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4 | II Série B - Número: 056 | 10 de Dezembro de 2012

Feydeau, Skármeta, Peter Shaffer e Nick Dear, mas também Almeida Garrett, Gil Vicente e Raul Brandão, entre muitos outros. Fez também uma incursão na encenação de ópera, em 2008, com La Clemenza di Tito, de Mozart, para o Teatro Nacional de São Carlos, e é autor de diversos textos para teatro, bem como de conferências e ensaios, tendo estado à frente de vários cursos de teatro e tendo dirigido, até ao fim, a revista de teatro Cadernos e a coleção de Textos d’Almada.
Comunista, membro do Partido Comunista Português, entendia a intervenção social como indissociável da intervenção cultural e, por sua vez, ambas indissociáveis da transformação da sociedade.
Um homem reconhecido pelas instituições, distinguido com a Medalha de Ouro de Mérito Cultura do Concelho de Almada, a Medalha de Mérito Cultural do Ministério da Cultura, e Mérito Distrital do Governo Civil de Setúbal, além de condecorado pelo Governo francês com o grau de Cavaleiro da Ordem de Artes e Letras e pelo rei de Espanha com a Comenda de Ordem de Mérito Civil, mas, acima de tudo, reconhecido pelo público que fielmente demonstrou que não só a qualidade, como a constância, se tornam elementos fundamentais da elevação da consciência cultural de um povo.
O desaparecimento deste destacado homem de teatro constituiu uma perda irreparável para a cultura portuguesa: Portugal perde um dos seus mais prestigiados encenadores e um protagonista ativo — na teoria e na prática — do movimento de renovação do teatro, ocorrido no período que antecedeu e que se sucedeu ao 25 de Abril.
A Assembleia da República expressa à família de Joaquim Benite, à sua casa, a Companhia de Teatro de Almada e o Município de Almada, bem como ao seu partido, o Partido Comunista Português, sentidas condolências.

Assembleia da República, 6 de dezembro de 2012.
Os Deputados: Jerónimo de Sousa (PCP) — Bruno Dias (PCP) — José Alberto Lourenço (PCP) — Miguel Tiago (PCP) — João Ramos (PCP) — João Oliveira (PCP) — Rita Rato (PCP) — Rui Jorge Santos (PS) — Odete João (PS) — Eurídice Pereira (PS) — Inês de Medeiros (PS) — Carlos Enes (PS) — Maria Helena André (PS) — Miguel Laranjeiro (PS) — Nuno Filipe Matias (PSD) — Luís Montenegro (PSD) — Emídio Guerreiro (PSD) — Nilza de Sena (PSD) — Laurentino Dias (PS) — Maria Conceição Pereira (PSD) — Heloísa Apolónia (Os Verdes) — Ana Sofia Bettencourt (PSD) — João Semedo (BE) — Pedro Filipe Soares (BE) — Catarina Martins (BE) — Pedro do Ó Ramos (PSD) — Maria das Mercês Borges (PSD) — Paulo Pisco (PS) — Jorge Lacão (PS) — Nuno Magalhães (CDS-PP) — Mendes Bota (PSD) — Bruno Vitorino (PSD) — António Filipe (PCP) — Bernardino Soares (PCP) — Jorge Paulo Oliveira (PSD) — Ferro Rodrigues (PS) — Carlos Zorrinho (PS) — António Braga (PS) — Alberto Martins (PS) — Acácio Pinto (PS) — Jorge Fão (PS) — Nuno Sá (PS) — mais 2 assinaturas ilegíveis.

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VOTO N.º 88/XII (2.ª) DE CONGRATULAÇÃO PELO RECONHECIMENTO À PALESTINA DO ESTATUTO DE ESTADO OBSERVADOR DAS NAÇÕES UNIDAS

O Processo de Paz do Médio Oriente e a questão da Palestina sempre ocuparam lugares centrais na Política Externa Portuguesa e constituíram parte fundamental da agenda política nacional para a região e para a paz mundial.
A adoção da solução de dois estados, peça central do Roteiro para a Paz das Nações Unidas, foi acolhida e promovida por Portugal, que diligenciou de forma constante nesse sentido, quer na ONU, quer na União Europeia, quer noutros fóruns regionais.
No passado dia 29 de Novembro, a Palestina foi admitida — com 138 votos a favor, incluindo o de Portugal — como Estado Observador na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas. Esta votação expressiva traduz o reconhecimento da solução de dois Estados como a única via para a paz, segurança e prosperidade dos povos palestiniano e israelita, e para a estabilidade da região. Encarando esta alteração de

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