processo de paz israelo-palestiniano e, genericamente, descredibiliza política e diplomaticamente o Estado de Israel; abala a segurança internacional ao acentuar a instabilidade políticomilitar naquela área; sustenta uma rejeição alargada da política conduzida por Israel relativamente ao povo palestiniano e, em especial, ao bloqueio à faixa de Gaza.
Neste enquadramento, o Grupo Parlamentar do Partido Socialista condena vivamente o feroz e mortífero ataque desferido pelas forças israelitas contra a frota humanitária que se dirigia à faixa de Gaza com o objectivo de minorar as dramáticas condições de vida em que se encontram as populações que aí residem, na sequência do bloqueio imposto pelo Estado de Israel, e manifesta o seu apoio à Declaração do Conselho de Segurança das Nações Unidas no sentido de exigir um imediato inquérito imparcial, credível e transparente, conforme aos critérios internacionais, à dramática, sangrenta e inaceitável ocorrência registada.

Assembleia da República, 2 de Junho de 2010 Os Deputados do PS: Francisco de Assis — Afonso Candal — Maria de Belém Roseira — Rui Pereira — Nuno Araújo — Miguel Laranjeiro — João Paulo Correia — Manuela Melo — António Gameiro — Miguel Freitas — Ana Paula Vitorino — Marcos Sá.

——— VOTO N.º 47/XI (1.ª) DE CONDENAÇÃO PELO ASSALTO DE FORÇAS ESPECIAIS ISRAELITAS À FROTA DA LIBERDADE — EMBARCAÇÕES COM AJUDA HUMANITÁRIA QUE SE DIRIGIAM PARA A FAIXA DE GAZA

A brutalidade do ataque desferido por forças israelitas contra uma pequena frota de ajuda humanitária a Gaza, em águas internacionais entre Chipre e Gaza, chocou e indignou o mundo.
A não conformidade do Estado de Israel às normas do Direito Internacional e a ofensa ao princípio da proporcionalidade provocaram uma onda de revolta, um pouco por todo o mundo, que se traduziu em manifestações de condenação em múltiplas cidades nos vários continentes e a reunião imediata do Conselho de Segurança das Nações Unidas a que se seguirá, a pedido das autoridades turcas, uma reunião da Aliança Atlântica, para além da chamada dos respectivos Ministérios dos Negócios Estrangeiros dos Embaixadores de Israel em variadíssimas capitais.
As consequências desta dramática atitude causadora de mortes e de dezenas de feridos civis, são várias.
Desde logo, põe em causa o processo de paz israelo-palestiniano e, genericamente, descredibiliza política e diplomaticamente o Estado de Israel; abala a segurança internacional ao acentuar a instabilidade políticomilitar naquela área; sustenta uma rejeição alargada da política conduzida por Israel relativamente ao povo Palestiniano e em especial ao bloqueio à faixa de Gaza.
Neste enquadramento, a Assembleia da República condena vivamente o feroz e mortífero ataque desferido pelas forças israelitas contra a frota humanitária que se dirigia à faixa de Gaza com o objectivo de minorar as dramáticas condições de vida em que se encontram as populações que aí residem, na sequência do bloqueio imposto pelo Estado de Israel, e manifesta o seu apoio à Declaração do Conselho de Segurança das Nações Unidas no sentido de exigir um imediato inquérito imparcial, credível e transparente, conforme aos critérios internacionais, à dramática, sangrenta e inaceitável ocorrência registada.

Assembleia da República, 2 de Junho de 2010 Os Deputados: Francisco de Assis (PS) — Afonso Candal (PS) — Bernardino Soares (PCP) — Maria de Belém Roseira (PS) — Rui Pereira (PS) — José Manuel Pureza (BE) — Nuno Araújo (PS) — Miguel Laranjeiro (PS) — João Paulo Correia (PS) — Manuela Melo (PS) — António Gameiro (PS) — Miguel Freitas (PS) — Eduardo Cabrita (PS) — Ana Paula Vitorino (PS) — Marcos Sá (PS) — João Galamba (PS) — Heloísa Apolónia (Os Verdes).

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