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25 | II Série B - Número: 067 | 18 de Dezembro de 2010

Repensar o desenvolvimento desta região, implica respeitar as suas características e fomentar a Cultura do Respeito pela sua Paisagem, de reconhecido valor Ecológico. Implica respeitar a sua identidade. Implica o respeito pela nossa memória colectiva! Implica, sobretudo, o respeito pela memória dos nossos avós e o respeito pela nossa própria dignidade! Reabrir a Linha até Bragança? É, talvez, um sonho ambicioso, como o foi há 100 anos! E hoje? Haverá Homens com a mesma capacidade de sonhar e de realizar? E de ir mais longe? Continuá-la até Duas Igrejas? Completar o circuito na região? E porque não, ligá-la a Puebla de Sanábria? Há ou não a possibilidade de nos juntarmos, nós e outros, em Associação Internacional de Preservação de Vias Estreitas? A nível europeu, há ou não financiamentos para o restauro e a preservação destas Linhas Férreas? Todos conhecemos como os Comboios Históricos são acarinhados por todo o mundo. Porque não, os nossos Comboios? Porque não a nossa Linha? Querem afogá-la? Querem afogar os Transmontanos? Que representantes temos nós? Que estratégias? Que Políticas?... que apostam no cimento e no negócio privado a troco de nada? Não! Será que não servem para nos defender? Não nos calaremos mais! Por isso, vimos, por este meio, mui respeitosamente, apelar a V. Ex.ª, Sr. Presidente da Assembleia da República, se digne dar conhecimento aos Srs. Deputados, nossos representantes, para que providenciem e olhem com olhos de ver para os nossos anseios e nos dêem as respostas há tanto esperadas: Solicitamos que toda a linha seja restaurada e reaberta à circulação, que nela sejam aplicados todos os esforços, que a linha seja reposta com toda a qualidade, para que não mais ocorram tragédias, para que possamos deslocar-nos com prazer, tranquilidade e segurança. Um país de progresso, não pode ser uma manta de retalhos! Devolvam-nos aquilo a que temos direito! Afinal, este trabalho de reposição e de reabertura da Linha TUA — BRAGANÇA, não se compara com outros, já realizados no País, nem a nível de custos, que serão baixos, nem a nível de vantagens, quer para os residentes quer para os visitantes, que serão incalculáveis, num futuro muito próximo.
Alienar o Património é crime! Bater-nos-emos para que isso não aconteça! Por isso, aqui estamos, porque valores mais altos se levantam, porque Trás-os-Montes tem carácter, tem História, tem Homens e Mulheres que erguem a Voz pelas suas crianças a quem é preciso encorajar e dar condições para viver aqui.
TRÁS-OS-MONTES tem Alma que palpita em TODOS NÓS!

13 de Agosto de 2010.
A primeira subscritora, Graciela de Lurdes Azevedo Ferreira Nunes.

Nota: Desta petição foram subscritores 4650 cidadãos.
A Divisão de Redacção e Apoio Audiovisual.

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