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3 | II Série B - Número: 053 | 24 de Setembro de 2011

menção honrosa, e 10 anos depois vence o Prémio Artes Gráficas na Bienal de Artes de S. Paulo, com ilustrações do romance Aparição.
Nos anos 60 Júlio Resende alargou o seu interesse a projectos de decoração e arquitectura, colaborando na decoração do Palácio da Justiça de Lisboa, para onde realizou seis painéis. No Porto criou dois painéis cerâmicos para o Hospital de São João, para além do iconográfico painel de azulejos «Ribeira Negra», instalado perto do tabuleiro inferior da Ponte de D. Luís I.
Júlio Resende foi nomeado membro da Academia Real das Ciências, Letras e Belas-Artes Belgas em 1972 e em 1982 recebeu as insígnias de Comendador de Mérito Civil de Espanha, atribuídas pelo Rei de Espanha.
Foi ainda distinguido com o Prémio AICA (Associação Internacional de Críticos de Arte) em 1985.
Fundou «O Lugar do Desenho», Fundação Júlio Resende em Valbom, Gondomar, onde a sua obra e memória são lembradas e preservadas.
«Mas eu queria, efectivamente, ser pintor!», esta sua frase revela a mais sincera expressão da pureza deste grande artista português, deste ser humano de enorme grandeza interior, que manteve, até ao fim, a capacidade de se deslumbrar com o mundo e de o perpetuar nas telas que marcam, para sempre, o século XX em Portugal.
É esta herança e este criador que hoje queremos aqui honrar, com um sentido voto de pesar, a que se associam todos os grupos parlamentares representados na Assembleia da República.

Palácio de São Bento, 22 de Setembro de 2011 Os Deputados: Maria Gabriela Canavilhas (PS) — Carlos Zorrinho (PS) — João Oliveira (PCP) — Miguel Tiago (PCP) — Margarida Almeida (PSD) — Conceição Bessa Ruão (PSD) — Maria de Belém Roseira (PS) — António José Seguro (PS) — Catarina Martins (BE) — José Ribeiro e Castro (CDS-PP) — Luís Menezes (PSD) — Luís Montenegro (PSD) — Amadeu Soares de Albergaria (PSD) — Heloísa Apolónia (Os Verdes).

——— VOTO N.º 17/XII (1.ª) DE CONGRATULAÇÃO PELO AVANÇO NEGOCIAL DO PROCESSO ISRAELO-PALESTINIANO

О ano de 2011 trouxe expectativas imensas relativamente ao progresso na resolução do conflito israelo palestiniano. Foi também um ano de grandes transformações, particularmente nos países que conheceram as revoluções da Primavera Árabe.
Entre 2009 e 2010 foram várias as entidades a colocar o ano de 2011 como o da criação do Estado da Palestina. Foi o caso das Nações Unidas, do Quarteto para a Paz no Médio Oriente, da União Europeia e até dos Estados Unidos.
O Quarteto para a Paz no Médio Oriente manifestou, numa declaração de 21 de Setembro de 2010, o seu total apoio ao reinício das negociações entre israelitas e palestinianos, de forma a que todas as questões pudessem estar resolvidas no prazo de um ano e daí resultasse o fim da ocupação dos territórios iniciada em 1967 e «a criação de um Estado Palestiniano independente, democrático e viável, lado a lado e em paz e segurança com Israel e os seus vizinhos».
Os termos desta declaração são retomados numa Resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas, de 18 de Janeiro deste ano. Estes mesmos propósitos são igualmente afirmados nas conclusões do Conselho de Ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia de 13 de Dezembro de 2010, na sequência das Conclusões do Conselho Europeu de Dezembro de 2009.
A União Europeia, um dos principais financiadores da Palestina, apoiou entusiasticamente o Plano do Primeiro-Ministro Saiam Fayyad para a construção de instituições sólidas, capazes de cumprir a sua missão num Estado independente e autónomo. Os objectivos desse plano, que culminaria em 2011, foram entretanto concretizados com sucesso.
Igualmente relevantes foram as declarações de esperança do Presidente Obama que, em Setembro de 2010, disse nas Nações Unidas que era necessário, «desta vez, fazer apelo àquilo que de melhor há em nós.
Se o fizermos, quando voltarmos aqui no próximo ano, poderemos ter um acordo que levará a um novo membro das Nações Unidas. Um Estado da Palestina independente e soberano vivendo em paz com Israel».

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